Tiago Carrasco
“Integração de refugiados em Portugal” é o título de uma investigação à aplicação de fundos e à estratégia seguida para a concretização deste objetivo. Num conjunto de reportagens, é feito o acompanhamento do percurso de alguns refugiados e da sua chegada ao país.
A investigação foi publicada no Expresso.
O refúgio é um lugar incerto
Depois de dois anos a receber apoios e a beneficiar de uma rede imperfeita mas para todos os efeitos montada para os ajudar temporariamente, os refugiados acolhidos por Portugal são confrontados com a expectativa de viver autonomamente no país. Mesmo aqueles que venceram os obstáculos na aprendizagem do português e na busca de trabalho muitas vezes não conseguem encontrar habitação a preços suportáveis. A par com o reagrupamento familiar, a procura de um teto é geralmente o momento de todas as decisões.
Para o melhor e para o pior, Portugal foi até aí apenas um porto de abrigo. Poderá ser casa? A alternativa é a saída para outro país europeu. E alguns começam a ponderar também viagens mais arriscadas.
Expresso, 10 ago 2019
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O lado lunar da integração
No país dos braços abertos, os refugiados encontram-se muitas vezes abandonados. Não é fácil descobrir quem lhes ensine Português, o que dificulta a empregabilidade ou a comunicação em muitos serviços não preparados para os receber. Esse abandono é particularmente doloroso quando lhes prolonga a solidão e a separação dos membros da família, por vezes durante anos, e os empurra para um labirinto burocrático que os deixa à beira do desespero.
Expresso, 13 jul 2019
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Na hora da chegada
Nos últimos quatro anos, Portugal quis destacar-se pela boa vontade no acolhimento de refugiados. No entanto, de norte a sul do país, verifica se todos os dias que esta não é suficiente. Retrato de um país que escancarou as portas, mas só começa agora a arrumar a casa.
Expresso, 15 jun 2019
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Bolsas de Investigação Jornalística
Conheça as propostas de investigação dos jornalistas selecionados para as Bolsas Gulbenkian de Investigação Jornalística.
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