Doutorada em Biodiversidade, Genética e Evolução pela Universidade Lisboa, mestre em Biologia da Conservação pela Universidade de Évora e licenciada em Biologia pela Universidade de Coimbra, a Maria João trabalhou durante mais de dez anos no Museu Nacional de História Natural de Lisboa, onde se dedicou à gestão de ciência, divulgação científica e projetos educativos. Foi distinguida com uma menção honrosa no concurso “Bolsa de Empreendedorismo” atribuído pela Representação da Comissão Europeia em Portugal com o projeto “Borboletário”. No seu doutoramento desenvolveu um projeto de investigação focado na dinâmica de invasão de espécies invasoras e seus impactos socio-ecológicos. Atualmente é a coordenadora do Programa de Escolas do Instituto Gulbenkian de Ciência e do projeto educativo Lab in a Box, que visa implementar um kit de atividades científicas em sala de aula e ajudar professores e educadores a aumentar o fascínio das crianças em relação ao mundo que os rodeia. É também voluntária na Cartas com Ciência, uma associação que visa criar espaços de diálogo entre cientistas e crianças em países de língua portuguesa.

António Gomes da Costa é doutorado em Bioquímica pela Universidade de Coimbra, onde foi professor e investigador. A partir de 2000 dedicou-se a tempo inteiro à comunicação de ciência. Foi membro da direção da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica - Ciência Viva e, entre 2008 e 2010, exerceu as funções de Diretor Delegado do Pavilhão do Conhecimento. A partir de 2010 exerceu funções junto do Ecsite, a Associação Europeia de Museus e Centros de Ciência, como Coordenador do Projeto Europeu PLACES que envolveu mais de 70 instituições e 23 países no desenvolvimento de políticas locais de comunicação de ciência. Trabalhou como consultor em comunicação de ciência para várias instituições na Europa, entre as quais o Science Museum de Londres, o Deutsches Museum em Munique, a Universcience em Paris e Museu Nacional de Ciência e Tecnologia de Milão. Trabalhou também para instituições no Médio Oriente, nomeadamente no Bahrein e Dubai. Em 2017 iniciou funções como Director de Educação e Mediação Científica na Universcience (Cité des sciences et de l’industrie + Palais de la découverte, em Paris), onde esteve também envolvido no desenvolvimento do programa científico e cultural para a renovação do Palais de la découverte, que reabrirá em 2025. Desde setembro de 2022 que exerce funções de responsável da Unidade Ciência em Sociedade do Instituto Gulbenkian de Ciência.

Rodrigo Abril de Abreu foi o Coordenador do Projeto “Lab in a Box” de 2019 a Dezembro de 2021. Durante este período, em colaboração com Joana Loureiro, foi responsável pela profissionalização do projecto LiB, pelo desenvolvimento do projecto para o 1º e 2º ciclo do ensino básico e pela sua implementação pela 1ª vez nas escolas portuguesas, assim como pelo estabelecimento das bases para o escalamento do projeto a diferentes regiões portuguesas e PALOP. O Rodrigo possuí uma combinação única e transversal de competências. Licenciou-se em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico (IST), Universidade de Lisboa e é Doutorado em Neurociências pelo Programa de Doutoramento em Neurociências da Fundação Champalimaud (INDP). Desenvolveu o seu doutoramento na Universidade de Viena (Áustria), Instituto de Psicologia Aplicada (ISPA) e Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), onde investigou mecanismos cognitivos do comportamento social. Foi investigador convidado do projeto Blackbox – Arts & Cognition, da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa (FCSH-UNL), onde estudou processos criativos de tomada de decisão em artes performativas. Com uma diversa experiência em comunicação de ciência e projetos de educação, foi ainda cofundador do projeto de educação de ciência “Sciencecalifragilistic” da Fundação Champalimaud, entre outros projetos em que participou. Fora do mundo da ciência, foi redator e criativo em Agências de Publicidade, trabalhou em planeamento estratégico, faz ilustração e é autor de livros infantis.

Joana Loureiro licenciou-se em Biologia pela Universidade do Porto e foi aluna do Programa Gulbenkian de Doutoramento em Biomedicina (PGDB). Desenvolveu a sua tese de doutoramento na Universidade de Harvard (EUA) e no Massachusetts Institute of Technology (MIT, EUA), onde investigou estratégias de evasão do sistema imunitário por vírus. Como pós-doutorada, estudou mecanismos de infectividade do vírus da hepatite C na Rockefeller University (EUA) e respostas de imunidade celular autónoma, no IGC. Em 2019, a Joana juntou-se à unidade de Public Engagement da iniciativa de Ciência & Sociedade do IGC, onde começou por desenvolver atividades para a disseminação e o ensino da ciência no âmbito do projeto Oeiras Educa e integrou o projeto Lab in a Box ate dezembro de 2021. Em Nova Iorque tornou-se membro do “Tri-institutional Improv group”, um grupo de teatro de improviso direcionado para cientistas e médicos de 3 universidades melhorarem a sua comunicação de ciência. Em Portugal, fundou o grupo de teatro de Improviso do IGC, o “84Po”, cujo nome deriva do elemento polónio, e é um tributo a Marie Curie. A Joana passa ainda parte do seu tempo livre num projeto de divulgação científica intitulado “Evolução, uma dança tão antiga quanto o tempo”, uma peça de dança e vídeo sobre adaptação de borboletas às mudanças ambientais, para a qual conseguiu financiamento da Sociedade Europeia de Biologia Evolutiva (ESEB).

Leonor Ruivo licenciou-se em Bioquímica pela Universidade de Bath (UK) e doutorou-se em Neurociências pela Universidade de Bristol (UK). Natural de Angola, tem um grande interesse em educação no geral, neuroeducação em particular e em public engagement. Sempre se dedicou a dar aulas e a participar em festivais de ciência, como forma de ajudar a estabelecer a conexão entre os mundos da investigação e do público em geral. Está agora a coordenar o Programa Ciência para o Desenvolvimento do Instituto Gulbenkian de Ciência, incluindo a implementação do “Lab in a Box” em colaboração com instituições de educação dos PALOP. Vê este projecto como uma oportunidade para incorporar atividades e ferramentas pedagógicas que, adaptadas ao contexto local de cada escola, serão inovadoras para a forma como se ensinam e aprendem ciências naturais.

Ana Rodrigues é doutorada em Biociências Moleculares. Em 1997 começou a trabalhar como professora. Completou o bacharelado em Ensino de Ciências Naturais em 2001 no Instituto Superior de Educação, completou a licenciatura em Ciências da Educação em 2003 na Universidade Piaget de Cabo Verde e em Ensino de Biologia em 2007 na Universidade de Cabo Verde. Depois de concluir o seu mestrado em Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa em 2009, reintegrou o corpo docente da Escola Secundária Pedro Gomes (Cabo Verde) como professora e coordenadora do grupo disciplinar de Ciências da Terra e da Vida e do Clube de Ambiente. Em 2021 concluiu o seu doutoramento no programa de Pós-graduação Ciência para o Desenvolvimento (PGCD) na Universidade Nova de Lisboa. Atualmente integra a equipa do projeto Lab in a Box.

Carla Semedo licenciou-se em 2007 em Relações Internacionais, pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra tendo concluído em 2013 o Mestrado em Desenvolvimento e Cooperação Internacional, no Instituto Superior de Economia e Gestão de Lisboa. Natural de Cabo Verde,  tem grande interesse pelo estudo de políticas e ações de cooperação internacional que visam ajudar os países em desenvolvimento, principalmente no campo científico e tecnológico. Em 2012, começou a trabalhar no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) no âmbito do programa PGCD (Programa de pós-Graduação Ciência para o Desenvolvimento) e desde Janeiro de 2014 regressou a Cabo Verde para coordenar as atividades do PGCD e outras iniciativas do IGC, nomeadamente o “Lab in a Box” e cursos/formações de curta duração.

Filipe Mendes é Doutorado em Engenharia Física Tecnológica pelo Instituto Superior Técnico (IST), Universidade de Lisboa, e Professor Auxiliar do Departamento de Física do IST na área científica de Física Interdisciplinar – termodinâmica aplicada e energia solar. O gosto pela divulgação científica e pelo ensino da física têm proporcionado o contacto com estudantes e docentes de todos os graus de ensino, em Portugal e em países de língua portuguesa. Nestas atividades incluem-se ações de formação e workshops experimentais, conceção e execução de exposições, vídeos educativos e publicações didáticas.

Pedro Brogueira é doutorado em Engenharia Física Tecnológica e Professor Catedrático do Departamento de Física do Instituto Superior Técnico (IST) na área de Física da Matéria Condensada e Nanotecnologias. Os seus principais interesses de investigação focam-se na Microscopia de Força Atómica, materiais e dispositivos semicondutores, biomateriais, energia e detectores de Física de Partículas. Para além da extensa produção científica, tem trabalhado em divulgação científica e ensino de ciência. É co-autor de 2 livros de ensino, mais de 20 vídeos, 3 exposições de ciência, uma ação de itinerância científica para o Ministério da Educação e Ciência e do referencial de competências-chave na área de Sociedade, Tecnologia e Ciência de nível secundário. Foi Coordenador dos Mestrados de Engenharia Física Tecnológica do e Engenharia Biomédica, Presidente do Departamento de Física do IST e Presidente do Centro de Física e Engenharia de Materiais Avançados.

Professora Catedrática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa desde 1999, atualmente aposentada, foi docente desta Faculdade desde 1970 tendo trabalhado em investigação na área de Física Nuclear. Ocupou muitos cargos de direção e gestão científica no contexto universitário, mas também na Sociedade Portuguesa de Física, Sociedade Europeia de Física, na NuPECC, na Fundação para a Ciência e Tecnologia. Tem larga experiência em divulgação de ciência, tendo comissariado várias exposições científicas, na Fundação Calouste Gulbenkian, no Museu de Lisboa, nos Museus da Universidade de Lisboa, de que foi diretora de 2006 a 2010. De 2012 a 2015 dirigiu O Mundo na Escola, um programa de divulgação de ciência nas escolas do Ministério de Educação e Ciência. Em 2005 foi agraciada com o grau de grande oficial da ordem do Infante D. Henrique. A coisa que hoje mais gosta de fazer é ensinar ciência aos mais novos.

Joana Gonçalves de Sá é Professora Associada Convidada no Instituto Superior Técnico, Universidade de Lisboa, anteriormente Professora Associada na Nova School of Business and Economics, Universidade Nova de Lisboa, e líder do grupo de investigação Data Science and Policy. Foi Investigadora Principal no Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), Portugal, coordenadora da Iniciativa Ciência & Sociedade e diretora do Programa de Pós-Graduação Ciência para o Desenvolvimento (PGCD), que visa melhorar a ciência em África. É a fundadora do projeto “Lab in a Box”.

Ana Mena foi coordenadora da unidade de Public Engagement do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC). Licenciou-se em Biologia Microbiana e Genética em 2000, pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e em 2008 concluiu o Doutoramento em Biologia Celular, pela Universidade Nova de Lisboa. Começou então a trabalhar na área de comunicação de ciência tornando-se coordenadora da unidade de Comunicação de Ciência e Relações Externas do IGC em 2012. Foi responsável pela comunicação institucional e pelo gabinete de imprensa do IGC. Desde então coordena o desenvolvimento de programas de educação de ciência e de envolvimento público em ciência. No âmbito das atividades que desenvolveu, incluem-se ações de formação de professores, desde o pré-escolar ao ensino secundário, em ciências biológicas, e o desenvolvimento de recursos educativos no formato de protocolos experimentais e recursos multimédia (animações). Recebeu prémios da Casa das Ciências (Portugal) e da Ciencia en Acción (Espanha).

Inês licenciou-se em Medicina Veterinária na Universidade de Lisboa e fez uma pós-graduação em Biologia da Conservação na Universidade de Évora, dedicando a sua atividade maioritariamente a projetos de conservação de espécies selvagens. Sempre cultivou um interesse especial pelas artes, continuando os seus estudos em Design Gráfico na Lisbon School of Design e concluindo o curso Professional UI/UX Designer for Web & Mobile, na FLAG. Desde então, trabalhou como designer e ilustradora freelance, até se juntar à equipa de Comunicação de Ciência do IGC, em 2017. Atualmente é responsável pela comunicação visual de eventos e atividades da unidade de Public Engagement do IGC, colaborando ainda nos projetos Lab in a Box e Ciência + Cidadã da Iniciativa de Ciência e Sociedade.