Hotéis

Conheça alguns dos hotéis de luxo, em Portugal, construídos entre as décadas de 1930 a 1960 do século XX, projetados por arquitetos com a colaboração de artistas.
24 out 2023 4 min
Fotografias com história

Hotel Astoria de Monfortinho

(Idanha-a-Nova, Portugal)

Este hotel com 100 quartos foi inaugurado em 1948, projetado pelo arquiteto Vasco Lacerda Marques, tinha a classificação “de luxo” e servia as termas de Monfortinho.

Hotel Aviz

(Lisboa, Portugal)

Este belo edifício, projetado pelo arquiteto Miguel Ventura Terra para a família do fundador do jornal O século, José da Silva Graça, ficava situado a meio da avenida Fontes Pereira de Melo.

Foi transformado no mais luxuoso hotel da capital em 1933, tendo sido as suas instalações remodeladas pelo arquiteto Vasco Regaleira.

Demolido em 1962, foi neste hotel que Calouste Gulbenkian viveu os últimos anos da sua vida.

Hotel Cibra

(Estoril, Portugal)

Este hotel foi inaugurado em outubro de 1957, num edifício do arquiteto Filipe Nobre de Figueiredo.

Oferecia 50 quartos, com casa de banho e varanda com vista, distribuídos por seis pisos; no terraço existia uma boîte e no rés-do-chão um snack-bar.

Atualmente é o Hotel Vila Galé Estoril.

Hotel da Nazaré

(Portugal)

Inicialmente inaugurado em junho de 1960, com projeto do arquiteto João Simões, o Hotel da Nazaré – que na publicidade da época aparecia como “o miradouro do oceano” – foi ampliado em 1962, tendo passado a oferecer 78 quartos e 4 apartamentos, na categoria de 3 estrelas.

Os quartos tinham casa de banho, telefone e rádio. No último andar, um terraço permitia aos hóspedes admirar a paisagem.

Ainda continua a funcionar.

Hotel Estoril-Sol

(Cascais, Portugal)

Demolido em 2007, o Estoril-Sol foi inaugurado com pompa e circunstância em janeiro de 1965.

A sua construção – projeto do arquiteto Raul Tojal – durou cerca de 4 anos e meio e foi à época o maior e mais moderno hotel nacional, com 350 quartos, distribuídos por 21 pisos, uma garagem para 200 carros, cabeleireiro, ginásio, sala de bowling, restaurante panorâmico e uma piscina olímpica exterior.

Na decoração dos interiores cujo plano decorativo esteve a cargo de José Espinho, colaboraram, entre outros, Manuel Lapa (vitrais), Maria Keil (tapeçaria), Cecília de Sousa (cerâmica) e Oskar Pinto Lobo (pintura).

Hotel Rex

(Lisboa, Portugal)

Este hotel abriu as suas portas em 1960, na rua Castilho. Com seis pisos, oferecia 40 quartos, com casa de banho privativa e seis suites.

O bar e um dos restaurantes ficavam no último piso, com vista sobre a cidade. À entrada, recebiam os hóspedes duas “Varinas de Lisboa”, trabalho do escultor Lagoa Henriques.

Hotel Ritz

(Lisboa, Portugal)

Inaugurado em 1959, o Ritz cumpria um sonho antigo de dotar a capital de um moderno hotel, capaz de rivalizar com os melhores a nível internacional.

A cerimónia de inauguração contou com alguns convidados internacionais ilustres, como o rei Humberto de Itália, os condes de Barcelona e os príncipes de Saboia, para além, claro, de membros do governo, embora a ausência de Salazar não tenha passado despercebida.

O autor do projeto, que levou 7 anos a concluir-se, foi o arquiteto Pardal Monteiro, que faleceu em 1957 não vendo, por isso, o “seu” hotel concluído.

Na decoração dos interiores colaboram vários artistas como Almada Negreiros, Lino António, Carlos Botelho, Martins Correia e Lagoa Henriques.

Palace Hotel da Curia

(Anadia, Portugal)

Se o seu projeto inicial (1913-1915) teve a autoria dos arquitetos Deolindo Vieira e Rafael Duarte de Melo, a fisionomia arquitetónica do Palace Hotel da Curia deve-se à remodelação do arquiteto Norte Júnior (1922-1926).

Unidade hoteleira de luxo, tinha barbeiro, manicura, capela, garagem, salão de festas com capacidade para 600 pessoas e uma piscina de dimensões olímpicas, inaugurada em 1934, com projeto do arquiteto Raul Martins.

Palace Hotel do Bussaco

(Mealhada, Portugal)

O Palace Hotel está instalado num belo edifício neomanuelino, que data de 1888, projetado pelo arquiteto e cenógrafo italiano Luigi Manini para ser residência de veraneio da família real.

Posteriormente, teve também intervenções dos arquitetos Nicola Bigaglia e Norte Júnior.

Na decoração dos interiores trabalharam artistas como Jorge Colaço (azulejaria), António Ramalho, Carlos Reis, João Vaz (pintura) e Costa Mota Sobrinho (escultura).

Série

Fotografias com história

As fotografias dos Estúdios Mário e Horácio Novais oferecem memórias de tempos passados, em Portugal e no estrangeiro, do quotidiano e de grandes momentos históricos, paisagens, arquitetura, personalidades e muito mais.

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