Para assinalar o Dia da Saúde Mental, a Fundação Calouste Gulbenkian e a Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental, do Ministério da Saúde, assinaram um protocolo de colaboração que se vai desenvolver em três domínios: atuação preventiva nos domínios da saúde mental materna, da parentalidade e vinculação e das adversidades na infância; promoção da saúde mental positiva e desenvolvimento saudável das crianças nos primeiros anos de vida; e prevenção dos efeitos negativos das adversidades de infância na saúde mental, do nascimento à pré-adolescência.

Durante a cerimónia de assinatura do protocolo, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, referiu que “toda a gente tem direito a viver sem estigma. É essa a base orientadora do nosso caminho”. E porque “a saúde mental é um direito universal, um direito humano fundamental”, garantiu que o Ministério da Saúde tem procurado “acompanhar as pessoas desde a mais tenra idade”.

Também para o Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, António Feijó, “o começo de vida saudável é essencial” para o desenvolvimento da criança, devendo o caminho fazer-se através da prevenção e da intervenção logo nos primeiros anos de vida. Igualmente essencial, referiu, é reforçar o acesso aos bens e serviços públicos, nomeadamente em comunidades mais vulneráveis. É uma questão de Equidade, uma das duas prioridades do ciclo estratégico da Fundação Gulbenkian para 2023-2027.

O protocolo de colaboração surge no quadro da iniciativa Growing Minds, criada pela Fundação Gulbenkian como forma de apoiar projetos piloto nos domínios da saúde mental perinatal, da vinculação afetiva e das adversidades na infância, e capazes, perante resultados positivos, de ganhar escala.