Lisboa Capital Verde Europeia 2020
A esta iniciativa, promovida pela Câmara Municipal de Lisboa, aderiram 200 entidades, com a finalidade de tornar Lisboa uma cidade neutra em carbono até 2050.
Aumentar o número de postos de carregamento de veículos elétricos, disponibilizar mais e melhor parqueamento para bicicletas, instalar equipamentos fotovoltaicos para a produção de energia ou promover a neutralidade carbónica dos eventos: eis algumas das medidas subscritas esta quarta-feira, 29 de janeiro, pela Fundação Calouste Gulbenkian, na cerimónia de assinatura do Compromisso Lisboa Capital Verde Europeia 2020 – Ação Climática Lisboa 2030.
As organizações aderentes comprometem-se a implementar medidas concretas em áreas como a Energia, Mobilidade, Economia Circular, Qualidade do Ar e Ruído ou Eventos Sustentáveis. No caso da Fundação Calouste Gulbenkian, são 24 as medidas a implementar e que visam não só mudanças na própria organização como também mudanças de comportamento por parte dos colaboradores e visitantes.
A assinatura deste acordo é mais um passo no caminho que tem vindo a ser traçado pela Fundação Calouste Gulbenkian rumo a uma sociedade mais sustentável e comprometida com as gerações futuras. Desde 2006 tem obtido uma série de certificações relativas à qualidade do ar ou à eficiência energética do edifício, e nos últimos anos foram introduzidas medidas que levaram a uma maior consciência no consumo de energia, água, plástico, papel ou até alimentação, no âmbito da iniciativa Gulbenkian Sustentável. Esta iniciativa permitiu que, em apenas um ano (2018-2019), fosse eliminada a utilização do plástico descartável, reduzido o consumo de papel, promovida a reutilização de materiais de economato ou disponibilizada uma maior oferta de alimentação sustentável.
Na sequência da parceria estabelecida com a Câmara Municipal de Lisboa, a Fundação Calouste Gulbenkian integrará várias das atividades previstas ao longo do ano na programação da Lisboa Capital Verde Europeia 2020.