Maria de Sousa (1939-2020)

O Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian lamenta o desaparecimento, na noite de ontem, da imunologista Maria de Sousa, vítima de Covid-19.
Maria de Sousa © DR
14 abr 2020

Maria de Sousa, Professora Emérita da Universidade do Porto e do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), notabilizou-se pela brilhante carreira académica e científica, nomeadamente na contribuição que deu para a definição da estrutura funcional dos órgãos que constituem o sistema imunitário.

A Fundação Gulbenkian orgulha-se de o nome de Maria de Sousa constar entre os muitos bolseiros de prestígio apoiados pela instituição. Com efeito, entre 1964 e 1968, Maria de Sousa foi bolseira de pós graduação da FCG em Londres, tendo publicado em1966, em duas das mais conceituadas revistas científicas, dois artigos descrevendo descobertas fundamentais na área da Imunologia.

Figura ímpar da ciência em Portugal, prestigiada investigadora, uma das primeiras mulheres portuguesas que viu o seu trabalho reconhecido internacionalmente, Maria de Sousa estendeu ainda o seu extraordinário talento ao desenvolvimento da Ciência em Portugal, onde desempenhou um papel pioneiro e de fundamental importância para toda uma nova geração de cientistas portugueses.

Considerada uma mulher de Ciência, cidadã comprometida com a vida cultural e social do país, poeta e autora de vários textos reunidos recentemente em livro,  reconhecida unanimemente pela sua excecional dimensão humana, o nome de Maria de Sousa ficará para sempre ligado ao progresso que a Ciência conheceu em Portugal nos últimos anos.

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