Artistas portugueses em Paris: uma história oral
André de Gouveia no século XVI, Eça de Queiroz no século XIX, e, desde então, outras figuras-chave da cultura portuguesa passaram por Paris, como Amadeo de Souza-Cardoso, Almada Negreiros, Vieira da Silva, Lourdes Castro, Manuel Cargaleiro, Sérgio Godinho e tantos outros. Esta lista poderia mesmo continuar indefinidamente, tão vasto é o número de personalidades da cultura portuguesa que viveram e trabalharam nesta cidade.
Paris foi um refúgio, uma cidade de exílio mas também de aprendizagem e liberdade – política, intelectual, criativa – para sucessivas gerações de jovens portugueses. Por acreditar que esta memória merece ser protegida e salvaguardada para as gerações futuras, a Delegação Francesa da Fundação Gulbenkian acaba de lançar um projeto intitulado “Artistas Portugueses em Paris – uma história oral”, que consiste em gravar as memórias e experiências em Paris de algumas figuras tutelares da nossa cultura. Cada jornada pessoal captada nestas entrevistas constitui um património extremamente valioso para a história das artes e letras portuguesas.
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