Marcelino Sambé
Marcelino, o Especial
Foi num dia perfeitamente comum na EADCN (Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional) – um tanto mais vibrante que o normal por serem os primeiros dias do período – que, há 27 nos, descobri que “o extraordinário” existe. Vi um miúdo a saltitar pony trotes de pé descalço, no meio de tantos outros colegas de 1º ano. Não foi a falta de sapatilhas que me cativou: foi aquele sorriso e aquele olhar. O maior e o mais brilhante! E tive a certeza de estar perante um ser especial e iluminado. É assim que defino o Marcelino. Um bailarino generoso, humilde, com um talento imensurável. Eleito pelos Deuses para transmitir aquilo que à Dança compete: felicidade, sublimação e verdade! Tenho-o no coração, para sempre…
Catarina Moreira
(Professora da Escola Artística de Dança do Conservatório Nacional)
From The Royal Ballet with Love
Tem sido uma grande alegria fazer parte do percurso do Marcelino, de jovem estudante na Royal Ballet School, a bailarino principal da Royal Ballet Company. Ao longo deste tempo, ele desenvolveu uma técnica deslumbrante que, aliada à sua imensa vitalidade, o tornam um artista de exceção. O Marcelino envolve-nos profundamente nas emoções que está a representar enquanto dança, transmitindo-nos algo completamente genuíno. Fora do palco, o Marcelino é uma pessoa afetuosa e extremamente humana sendo um elemento essencial da Royal Ballet Company, bem como um modelo extraordinário para qualquer jovem bailarino.
Kevin O’Hare
(Diretor, The Royal Ballet)
Bon-Vivant
Quem conhece o Marcelino sabe que ele é um ser de luz e de muito amor para com os que lhe são mais próximos. Alguém com uma força e inteligência dignas de admiração. Força pela sua persistência e capacidade de ver o lado positivo em qualquer situação. E inteligência, talvez a sua maior qualidade, na maneira como soube gerir a sua carreira, de forma a “encarrilar” todos os pontos até chegar onde chegou. O Marcelino é um deslumbrado, no bom sentido da palavra, não com ele próprio, mas com as pessoas que o rodeiam. É um curioso nato. Quer conhecer; quer viver cada momento; quer criar memórias. Um verdadeiro “bon-vivant”. Temos maneiras de ser muito diferentes, mas compreendemo-nos como ninguém. Tenho a maior sorte do mundo em ter tido a oportunidade de “escolher” este meu irmão que hei de admirar e amar para sempre.
Maria Barroso
(Irmã do Marcelino)
Histórias de Bolseiros
Desde 1955, a Fundação Gulbenkian apoiou mais de 30 mil pessoas de todas as áreas do saber, em Portugal e em mais de 100 países. Conheça as suas histórias.