Planeta A
A série Planeta A vai percorrer as problemáticas urgentes e emergentes da sustentabilidade global em nove episódios, de 50 minutos cada, sempre a partir de uma perspetiva portuguesa – cientifica e de caso -, mas reforçada com enquadramento à escala planetária.
Porque as questões da sustentabilidade estão interligadas, a série Planeta A há-de começar nas alterações climáticas e na energia, mergulhará a fundo nos oceanos, seguirá caminho pelas cidades, pela produção e consumo sustentáveis e verificará o estado da qualidade da educação, das instituições democráticas, entre várias outras questões.
O protocolo para a coprodução da série foi assinado hoje pela RTP e pela Fundação Calouste Gulbenkian (FCG). A parceria nasce da preocupação crescente e conjunta em fazer face aos problemas que afligem a sociedade no seu todo, nomeadamente no que diz respeito ao ambiente, à sustentabilidade do planeta e à justiça entre gerações. A FCG e a RTP iniciam assim o desenvolvimento de uma série televisiva documental, de base científica, que retratará as problemáticas, mas que proporá igualmente a reflexão construtiva e construtivista sobre soluções a adotar. “O pensamento, a ação e a comunicação não podem andar separados”, sublinhou Isabel Mota, presidente da FCG, sobre o propósito da série documental vir a contribuir para informar e promover a consciencialização dos públicos sobre estas questões-chave. Partindo de histórias da vida real em Portugal e no mundo, enquadradas cientificamente nas várias latitudes, a série servirá “para que quem tem de tomar decisões as tome de forma certa e informada”, disse José Fragoso, Diretor de Programas da RTP 1.
A série documental, cuja coordenação de realização está a cargo de Jorge Pelicano, adotará uma linguagem transversal e acessível e contará com o ator João Reis como apresentador e mediador dos episódios, fazendo a ponte entre os cientistas e investigadores e a população geral. Os nove temas escolhidos começam nas alterações climáticas/energia e terminam nos oceanos, passando pela pobreza, a qualidade da educação, a água, a inovação, as cidades sustentáveis, a produção e consumo sustentável e as instituições democráticas.
Com esta coprodução, as duas instituições esperam gerar reflexão sobre a urgência e transversalidade destes temas, inspirar a mudança necessária e colocar a ciência ao serviço das pessoas, trazendo os investigadores para fora do laboratório, na tentativa de ser, nas palavras de Gonçalo Reis, Presidente do Conselho de Administração da RTP, “filósofos, amigos e guias dos cidadãos”.
A produção da série estará a cargo da “Até ao Fim do Mundo” (AFM) e ainda não tem data de estreia.