Projeto de prevenção e rastreio da infeção pelo VIH e outras, e de encaminhamento dos migrantes residentes no Bairro da Mouraria para os serviços competentes. Para além do enfoque na área da saúde, comprovou-se ser essencial uma intervenção de cariz social, para colmatar muitas das dificuldades que estas populações têm e sentem no acesso aos serviços, nomeadamente no apoio à obtenção de documentação e prestações sociais.

Esta resposta foi reconhecida pela população, configurando atualmente um ponto de referência para as pessoas que pretendem fazer rastreios com regularidade e uma nova oportunidade para aqueles que ainda nunca o fizeram. Em 2016, foi implementada uma corte, em parceria com o Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto, para tentar perceber a evolução de comportamentos das pessoas que regressam ao centro.

Este projeto que resulta de uma parceria entre o Grupo Português de Ativistas sobre tratamentos VIH/Sida, a Câmara Municipal de Lisboa e a Fundação Calouste Gulbenkian, estando referenciado como exemplo de boas práticas pela Organização Mundial de Saúde nas últimas guidelines sobre rastreio publicadas por esta organização.