O Prémio Calouste Gulbenkian foi este ano atribuído ao escritor, ensaísta, pedagogo e humanista Amin Maalouf, um dos pensadores mais influentes do mundo árabe que, como Calouste Gulbenkian, pertence simultaneamente aos mundos europeu e árabe e tem apresentado pistas para que ambos possam vivre ensemble. No seu discurso, o presidente do júri, Jorge Sampaio, citou o autor para alertar que, neste momento, “’Não é o desespero que se deve pregar, mas a urgência.’ A urgência de agir enquanto é tempo.”

Quanto aos Prémios Gulbenkian, a APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima foi distinguida, com o Prémio Gulbenkian Coesão e Integração Social; o programa radiofónico 90 segundos de ciência com o Prémio Gulbenkian Conhecimento e o Teatro Metáphora – Associação de Amigos das Artes com o Prémio Gulbenkian Sustentabilidade.

A presidente da Fundação, Isabel Mora, aproveitou a cerimónia de entrega para, entre outras coisas, anunciar a criação de um novo galardão, no valor de um milhão de euros, que será entregue anualmente a partir de 2020: o Prémio Gulbenkian para a Humanidade.

Mudando de assunto, após um concurso de ideias para o alargamento do Jardim Gulbenkian, o júri votou, por unanimidade, pela solução apresentada pelo arquiteto japonês Kengo Kuma e o arquiteto paisagista Vladimir Djurovic. Leia o texto para vislumbrar em que consiste a sua proposta para um Jardim Gulbenkian alargado.

Há ainda uma entrevista com a curadora da convidada de verão, que traz joalharia contemporânea portuguesa para dentro do Museu e outros assuntos a ler, mas deixaremos que os descubra quando estiver a folhear este número da Newsletter.