Ideias para enfrentar o nosso tempo
Na próxima quinta feira, 31, vai falar-se de resiliência, de dar sentido ao presente, de como dominar o tempo. Vai-se percorrer o mundo da energia e das alterações climáticas, da alimentação do futuro e debater se os robôs sociais são úteis, fúteis ou tóxicos. Vai-se abordar a questão da democracia na era digital, das famílias do presente, a imaginação, a instabilidade e o amor.
Será uma noite para ouvir vozes vindas de fora, como a de Boris Cyrulnik, o neuropsiquiatra francês conhecido pela divulgação, junto do grande público, do conceito de «resiliência», Dominique Wolton, o sociólogo especializado em comunicação, Daniel Borrillo, que se tem dedicado aos direitos fundamentais e às questões de bioética ou Véronique Aubergé, que tem trabalhado sobre a interação dos robôs com pessoas frágeis e isoladas. Mas as vozes mais conhecidas do público português não foram esquecidas, como a do antigo ministro Miguel Poiares Maduro que falará do espaço público do futuro, a investigadora Paula Duque discorrerá sobre inovação e alimentação do futuro, António Costa e Silva, que percorrerá a geopolítica dos recursos ou Sofia Areal e Joaquim Sapinho, que abordarão a instabilidade e o esquecimento, respetivamente.
Muitas outras vozes se juntarão a estas para falar, debater ou conversar com o público (em intervenções, diálogos ou conversas de 20 minutos) sobre como “Enfrentar o nosso tempo”.
A noite contará ainda com música, artes e performances artísticas. E, integradas no evento, as exposições Pose e Variações. Escultura em Paris no Tempo de Rodin e Tudo o que tenho no saco. Eça e Os Maias estarão abertas até à meia-noite.
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