Praias de Portugal
Região Centro
“Batida do grande mar, tendo á direita a bonançosa bahia de Buarcos e á esquerda os rochedos em que assenta o castelo da Santa Catharina, que defende a foz do Mondego, a villa da Figueira offerece aos banhistas incomparaveis condições.”
— Ramalho Ortigão em As praias de Portugal. Porto : Livraria Universal, 1876 (página 107)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/01-01_CFT164.040051_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/01-02_CFT164.052677_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/01-03_CFT164.052675_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/01-04_CFT003.030890_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/01-05_CFT164.021207_1000x1000.jpg)
“S. Pedro de Moel, na orla do Pinhal de Leiria. Pequena povoação exclusivamente de banhistas, abandonada no inverno, habitada durante a estação de banhos por pessoas da Marinha-Grande ou de Leiria.”
— Ramalho Ortigão em As praias de Portugal. Porto : Livraria Universal, 1876 (página 113)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/02_CFT164.023087_1000x1000.jpg)
“Nazaré, vila de 6918 habitantes, sede de concelho, importante centro piscatório e uma das mais belas e frequentadas praias de Portugal. Concorrem a ela, além de algumas famílias de Lisboa e outros pontos do País, os habitantes do distrito de Leiria e Ribatejo. É boa estação estival; a temperatura média não excede os 20°.”
— Silva Teles em Guia de Portugal. Extremadura, Alentejo, Algarve. Lisboa : B.N., imp. 1927 (página 641)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-01-01_CFT003.010374_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-01-02_CFT164.024522_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-01-03_CFT164.024532_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-01-04_CFT164.024533_1000x1000.jpg)
“A Praia da Nazaré aninha-se numa enseada em meia lua, limitada ao N. pelo áspero promontório do Sítio e ao S. pelos areais que orlam a serra da Pescaria (praia do Sul). Muito mais bela do que outras praias do País de mais nomeada (…) É preciso ir à Ericeira ou às praias «mediterrânicas» da península de Setúbal para encontrar um mar cujo azul rivalize com o seu.”
— Silva Teles em Guia de Portugal. Extremadura, Alentejo, Algarve. Lisboa : B.N., imp. 1927 (páginas 641-642)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-02-01_CFT003.011791_1200x1800.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-02-02_CFT164.024577_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-02-03_CFT164.055570_2400x1600.jpg)
“Situada a breve distância das Caldas da Rainha a praia da Nazareth, assim como a de S. Martinho do Porto, convida naturalmente as pessoas que fazem uso das águas sulphureas (…) A praia propriamente dita, o logar dos banhos, fica entre a villa da Pederneira, situada n’um alto e o sítio da Nazareth que se eleva em outro alto.”
— Ramalho Ortigão em As praias de Portugal. Porto : Livraria Universal, 1876 (página 99)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-03-01_CFT003.010302_1200x1800.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-03-02_CFT164.055569_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/03-03-03_CFT164.075664_2400x1600.jpg)
“A concha de S. Martinho, considerada como o acidente litoral mais pitoresco de toda a Península, é uma bacia marítima de forma regularmente elíptica (1800 por 400m), com o eixo maior orientado de NE. para SO (…) A beleza das suas condições naturais, que, no género, só tem paralelo na praia espanhola de S. Sebastião (…) fazem de S. Martinho um dos mais belos trechos do litoral português.”
— Nicolau Bettencourt em Guia de Portugal. Extremadura, Alentejo, Algarve. Lisboa : B.N., imp. 1927 (página 606)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/04_CFT164.023085_1000x1000.jpg)
“Santa Cruz, meia legua ao norte do Sizandro [sic], a duas léguas de Torres.”
— Ramalho Ortigão em As praias de Portugal. Porto : Livraria Universal, 1876 (página 112)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-01-01_CFT003.051490_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-01-02_CFT003.051494_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-01-03_CFT164.101471_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-01-04_CFT164.101472_1000x1000.jpg)
“É uma belíssima Praia, pela expensão do areal, o pitoresco dos rochedos, a tranquilidade do sítio, a largueza dos horizontes, a excelência das águas.”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Extremadura, Alentejo, Algarve. Lisboa : B.N., imp. 1927 (página 552)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-02-01_CFT164.050657_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-02-02_CFT164.050658_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-02-03_CFT003.051801_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-02-04_CFT164.16367_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-02-05_CFT164.101475_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/05-02-06_CFT164.101473_1000x1000.jpg)
Área Metropolitana de Lisboa
“A Ericeira, vila de 2651 habitantes, do concelho de Mafra é uma linda praia de mar muito azul, onda alterosa, larga orla de arribas e o ar mais salino porventura de todas as praias portuguesas (…) E nos dias mais luminosos, a cor das águas chega a atingir o azul-turquesa.”
— Raul Lino em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (página 553)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/06-01-01_CFT164.023613_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/06-01-02_CFT164.023627_1000x1000.jpg)
“A Ericeira (…) Fica a sete leguas de Lisboa e tem cêrca de 700 fogos. (…) Para o norte da cappela [de Santo António] ha uma praia de banho, para o sul ha outra. (…) A praia do sul, perfeitamente abrigada por uma cortina de rocha que a rodeia como um biombo é a mais agradavel (…)”
— Ramalho Ortigão em As praias de Portugal. Porto : Livraria Universal, 1876 (página 92)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/06-02-01_CFT164.053144_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/06-02-02_CFT164.053167_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/06-02-03_CFT164.075750_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/06-02-04_CFT164.053145_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/06-02-05_CFT164.053147_2400x1600.jpg)
Praia das Maçãs “(…) onde desagua o rio do mesmo nome num areal fortemente batido pelas ondas. A praia, de fundo arenoso, estende-se num comprimento de 500m. Abrigada dos ventos S. e SE., é uma esplêndida estação de Inverno. De Verão dominam os ventos N. e NE.”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (páginas 545-546)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/07_CFT164.023508_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/08_CFT003.003187_2400x1600.jpg)
“Logo na fenda em que desemboca a estrada, a Praia da Adraga, com um côncavo dourado de areia entre dois morros formidáveis. De um destaca-se uma pedra enorme caída no mar e o outro parece um monstro petrificado. O que aqui é interessante é o contraste entre as falésias cortadas a pique e a areia onde o mar banzeiro se espraia.”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (página 543)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/09-01_CFT164.023475_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/09-02_CFT164.101070_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/09-03_CFT164.101899_2400x1600.jpg)
“(…) Na Praia do Guincho, enseada imponente, de mar de um azul extraordinário junto às rochas escarpadas, fechada ao N pela encosta da serra (…)”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (página 604)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/10-01_CFT003.009251_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/10-02_CFT003.009252_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/10-03_CFT164.024924_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/10-04_CFT164.056407_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/10-05_CFT164.050555_2400x1600.jpg)
“Mont’ Estoril is an ideal place for rest and repose, especially to those who have overworked themselves, for there they will sleep better than at most other places.”
— Daniel Gelásio Dalgado em The climate of Lisbon […] : Mont’Estoril, on the Riviera of Portugal, and Cintra. London : H. K. Lewis, 1906 (página 26)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-01-01_CFT003.081425_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-01-02_CFT164.071425_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-01-03_CFT164.071304_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-01-04_CFT164.100334_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-01-05_CFT164.001783_2400x1600.jpg)
“Estamos na região dos Estoris, estações balneares e estações de Inverno, já com pretensões a paragens civilizadas e com mimos de conforto e vegetação, e cuja fiada de vivendas, hóteis, casinhas rústicas ou palácios constitui a única estância cosmopolita que temos entre nós. Começa aqui, propriamente, a Riviera portuguesa – a Enseada azul. De facto, os olhos mergulham num deslumbrante azul, e o mar toma a cada momento tonalidades incomparáveis.”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (página 594)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-02-01_CFT164.052887_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-02-02_CFT164.052892_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-02-03_CFT164.052896_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-02-04_CFT164.052901_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-02-05_CFT164.071298_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-02-06_CFT164.024952_1000x1000.jpg)
“Continuando a nossa excursão, temos em breve um belo panorama para o Monte Estoril, emoldurado numa cinta de pinheirais.”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (página 596)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-03-01_CFT164.024945_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-03-02_CFT164.024947_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-03-03_CFT164.024948_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-03-04_CFT164.052888_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-03-05_CFT164.071302_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/11-03-06_CFT164.100320_1000x1000.jpg)
São João do Estoril “(…) é, por ora, apenas a ante-sala das estâncias de luxo e cosmopolitismo que são já, mais ou menos, os outros Estoris. A linha da costa é interessante, com os seus aglomerados pitorescos de rochas, que lembram edifícios destruídos; mas as suas casinhas minúsculas e pretensiosas não primam pelo gosto, e foram crismadas quase todas com nomes ridículos.”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (página 596)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/12_CFT164.052903_2400x1600.jpg)
Praia da Parede “(…) outra praia, a mais frequentada da linha depois de Cascais, Estoris e Paço de Arcos”.
— Aquilino Ribeiro em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (página 593)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/13-01_CFT164.052904_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/13-02_CFT164.161476_2400x1600.jpg)
Praia de Carcavelos “(…) outra pequena praia de banhos, esta já em pleno Atlântico”.
— Aquilino Ribeiro em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (páginas 592-593)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/14-01_CFT164.043518_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/14-02_CFT164.023554_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/14-03_CFT164.023528_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/14-04_CFT164.023529_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/14-05_CFT164.023548_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/14-06_CFT164.056447_2400x1600.jpg)
“Sesimbra, (…) bonita praia situada numa angra exposta ao S., abrigada dos ventos de todos os quadrantes menos o do meio-dia (…) as suas condições naturais são magníficas; a extensão da praia regula por 100m e o fundo é de areia fina.”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (página 614)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/15_CFT164.000366_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/16_CFT164.000390_2400x1600.jpg)
“O Portinho da Arrábida, engastado como uma explêndida jóia entre a enorme escarpa aguda e uma enseada de águas plácida dum admirável azul mediterrâneo, dá logo ao abordar-se uma impressão de rara beleza penetrante (…) Há ali um golfozinho de líquida safira que perturba; e para Este desdobra-se a amplidão luminosa da baía, azul de águas profundas, douradas das flavas areias (…)”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Generalidades, Lisboa e arredores. Lisboa : B.N., imp. 1924 (página 656)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/17-01_CFT164.052811_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/17-02_CFT164.052812_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/17-03_CFT164.101553_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/17-04_CFT164.101554_1000x1000.jpg)
Regiões Alentejo e Algarve
Sines “Isolada do mundo, perdida no imenso areal da duna, servida por estradas completamente arruinadas, sem os hotéis e os casinos exigidos pelo conforto e pela moda, ainda selvagem e um tanto áspera, não admira que esta magnífica praia não haja sido eleita como mansão do turismo (…) E todavia poucas praias do País se lhe podem pôr a par no profundo azul das águas e na largueza difusa do horizonte que os seus alcantis dominam.”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Extremadura, Alentejo, Algarve. Lisboa : B.N., imp. 1927 (página 11)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/18_CFT003.011788_2400x1600.jpg)
“Alvor fica próximo da foz do rio do mesmo nome, com uma pequena praia frequentada pelos serranos de Monchique. Evidentemente, não há distracções, a água é má e as casas não se alugam mobiladas”.
— Raul Proença em Guia de Portugal. Extremadura, Alentejo, Algarve. Lisboa : B.N., imp. 1927 (página 280)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/19_CFT164.020417_2400x1600.jpg)
“Praia da Rocha, larga varanda aberta dum lado para o deslumbramento do oceano e do outro para o azulado vulto de Monchique (…) Se há talvez exagero em chamar-lhe a mais bela praia de Portugal, é, porém, uma das mais extensas e mais planas, a de areia mais fina e mais doirada, e, pelo desenho e colorido dos leixões e dos fraguedos, certamente a mais estranhamente decorativa.”
— Raul Proença em Guia de Portugal. Extremadura, Alentejo, Algarve. Lisboa : B.N., imp. 1927 (página 274)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/20-01_CFT003.002989_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/20-02_CFT164.024802_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/20-03_CFT164.024805_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/20-04_CFT164.024806_1000x1000.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/20-05_CFT164.055827_2400x1600.jpg)
![](https://cdn.gulbenkian.pt/wp-content/uploads/sites/14/2023/11/20-06_CFT164.024804_1000x1000.jpg)
Fotografias com história
As fotografias dos Estúdios Mário e Horácio Novais oferecem memórias de tempos passados, em Portugal e no estrangeiro, do quotidiano e de grandes momentos históricos, paisagens, arquitetura, personalidades e muito mais.