Atenção integrada ao doente oncológico
Foram cerca de 170 meses de estágio com mais de 180 profissionais de saúde qualificados, 17 ações de formação “em serviço” e mais de 800 horas de formação local para os técnicos moçambicanos.
Perante os resultados, a avaliação externa realizada ao projeto desenvolvido no Hospital Central de Maputo destacou positivamente a estrutura, a coerência da estratégia de intervenção e o impacto na organização do trabalho clínico e na humanização dos serviços.
Lançado pela Fundação Calouste Gulbenkian em 2014, em parceria com o Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, a Fundação BCP e o Millennium BIM, este projeto tem como objetivo reforçar a capacidade institucional do Hospital Central de Maputo, nos cuidados integrados ao doente oncológico, através da melhoria de rastreio, diagnóstico, tratamento e registo das doenças oncológicas.
Os resultados da avaliação demonstram tratar-se de um projeto bem estruturado, suportado por um bom diagnóstico, com uma perceção de eficácia de 82% por parte dos profissionais de saúde do hospital.
Este projeto contou com o apoio técnico e clínico de oito instituições hospitalares e de investigação portuguesas: Centro Hospitalar de São João, hospitais Garcia de Orta, Pedro Hispano e Santa Maria, IPATIMUP, ISPUP e IPO de Lisboa e do Porto.