Novas obras na Coleção Moderna

A Fundação Calouste Gulbenkian adquiriu recentemente um conjunto de obras de arte que vai passar a incorporar a Coleção Moderna do Museu. Estão previstas mais aquisições até ao final do ano.
13 nov 2018

Este ano, a Fundação Gulbenkian adquiriu já cerca de meia centena de obras de artistas portugueses: José de Guimarães, Teresa Magalhães, Ernesto de Sousa, Manuel Baptista, Ângela Ferreira, Silvestre Pestana, Manuel João Vieira, Ivo, Fernando Brito, Jorge Barradas, Paulo Catrica, Ana Jotta, Miguel Soares, Luísa Jacinto e Grada Kilomba.

Entre estas obras contam-se, por exemplo, o relevo recortado de Teresa Magalhães e dois trabalhos de José de Guimarães, exibidos na exposição Pós-Pop. Fora do lugar-comum, patente na Galeria Principal da Sede até ao mês passado. Foram também comprados três trabalhos ao artista Kiluanji Kia Henda.

Nos últimos cinco anos, a Fundação despendeu cerca de 2,5 milhões de euros em obras de arte para a sua Coleção Moderna, a larga maioria de artistas nacionais.
Anualmente, a Fundação Gulbenkian destina meio milhão de euros para a compra de obras de arte.

As aquisições dão-se no quadro da sua política institucional de apoio à criação dos mais jovens artistas portugueses. Decorre também de um trabalho de investigação dos curadores da Coleção Moderna do Museu, em conjunto com a direção, que tem procurado identificar e colmatar lacunas na coleção relativamente a artistas e períodos artísticos.
O acervo da Coleção Moderna reúne atualmente cerca de 11 300 peças desde o final do século XXI, séculos XX e XXI de mais de 1200 artistas e, parte dele, encontra-se exposto em permanência no Edifício da Coleção Moderna, sendo apresentado de um modo dinâmico, com renovações frequentes, de modo a possibilitar novas leituras da Coleção.

Como sempre foi prática na instituição, são também adquiridas e, consequentemente, incorporadas na Coleção, obras apresentadas no âmbito da programação de exposições temporárias do Museu Calouste Gulbenkian. É o caso, por exemplo, das obras de André Guedes (exposição Prospecto, Cena III, Intervalo e Cena IV, 2014), Miguel Ângelo Rocha (Antes e Depois, 2015), António Ole (Luanda, Los Angeles, Lisboa, 2016), Manuela Marques (A face escondida do sol, 2017), Maria José Burki (Às Vezes Sombra, às Vezes Luz, 2017) e Emily Wardill (Matt Black and Rat, 2017).

Um grande número de obras ultimamente adquiridas integrou a última apresentação da Exposição Permanente da Coleção Moderna. Atualmente, entre outras, podem ser vistas as pequenas esculturas em bronze de Ana Jotta, Mesa de Claire de Santa Coloma, a escultura Pending de Diogo Pimentão e a obra Floor Painting de Carlos Bunga, adquiridas em 2017, ou ainda a obra Upa! União dos Povos de Angola, de Miguel Palma.

As aquisições são avaliadas por uma comissão consultiva constituída por Raquel Henriques da Silva, Manuel Costa Cabral, Lúcia Almeida Matos e Nuno Faria.

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