Branquinho da Fonseca

08 nov 2013

Um dos mais notáveis espécimes da novelística portuguesa de todos os tempos”, chamou Jacinto do Prado Coelho a O Barão, a novela de Branquinho da Fonseca publicada em 1942. A história, centrada em dois personagens, dois tempos e duas formas diferentes de estar no mundo, foi adaptada ao cinema pelo realizador Edgar Pêra, que já se tinha inspirado num texto do mesmo autor para realizar Rio Turvo, em 2007. O filme O Barão terá uma antestreia no Auditório 2 da Fundação Gulbenkian, no dia 3 de Outubro, e será acompanhado de uma exposição sobre António José Branquinho da Fonseca (1905-1974), criador e director do Serviço de Bibliotecas Itinerantes e Fixas da Fundação Gulbenkian, em 1958.

Uma antiga carrinha-biblioteca itinerante ficará estacionada frente à entrada principal do Museu Calouste Gulbenkian, entre 3 e 20 de Outubro, lembrando a obra do seu criador.

No interior, de um lado, estarão expostas as obras de Branquinho da Fonseca, apresentadas nos vários géneros experimentados pelo escritor – o teatro, a ficção, a poesia, mas também as revistas, como a Presença, de que foi fundador. Do outro lado, ficarão os livros vencedores das cinco edições do Prémio Branquinho da Fonseca – Expresso/Gulbenkian nas modalidades infantil e juvenil. Durante o período da exposição, a 15 de Outubro, serão revelados os vencedores da edição deste ano. O prémio bienal foi criado em 2001, numa parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian e o jornal Expresso, com o objectivo de incentivar a escrita de literatura para a infância e juventude por jovens com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos.

À volta da carrinha, cinco painéis irão mostrar, na face interna, fotografias e diversa documentação relativa a Branquinho da Fonseca, revelando algumas das suas facetas menos conhecidas, nomeadamente trabalhos de fotografia e desenhos.

O filme O Barão é uma adaptação da escritora Luísa Costa Gomes e do realizador, a partir da novela de Branquinho da Fonseca e do conto O Involuntário. No papel do Barão, figura draconiana e negra, está o actor Nuno Melo. Marcos Barbosa é o inspector e Leonor Keil representa a personagem de Idalina. O filme estreia nas salas portuguesas a 20 de Outubro.

29.09.2011

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