Um acordo para a cooperação científica e clínica

Fundação Gulbenkian e Instituto Ricardo Jorge vão colaborar nos estudos de evolução do SARS-CoV-2 e de resposta do sistema imunitário ao vírus.
Fernando de Almeida, presidente do INSA, e Isabel Mota, presidente da FCG, assinam protocolo de colaboração © Márcia Lessa
21 jul 2021

A Fundação Calouste Gulbenkian, através do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), e o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), celebraram, a 21 de julho, um protocolo de cooperação de âmbito alargado com vista a desenvolver iniciativas no domínio da investigação científica e clínica.

O acordo celebrado prevê, nomeadamente, a colaboração no âmbito do estudo da diversidade genética do novo coronavírus SARS-CoV-2, que o IGC e o INSA têm vindo a desenvolver desde abril de 2020. Um trabalho conjunto que já permitiu a sequenciação de milhares de amostras do SARS-CoV-2, e que se tem revelado essencial na intervenção e definição de políticas de contenção da atual pandemia.

Para a presidente da Fundação Gulbenkian, Isabel Mota, este acordo “constitui mais um passo no movimento que esta pandemia tem fortalecido, que consiste na colaboração reforçada entre instituições científicas, e que permitiu a aceleração das descobertas necessárias ao início do controle da mortalidade por Covid-19, numa demonstração evidente da ligação entre a ciência e a saúde”.

Segundo Fernando de Almeida, presidente do Conselho Diretivo do INSA, “a assinatura deste protocolo vem reforçar a relação de cooperação já existente noutros domínios entre o IGC e o INSA, e no caso específico numa maior capacidade de sequenciação e consequente melhoria da caracterização genética do SARS-CoV-2. Os dados resultantes deste esforço conjunto permitirão um apoio mais robusto e atempado à tomada de decisão em Saúde Pública.”

Intervenção do Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes © Márcia Lessa
Intervenção do Secretário de Estado da Saúde, Diogo Serras Lopes © Márcia Lessa

 

Ao abrigo do protocolo agora firmado, as duas entidades vão colaborar nos estudos de evolução do SARS-CoV-2 e de resposta do sistema imunitário ao mesmo. O IGC já se encontra a seguir cerca de 1800 pessoas vacinadas contra o vírus, dados que serão integrados numa amostra mais alargada que o INSA está a recolher e que será reportado às entidades europeias.

A par destas atividades, mantidas pela urgência atual da pandemia, a cooperação entre o IGC e o INSA será reforçada com o desenvolvimento de outras iniciativas de carácter científico e clínico, designadamente na identificação, proteção e potencial exploração de inovações tecnológicas e de conhecimento científico, na formação pós-graduada e em estágios, e na publicação de trabalhos científicos.

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