Escola de Verão do Museu Calouste Gulbenkian
A realizar entre 2 e 4 de setembro, com transmissão em live streaming, a iniciativa vai promover a partilha e o debate de experiências e preocupações transversais a museus de todo o mundo como a crescente presença do digital e os desafios lançados pelo contexto de pandemia e pós-pandemia, o papel dos serviços educativos na atualidade, ou ainda a importância da participação e da inclusão de diferentes públicos na programação cultural.
Ao longo de três dias, especialistas e profissionais de museus e instituições culturais internacionais e nacionais, como o Museu do Louvre (Paris), Victoria & Albert Museum e National Gallery (Londres), Rijksmuseum (Amesterdão), Frick Collection (Nova Iorque), Museo Reina Sofía e Fundación Juan March (Madrid), National Museum of Asian Art [Freer-Sackler] (Washington), Museo Poldi Pezzoli (Milão), Museu de Serralves (Porto), Museu Nacional de Arte Antiga, CAM e Museu Calouste Gulbenkian (Lisboa), entre outros, reúnem-se para uma reflexão alargada sobre diferentes tópicos.
O tema de abertura A Arte Importa? Museus e Educação vai suscitar uma conversa multidisciplinar em torno da (in)utilidade do Belo protagonizada por um painel de figuras nacionais de diversas áreas, da Ciência à Filosofia. Numa sessão moderada por Paulo Pires do Vale, participam, nesta sessão, nomes como Maria Filomena Molder (A beleza moderna), Carlos Fiolhais («A beleza é a verdade, a verdade é a beleza»: De John Keats à física quântica), Henrique Leitão (O que a Arte recorda ao mundo técnico), John Romão (Alteridade: o primeiro ato da beleza) e Anabela Mota Ribeiro (Eu cato papel, mas não gosto. Então eu penso: Faz de conta que estou sonhando).
Segue-se, nos dias seguintes, um conjunto de discussões com os vários representantes de museus e instituições internacionais e nacionais inspiradas em vários eixos temáticos: Formar e mediar: os «Serviços de Educação»; Construindo pontes: integrar públicos; Todos no museu: a exceção é a regra; Comunicar o Museu: a História e as histórias; Públicos durante e após a pandemia: o «novo normal»; À distância de um clique: o Museu digital.
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