Reabriu a Galeria de Pintura e Escultura do Século XIX
A galeria de pintura e escultura do século XIX do Museu Gulbenkian reabriu ao público após um curto período de encerramento durante o qual se procedeu a uma ampla reorganização do espaço e redistribuição das obras. O conteúdo não sofreu alteração mas o visitante encontra agora um open space que permite uma visão de conjunto da quase totalidade da coleção exposta.
A galeria abre com um núcleo dedicado à paisagem francesa produzida pelos pintores de Barbizon – Rousseau, Millet, Troyon – que dialoga, num espaço aberto, com esculturas de Dalou, Barye e Carpeaux. Sem nunca se perder uma visão de conjunto, a montagem destaca dois mestres incontornáveis da pintura de paisagem, artistas de eleição na Coleção Calouste Gulbenkian: Jean-Baptiste Camille Corot e Charles-François Daubigny.
No centro da galeria está agora colocada a escultura Jean D’Aire, Burguês de Calais que, a par com outras peças em bronze e mármore de Auguste Rodin e Jean-Baptiste Carpeaux assumem acrescida visibilidade. Obras consagradas de Édouard Manet e Edgar Degas antecedem o núcleo final da galeria, onde predomina a pintura impressionista com composições de Claude Monet e Pierre-Auguste Renoir.
Tratou-se de uma intervenção provisória, com caráter de ensaio para uma remodelação em maior escala agendada para 2017.
A última vez que o Museu realizou obras foi em 2000, tendo sido, na altura, completamente renovado e modernizado. Desde então tiveram lugar intervenções esporádicas em alguns núcleos como o de Arte Egípcia, Marfins, Manuscritos e Pintura Flamenga.
A nova galeria inclui ainda uma mostra de livros da extensa biblioteca de Calouste Gulbenkian.