Espanha, República Checa, Bélgica, Alemanha, Reino Unido, Países Baixos, Suíça, Áustria e Estados Unidos: eis os países para onde 25 estudantes portugueses, a frequentar mestrados ou pós-graduações, irão aprofundar a sua formação académica e técnica na vertente de artes visuais (6), teatro (2), dança (3), cinema (4) e música (10).

As Bolsas de Formação em Artes no Estrangeiro são atribuídas para formações com um período mínimo de três meses e até um período máximo de 12 meses, podendo ser renovadas. O apoio inclui uma mensalidade de 1500 € para países da zona euro, ou equivalente para outros destinos; um valor único de 1000 € para despesas de instalação e de 500 € para viagens; e até 5000 € para propinas, pago mediante apresentação de comprovativos.

Apoiando as vertentes das artes visuais, artes performativas, música e cinema, estas bolsas pretendem ainda possibilitar a concretização de projetos formativos, sem obtenção de grau académico, que estimulem a especialização, a formação contínua e a valorização das carreiras profissionais.

Os 25 estudantes selecionados juntam-se assim a centenas de jovens que já usufruíram deste apoio, entre os quais a pianista Marta Mata, a soprano Camila Mandillo, o violoncelista Pedro Massarrão ou o cineasta João Gonzalez.

No dia 21 de julho, reuniram-se na Fundação, num encontro que contou com intervenções do administrador António Cruz Serra e das direções dos Serviços de Bolsas e Música, do Programa Cultura e do Centro de Arte Moderna. Os bolseiros tiveram ainda oportunidade de participar em dinâmicas de networking, partilhando um pouco do seu percurso, as motivações que os levaram a enveredar pela carreira artística e os seus planos de futuro.

No total, com o acréscimo de cinco bolsas atribuídas relativamente ao ano passado, esta iniciativa representa um compromisso total de 903 mil euros para a Fundação Calouste Gulbenkian no próximo ano letivo.