Programa Cidadania Ativa beneficiou mais de 80 mil pessoas
O Programa Cidadania Ativa (2013-2016), financiado pelo Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu (EEA Grants) e gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian, vai apresentar em seminário as conclusões do trabalho para o fortalecimento da sociedade civil em Portugal. Em quatro anos, foram apoiados 113 projetos, em que participaram cerca de 170 ONG e muitas outras organizações, tanto de Portugal como dos países financiadores do Espaço Económico Europeu (Noruega, Islândia e Liechtenstein). Entre 2013 e 2016, foram distribuidos sete milhões de euros, em apoios que beneficiaram diretamente as vidas de mais de 80 000 pessoas por todo o país.
No dia 25 de janeiro às 10:00, no seminário de encerramento, será apresentado um estudo de avaliação independente sobre os resultados do Programa cujos projetos se destinaram a reforçar os valores democráticos e os direitos humanos, a melhorar diretamente a capacidade de atuação das ONG, a aumentar a advocacia e influência sobre as políticas públicas e a fomentar as possibilidades de empregabilidade e inclusão dos jovens.
O livro “Por mais escura que seja a noite… Amanhã é outro dia” será também apresentado no evento. A jornalista Inês Rapazote e o fotógrafo José Carlos Carvalho retrataram o impacto do programa – através de onze dos projetos apoiados – nas vidas de onze pessoas. Os autores irão partilhar as suas impressões com o público, o qual receberá também um exemplar do livro. Este trabalho tem um prefácio de Isabel Mota, onde a administradora afirma: “a Fundação Calouste Gulbenkian tem desde sempre considerado o apoio à qualificação das organizações não-governamentais como uma prioridade para garantir uma Sociedade Civil atuante e autónoma, capaz de congregar esforços de todos os setores da sociedade para a defesa de causas comuns.”
Logo a seguir, neste dia, quatro das ONG promotoras de projetos apoiados pelo programa irão também apresentar as suas opiniões acerca do impacto do mesmo, e debater com a audiência.
O evento de encerramento incluirá ainda uma conferência sobre “Os direitos humanos e a democracia na Europa atual”, com a participação do Representante para a Europa do Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Paul d’Auchamp.