Sobrelevam as belíssimas Orações Universitárias que ainda hoje têm atualidade; alguns textos didáticos que circularam policopiados, entre os estudantes e internos de Psiquiatria, e cuja reedição se deve à iniciativa do Professor Eduardo Luís Cortesão; alguns escritos do seu trabalho no Ministério da Instrução, e ainda como Diretor do Manicómio Bombarda e como planeador do «Novo Manicómio de Lisboa» (o futuro Hospital de Júlio de Matos, hoje Parque da Saúde), sobre os difíceis problemas da assistência e tratamento dos doentes mentais.

Uma parte do material publicado deve-se à dedicação do enfermeiro F. Palma Santos, que exercia funções de secretariado junto de Mestre Cid e merece ser recordado neste lugar.

Dos seus numerosos apontamentos dispersos publica-se uma página, a título de exemplo grafológico. Como se disse no prefácio do Volume I, não nos foi possível publicar outros apontamentos seus com o nível a que o seu perfeccionismo exigente sempre o obrigou.

Temos notícia de outros textos menores complementares da sua atividade de higienista em Coimbra e de Ministro da Instrução: «Instruções para o Ensino em Classe em Portugal» e «Coimbra. Demografia e Higiene».

Sobre o conjunto da sua obra, melhor do que ninguém escreveu o Professor Sílvio Lima: «A este cientista devo muito sobre a minha formação de psicólogo. Acima de tudo admirei nele a “bélica” coragem pedagógica, o seu “élan” de combatente por uma universidade portuguesa de cariz europeu. Um “Studium Generale” livre. Livre de preconceitos, de tabus, de idolatrias e de fanatismos. Um homem de ontem, que é de hoje e será ainda do futuro.