Morte de Júlio Pomar
O Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian lamenta o desaparecimento de Júlio Pomar, que a Fundação considera uma referência absoluta na arte portuguesa do século XX, que marcou, ao longo da sua vida, artistas, poetas, escritores e amigos e cuja ausência será difícil de colmatar.
Afirmando que Júlio Pomar “foi e continuará a ser um artista muito especial para a Fundação Calouste Gulbenkian”, Isabel Mota lembra a bolsa atribuída pela Fundação, entre 1964 e 1966, numa altura em que o pintor vivia em Paris, bem como a grande exposição individual que a Fundação lhe dedicou em 1978. São 63 as obras de Júlio Pomar na Coleção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian, entre pintura, desenho, gravura, tapeçaria e um painel de azulejos, que abarcam praticamente todos os períodos artísticos da sua vasta produção.
Diz ainda a presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, que “este legado que é da Fundação, mas também de todos os portugueses, servirá para, juntamente com a Atelier-Museu Júlio Pomar, perpetuar uma memória que continuará sempre connosco”