As melhores ideias na bioeconomia azul
Este ano, o programa Blue Bio Value recebeu mais de 110 candidaturas. De entre estas, apenas 15 equipas – oriundas de Portugal, Espanha, Dinamarca, Suíça, Itália, Canadá, Brasil, Reino Unido e Índia – tiveram oportunidade de participar no programa de aceleração que decorreu, em Portugal, entre 8 de outubro e 6 de novembro.
Durante este tempo, as equipas trabalharam afincadamente nos seus projetos, todos eles promotores de uma utilização mais saudável e sustentável do oceano, com o objetivo de aperfeiçoar os seus modelos de negócio. No final das cinco semanas, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Oceano Azul, em parceria com a Fábrica de Startups, a Bluebio Alliance e a Faber Ventures, identificaram as equipas que mais se tinham destacado no bootcamp e sagraram-nas vencedoras da 2.ª edição do programa Blue Bio Value. São elas a Ficosterra, a Ufraction8 e a Biosolvit.
Ficosterra
A Ficosterra é uma startup espanhola que leva a biotecnologia marinha para a agricultura. Produzindo biofertilizantes e bioestimulantes através de algas e microorganismos complexos, tem como objetivo regenerar o solo, estimular culturas, melhorar a produtividade e aumentar a resistência das plantas ao stress ambiental.
Ufraction8
A britânica Ufraction8 centra-se na sustentabilidade de processos. Com recurso a tecnologia de bioprocessamento escalável, com elevada eficiência e redução de consumo energético, foca-se em soluções sustentáveis e inovadoras para indústrias de processamento de vários biorrecursos, como algas.
Biosolvit
A brasileira Biosolvit desenvolve produtos sustentáveis destinados à absorção de qualquer derivado de petróleo em terra ou no mar. Orgânicos ou sintéticos os seus produtos também permitem o reaproveitamento do material absorvido.
O programa de aceleração Blue Bio Value, que levou as 15 equipas à Web Summit para que cada uma pudesse apresentar as suas ideias a eventuais investidores, atribuiu ainda, aos vencedores, um total de 45 mil euros para o desenvolvimento dos seus projetos.
Com esta iniciativa, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Fundação Oceano Azul querem contribuir para que Portugal se torne num polo europeu relevante e inovador no desenvolvimento da mais moderna bioeconomia marinha.
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