Vem aí mais um Jardim de Verão

Em julho, a Fundação Gulbenkian volta a ser okupada por concertos, poesia, projeção de óperas e filmes de animação, num programa dedicado à Palavra e Música.
25 jun 2018

Piano, ópera, tangos e boleros, jazz, música eletrónica experimental, orquestras e coros, leituras, performances, poesia, conversas, projeção de óperas do Festival de Aix-en-Provence ou de filmes de animação. Há muito por onde escolher, na programação do Jardim de Verão, que começa dia 6 de julho, com um Concerto para Piano e Orquestra, com Mário Laginha acompanhado pela Orquestra Gulbenkian e acaba a 22, com Ana Deus, Capicua, Carlão e Mafalda Veiga, num quarteto criado de propósito para a ocasião.

 

Serão três fins-de-semana com programas variados.

O primeiro, de 6 a 8 de julho, terá uma forte componente de orquestra e coro, com a presença, no Grande Auditório e no Anfiteatro ao Ar Livre, da Orquestra Infantil Geração, da Orquestra Juvenil Geração, do Coro Infantojuvenil da Universidade de Lisboa e dos Picoli Cantori di Torino. E pelo meio, sons e ritmos da América Latina e um concerto performativo a partir de cantos religiosos de vários cantos do mundo.

No segundo fim-de-semana, entre 12 e 15 de julho, caberá à ópera assumir um lugar de destaque. Começa com dois espetáculos do projeto Ópera na Prisão – Só Zerlina ou Così Fan Tutte?, trabalho realizado no âmbito do projeto PARTIS – Parcerias Artísticas de Inclusão Social, que pôs a Orquestra Gulbenkian a tocar Mozart com um conjunto de reclusos do Estabelecimento Prisional de Leiria; seguem-se quatro sessões de cinema de animação, onde a imagem animada se cruza com vários géneros e ritmos musicais (os filminhos foram escolhidos por Fernando Galrito, fundador e diretor do Festival de Cinema de Animação Monstra) e quatro projeções de óperas inéditas do consagrado Festival de Aix-en-Provence.

O último fim-de-semana do Jardim de Verão, de 20 a 22 de julho, muda de ritmo e o palco é dado ao jazz (com a presença de referências da música improvisada portuguesa contemporânea e a estreia, em Lisboa, do violoncelista arménio Artyom Manukyan) e ao Hip Hop (com um quarteto de nomes conhecidos – Ana Deus, Capicua, Carlão e Mafalda Veiga, juntos para o efeito).

 

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