Mais de 50 mil viram a Pós-Pop
Inaugurada a 20 de abril na Galeria Principal do Edifício Sede da Fundação, a grande exposição dedicada aos desvios da Arte Pop em Portugal e Inglaterra reuniu mais de duas centenas de obras produzidas sobretudo entre 1965 e 1975. Lançando um olhar renovado sobre uma época culturalmente fervilhante, a mostra procurou dar conta do modo como diversos artistas portugueses e ingleses receberam e transcenderam a lição da Pop, afastando-se do lugar-comum proposto por esta linguagem. A exposição encerrou a 10 de setembro.
Estiveram em particular destaque obras de Teresa Magalhães, muitas delas inéditas, bem como de Ruy Leitão, que estudou em Londres com Patrick Caulfield e era considerado um dos seus alunos mais brilhantes. Esculturas inéditas de João Cutileiro e obras de José de Guimarães, realizadas em Angola, fizeram também parte da Pós-Pop. Fora do Lugar-Comum. Outros nomes de artistas portugueses expostos incluíram Clara Menéres, Maria José Aguiar, Fátima Vaz, Ana Vieira, Lourdes Castro, Paula Rego, Ana Hatherly, Eduardo Batarda, Manuel Baptista, António Palolo, Fernando Calhau, Sá Nogueira, Sérgio Pombo, René Bertholo, Nikias Skapinakis e João Abel Manta, entre muitos outros.
Do lado dos artistas ingleses, estiveram ainda presentes nomes fundamentais da cena artística e cultural britânica como Allen Jones, Patrick Caulfield, Jeremy Moon ou Bernard Cohen, com obras que integram a Coleção Moderna e outras vindas das coleções do Arts Council e do British Council de Londres.
Ao longo dos quase cinco meses em que a mostra esteve patente, cerca de 56 mil pessoas visitaram a exposição.