Bauhaus dos mares
A Fundação Gulbenkian foi hoje palco de uma discussão sobre consciência ecológica e o caminho a seguir no sentido de adaptar as cidades a um futuro sustentável, inclusivo e belo. Este encontro insere-se no lançamento da iniciativa Bauhaus of Sea Sails (Bauhaus dos Mares), que pretende ser um espaço de encontro entre cientistas, artistas, arquitetos e comunidades locais para a conceção de modos de vida situados na encruzilhada entre a sustentabilidade, a arte, a cultura, a inclusão social, a ciência e a tecnologia.
O Bauhaus of Sea Sails (Bauhaus dos Mares) é um dos seis projetos selecionados no âmbito dos chamados “projetos farol” – o único liderado por Portugal – financiados pelo Programa Europeu Horizonte Europa, no âmbito do Novo Bauhaus Europeu. Além de Lisboa e Oeiras, estão envolvidas outras cidades europeias – Roterdão, Veneza, Hamburgo, Malmo, Génova –com o propósito de apresentar e debater abordagens para as cidades costeiras, aproximar o Pacto Ecológico dos cidadãos e das suas vivências, e mobilizar os europeus a imaginar e construir um futuro mais sustentável, inclusivo e estético.
Dezoito organizações dos seis países selecionados vão trabalhar em conjunto, durante três anos, para encontrar soluções para a neutralidade climática, com especial enfoque nas cidades costeiras como interface para mares saudáveis, oceanos e massas hídricos, ajudando a indicar o caminho a seguir para outras ações do New European Bauhaus.
Coordenado por Lisboa, a partir do IST, o “Bauhaus do Mar” tem como parceiros nacionais a Fundação Calouste Gulbenkian, a Câmara Municipal de Lisboa e a Câmara Municipal de Oeiras.