O colecionismo no tempo de Calouste
Nos dias 15 e 16 de fevereiro, especialistas de várias partes do mundo estarão na Fundação Gulbenkian para recordar o que era ser colecionador na primeira metade do século XX.
Em 2019, celebram-se não só os 150 anos do nascimento de Calouste Gulbenkian, mas também 50 anos desde que os edifícios da Sede e do Museu Calouste Gulbenkian (do qual faz parte a Biblioteca de Arte) abriram as portas ao público. Museu e Biblioteca existem graças às coleções cuidadosamente reunidas por Calouste Gulbenkian, conhecido por procurar “only the best”.
Esta conferência procura ir além dos episódios biográficos do colecionador e considerá-lo à luz de um contexto mais alargado. Com seis painéis e uma mesa‑redonda em que se reúnem inúmeros convidados nacionais e internacionais, a conferência prolonga-se ao longo de dois dias. No primeiro dia estará em foco o mundo dos colecionadores, as suas redes de conhecimento e a relação que estabeleciam com as suas coleções, explorando o modo como o seu comportamento reflete o período em que viveram. Jonathan Conlin, Inge Reist (The Frick Collection, Nova Iorque) e Magdalena Bialonowska (Royal Castle in Warsaw – Museum, Varsóvia) são alguns dos convidados que abordarão estes temas.
Já o dia 16 será dedicado ao papel desempenhado pelos museus, os agentes e intermediários e os mercados, com o contributo de convidados como Eloise Donnelly, do British Museum, em Londres, ou Francesco Lovino, do Center for Early Medieval Studies, em Brno, entre muitos outros.
A conferência realiza-se na Sala 1 do Edifício Sede da Fundação. A entrada é livre, sujeita a inscrição prévia para: [email protected]. A conferência será em inglês sem tradução simultânea.
Programa em: gulbenkian.pt/museu