Ser ou estar vivo. Eis a questão
A ideia foi lançada há três anos pelo governo de Emmanuel Macron e já começa a fazer parte da agenda anual. Em 2020, é no dia 30 de janeiro que se promove a noite dedicada à discussão, ao debate, à conversa – em suma, à troca de ideias. E o mote para este ano é “Ser e estar vivo” (traduzido do francês Être vivant).
A Noite das Ideias – uma iniciativa do Instituto Francês em Portugal, em parceria com a Fundação Calouste Gulbenkian – contará com uma conferência inaugural de Manuel Sobrinho Simões, médico e investigador português, Prémio Pessoa em 2002 e eleito, em 2015, pela revista britânica The Patologist, o patologista mais influente do mundo.
À conferência inaugural segue-se um conjunto de palestras, diálogos e conversas com dezenas de cientistas, artistas, intelectuais e pessoas com um papel de destaque na sociedade. Embora dedicada a “Ser e estar vivo”, vão ser explorados três subtemas: “Envolvimento dos cidadãos”; “Investigação científica”; e, por fim, “Moral e ética”.
Esta noite replica-se em várias cidades dos cinco continentes, cada uma com a sua programação própria, mas todas sob o mote Être vivant. Mas o que é isso de “Ser e estar vivo”? Qual é o lugar da nossa existência no mundo? Em que medida é que “ser e estar vivo” nos obriga a passar à ação? “Ser e estar vivo” não é também uma forma de agir e comprometer-se, dar um sentido aos nossos atos e à nossa existência?
Poderá debater estas e outras questões na Noite das Ideias. Dia 30 de Janeiro, na Fundação Gulbenkian. A entrada é livre.
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