Filmes de Pedro Peralta, Tomás Baltazar, Filipa César, João Viana
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Coleção Moderna – Sala PolivalenteR. Dr. Nicolau Bettencourt, Lisboa
O ciclo A Gulbenkian e o Cinema Português – Territórios de Passagem – é uma mostra do trabalho de criadores nacionais apoiados pela Fundação Calouste Gulbenkian, sobretudo na última década, com a curadoria de Miguel Valverde. Este programa é orientado pelos seis andamentos da Sinfonia nº 4 de Philip Glass.
Ascensão, de Pedro Peralta
Um dia Cabouqueiros, de Tomás Baltazar
Mined Soil, de Filipa César
Tabatô, de João Viana
Ascensão, de Pedro Peralta (18′) / 2016
Nas brumas da alvorada, um grupo de camponeses tenta resgatar o corpo de um rapaz de um poço. O tempo escasseia. As mulheres velam ansiosas em silêncio. Os homens inclinam- se para onde a Morte revela o rosto ao destino. No centro de todos eles: uma Mãe aguarda o resgate do filho.
A espera acaba. O corpo do rapaz emerge das profundezas da terra. No movimento inverso ao de um nascimento, uma Mãe vê-se a braços com o cadáver do filho.
Mas como pode a Vida cessar, se na Natureza tudo renasce, imensamente?
Ao fundo o sol inunda o horizonte. Há um novo dia adiante.
Um dia Cabouqueiros, de Tomás Baltazar (37′) / 2015
Um dia, vinte e quatro horas em três pedreiras abandonadas. Diferem na localização, na textura, na dimensão e no minério de extração. Mais do que uma análise do impacto social, ambiental ou económico das pedreiras em Portugal, observam-se de forma documental estas diferenças.
Mined Soil, de Filipa César (33′) / 2015
Este filme-ensaio conduz-nos através de uma revisitação do trabalho do agrónomo guineense Amílcar Cabral: do estudo sobre a erosão do solo na região do Alentejo, em Portugal, no fim da década de 40, até ao seu envolvimento como um dos líderes do Movimento de Libertação Africano, cruzando documentação sobre uma mina de ouro experimental, operada na atualidade por uma empresa canadiana no mesmo local onde em tempos foi estudado por Amílcar Cabral. A voz off explora o espaço, as superfícies e as texturas das imagens, propondo definições passadas e presentes de solo como um repositório de memória, vestígio, exploração, crise, arsenal, tesouro e palimpsesto.
Tabatô, de João Viana (13′) / 2013
Mutar, antigo combatente, está de volta à Guiné.
Na bagagem, traz estranhos objetos.
Fatu, a filha, na sua ausência, abre-lhe a mala.
Pouco depois Idrissa encontra Mutar com a mão cheia de sangue.
É então que Idrissa pega no tambor.
No final da sessão, haverá uma conversa com o realizador, o curador Miguel Valverde e o crítico italiano Paolo Moretti.
Máximo de 2 bilhetes por pessoa com lotação limitada.
https://youtu.be/mTZIEEYoAUY
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