Protocolo do Capital Natural
O ambiente é uma preocupação crescente para muitas empresas. Por um lado, assumem a sua responsabilidade em garantir que a sua atividade tem um reduzido impacto ambiental; por outro, compreendem que o seu desempenho depende frequentemente da qualidade do ambiente natural.
Algumas empresas, mais inovadoras e visionárias, verificaram que a sua sustentabilidade económica é indissociável da sustentabilidade ambiental, e apostam na redução da utilização de capital natural nos seus processos produtivos, por exemplo através da reutilização de materiais, melhoria da eficiência dos processos produtivos, entre outros.
Para o conseguirem, recorrem ao reporte do capital natural como uma ferramenta de gestão empresarial que lhes permite uma redução de custos significativa e, muitas vezes, um aumento de receitas, enriquece o poder de antecipação face a eventuais riscos operacionais e legislativos, e pode melhorar significativamente a sua imagem corporativa. O reporte do capital natural pelas empresas contribui assim diretamente para melhorar o seu desempenho económico através da melhoria da sustentabilidade ambiental das suas atividades.
No próximo dia 22 de junho, entre as 9:30 e as 12:45, a Fundação Calouste Gulbenkian e o BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável organizam uma sessão de Informação sobre o Protocolo do Capital Natural, na sala 2 da Fundação Calouste Gulbenkian.
Este Protocolo, que é lançado oficialmente em Londres em julho, disponibiliza às empresas um conjunto de ferramentas-padrão mas flexíveis para iniciarem um processo de contabilidade do capital natural, e assim melhorarem a sua sustentabilidade económica e ambiental.
Nesta sessão serão ainda apresentadas as iniciativas e os objetivos da Fundação Calouste Gulbenkian e do BCSD Portugal no âmbito do Capital Natural, dois casos de estudo de sucesso – EDP e The Navigator Company -, e dar-se-á a conhecer o programa de formação dirigido ao setor empresarial sobre o Protocolo do Capital Natural, com o objetivo de acelerar o processo de adoção da contabilidade do capital natural em Portugal.
A entrada é livre mas sujeita a inscrição prévia até dia 15 de junho de 2016:
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