Biografias

Ana Pessoa

Nascida em 1982, é autora de livros juvenis que têm sido distinguidos em Portugal e no estrangeiro: “Mary John”, “Supergigante” e “O Caderno Vermelho da Rapariga Karateca”. O seu mais recente livro ganhou o prémio Maria Rosa Colaço 2018 e será publicado ainda este ano. 
Em 2017, integrou a seleção Aarhus39 do Hay Festival, composta por 39 escritores de literatura infantojuvenil, com menos de 40 anos e considerados os mais promissores na Europa. Os seus livros estão publicados no Brasil, no México e na Colômbia.


André Barata

André Barata

Nasceu em Faro em 1972. Fez toda a sua formação em Lisboa, onde se doutorou em Filosofia Contemporânea. É professor na Universidade da Beira Interior, onde dirige o doutoramento em Filosofia. Os seus interesses académicos circulam pela teoria política, o pensamento existencial e a psicologia. 
Tem livros de ensaio, como “Metáforas da Consciência” (Campo das Letras, 2000), sobre o pensamento de Jean-Paul Sartre,  “Mente e Consciência” (Phainomenon, 2009), conjunto de ensaios sobre filosofia da mente e fenomenologia, “Primeiras Vontades – sobre a liberdade política em tempos árduos” (Documenta, 2012) ou “E se parássemos de sobreviver – Pequeno livro para pensar e agir contra a ditadura do tempo” (Documenta, 2018). Assina regularmente no Jornal Económico a coluna “Pensar devagar”.


André Teodósio  

André Teodósio

Nasceu em Lisboa, em 1977. Membro da companhia Teatro Praga, integrou as companhias Casa Conveniente e Cão Solteiro. Encena teatro, ópera, ballet e performances e apresenta os seus trabalhos nos mais prestigiados teatros e museus nacionais e internacionais. É autor de um programa de televisão, conferencista e professor universitário. Tem os seus textos editados na Documenta, Tinta da China, Douda Correria, Culturgest, Câmara Municipal do Porto, entre outros. Entre os inúmeros prémios recebidos, foi nomeado pelo Jornal Expresso como um dos 100 portugueses mais influentes.


Anne Senequier

Anne Senequier

Pedopsiquiatra, com dupla formação em Relações Internacionais (secção humanitária). Trabalhei com a Ação contra a Fome, Médicos do Mundo, Médicos sem Fronteiras. Hoje tenho um papel de consultora na vertente humanitária, visito o terreno várias vezes por ano, assegurando a codireção do observatório da saúde mundial no Instituto de Relações Internacionais com a finalidade de alimentar o debate e as reflexões sobre a saúde pública internacional. Mantenho igualmente uma atividade clínica com o intuito de não perder o contacto quer com o doente, quer com a medicina … guardando tempo e energia para os meus quatro filhos.


Antonio Costa e Silva

António Costa Silva

Professor no Instituto Superior Técnico de Lisboa, onde fez a sua agregação em Planeamento e Gestão Integrada de Recursos Energéticos, é licenciado em Engenharia de Minas pelo Instituto Superior Técnico de Lisboa, mestre em Engenharia de Petróleos pelo Imperial College (Universidade de Londres) e o doutorado pelo Instituto Superior Técnico e pelo Imperial College, com a tese sobre “O Desenvolvimento de Modelos Estocásticos aplicados aos Reservatórios Petrolíferos”. 
É o atual Presidente da Comissão Executiva do Grupo PARTEX OIL AND GAS, envolvido em projetos de exploração e produção de petróleo e gás em Abu Dhabi, Oman, Cazaquistão, Brasil, Angola.


António Murta

António Murta

Licenciado em Engenharia de Sistemas pela Universidade do Minho, tem um Master of Business Administration pela PBS (Universidade do Porto) e um Advanced Management Program pelo INSEAD. Também realizou Pós-Graduações no IESE (Barcelona), MIT (Boston) e Singularity University (Califórnia). Foi fundador e CEO da Enabler, expandindo o negócio para além dos EUR 30m com uma equipa com mais de 250 engenheiros qualificados. Foi vice-presidente da Wipro Retail após a compra da Enabler pela Wipro. É atualmente CEO e Managing Director da Pathena, empresa de capital de risco da qual também é cofundador, coPresidente do Comité de Angariação de Fundos da Universidade do Minho, Membro do Advisory Board do INL e do INESC Porto e Membro do Conselho Estratégico da Vieira de Almeida, Sociedade de Advogados. É também orador sobre temas da Inovação de base Científico-Tecnológica e de Transferência de Tecnologia.


Boris Cyrulnik

Boris Cyrulnik

Nascido a 26 de Julho de 1937 em Bordéus, é um neuropsiquiatra francês. 
Antigo animador de um grupo de investigação em etologia clínica no centro hospitalar de Toulon – La Seyne-sur-Mer, responsável pelo ensino para a obtenção do Diploma Universitário de «Estudo clínico do apego e dos sistemas familiares» na Universidade de Sud-Toulon Var, Boris Cyrulnik é sobretudo conhecido pela sua divulgação junto do grande público do conceito de «resiliência» (renascer do seu sofrimento) descrito anteriormente por John Bowlby e no seguimento do qual concebe a etologia como uma “encruzilhada de disciplinas”. 
Membro do comité de honra da Associação do direito para morrer com dignidade (ADMD), Boris Cyrulnik é também um homem empenhado na proteção da natureza e dos animais e membro do Instituto Jane Goodall France.


Daniel Borrillo

Daniel Borrillo

Jurista, sociólogo em Direito especialista nos direitos fundamentais e nas questões de bioética. Professor de Direito Privado, investigador associado ao CNRS (CERSA/Paris II) e autor de cerca de 20 publicações entre as quais Le droit des sexualités (Paris, PUF, 2019) Bioéthique (Paris, Dalloz, 2011), Derecho y Políticas de las sexualidades: Perspectiva del mundo latino-mediterraneo (Huygens, Barcelone, 2013), Nuevos desafíos del Derecho de Familia (Rubinzal-Culzoni, Buenos Aires, 2016), La famille par contrar (Paris, PUF, 2018).


Dominique Wolton

Doutor em sociologia e especialista internacionalmente reconhecido em comunicação.   Fundou em 2007 o Instituto das Ciências da Comunicação do CNRS (ISCC). Antes disso, tinha criado a revista internacional Hermès (CNRS Edições), que dirige desde 1988 e que tem por objetivo estudar de maneira interdisciplinar a comunicação, nas suas interações com os indivíduos, as técnicas, as culturas, as sociedades. Dirige ainda a coleção de livros de bolso Les Essentiels d’Hermès e a coleção de obras CNRS Communication (CNRS Éditions). Autor de numerosas obras, entre as quais (as mais recentes) Communiquer c’est vivre – Entretiens avec Arnaud Benedetti (Cherche Midi, 2016), Avis à la pub (Cherche Midi, 2015), La communication, les hommes et la politique (CNRS Éditions, 2015). Publicou o livro Política e Sociedade: Papa Francisco, encontros com Dominique Wolton (Editions de l’Observatoire, 2017).


ESITU

ESITU

Explora múltiplas facetas – quer o “nome”, com as publicações em formato vinil, cassete e digital, quer através do formato coletivo, com a organização de eventos de caracter artístico (representação/exposição). O objetivo é sobretudo ligar a música a outras disciplinas, tais como as artes visuais, a fotografia e a arquitetura. Com estes exercícios, o coletivo experimenta uma exploração do que é hoje a música. A sua história, o seu significado, a sua semântica profunda, as suas necessidades, a sua imanência, eis algumas das muitas questões e dos temas que ESITU records estuda através dos seus trabalhos.


Guillaume Sacriste

Guillaume Sacriste

Professor de ciências políticas na Universidade de Paris (Panthéon-Sorbonne) e investigador do CESSP (Centro Europeu de Sociologia e de Ciência Política). Trabalha há vários anos, quer a nível nacional como a nível europeu, na formação das ordens políticas democráticas e interroga-se sobre as condições de emergência de uma democracia europeia. Em 2017, redige com Thomas Piketty, Stéphanie Hennette e Antoine Vauchez, um Traité de démocratisation de l’Europe (le Seuil), que será retomado pelo candidato socialista às presidências francesas e traduzido em vários países europeus. Em 2018, na perspetiva das eleições europeias, prossegue a sua aventura com a sua participação na redação do Manifeste de démocratisation de l’Europe.


Joaquim Sapinho

Joaquim Sapinho

Realizador de cinema. O seu primeiro filme, Corte de Cabelo (1995), teve estreia mundial em Locarno. Jacques Mandelbaum escreveu no Le Monde tratar-se de “Uma surpreendente fábula contemporânea que joga com o desenquadramento, empurrando-nos para uma mise-en-abyme.” Artforum considerou-o “uma livre e vibrante meditação sobre a juventude e o amor modernos” e Léon Cakoff, da Mostra de São Paulo, apresentou-o como “o filme que introduziu o cinema português na pós-modernidade.” Seguiu-se Mulher Polícia, que estreou no Panorama da Berlinale (2003) e que Kathleen Gomes, do Público, retrata como “um filme belíssismo, em que a mise-en-scène se constrói sobre o silêncio.”; Diários da Bósnia, em Busan (2005), sobre o qual a revista Variety escreveu: “Um sério caso de culpa ocidental paira sobre Diários da Bósnia.” Deste lado da Ressurreição (2011) estreou em Toronto e foi considerado um dos filmes do ano pela Film Comment e pelo Moving Image Source. Em 2014, foi co-curador do ciclo de cinema Harvard na Gulbenkian, organizado pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Universidade de Harvard. Em 2016 apresentou, com Apichatpong Weerasethakul, a instalação Liquid Skin, no MAAT de Lisboa. Regressou em 2018 à Fundação Gulbenkian como Convidado de Verão, em resposta ao desafio de cruzar objetos da Coleção do Fundador com a Coleção Moderna. Encontra-se atualmente a terminar a sua próxima longa-metragem. É também professor de realização no Curso de Cinema da ESTC. E ainda o fundador da produtora Rosa Filmes.


José Santos Vitor

José Santos-Victor

Doutorou-se em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pelo Instituto Superior Técnico, (IST, Lisboa), em parceria com a Universidade de Génova, na área da Visão artificial e Robótica. É Professor Catedrático do IST e investigador do Instituto de Sistemas e Robótica  (ISR-Lisboa), do qual é presidente e onde fundou o VisLab – Laboratório de Visão por Computador e Robótica.  Os seus interesses de investigação são a visão por computador, robótica e sistemas de aprendizagem, nomeadamente a ligação entre a perceção e a ação. Tem desenvolvido investigação que envolve a modelação de sistemas biológicos e o desenvolvimento de sistemas artificiais biologicamente plausíveis, incluindo robots humanoides com capacidades cognitivas e de aprendizagem e inspiradas nas humanas.  Foi editor associado das revistas IEEE Transactions on Robotics e Journal of Robotics and Autonomous Systems, vice-presidente do IST para os assuntos internacionais entre 2006 e 2015, secretário-geral da rede europeia CLUSTER entre Julho de 2010 e Junho de 2012. Atualmente coordena o Programa Doutoral Internacional Robotics, Brain and Cognition e é director do Colégio Mente-Cérebro da Universidade de Lisboa.


Manuel Collares Pereira

Manuel Collares Pereira

Engenheiro Eletrotécnico (IST, 1974), Doutor em Física (Universidade de Chicago, 1979) com Agregação (Universidade Nova de Lisboa) e Investigador Coordenador (INETI).  
Fundador e duas vezes Presidente do Centro para a Conservação de Energia (CCE, atual ADENE); fundador de inúmeras associações profissionais sem fins lucrativos e de empresas dedicadas aos temas da Energia e das Energias Renováveis.
Representante de Portugal em várias instâncias a nível da CEE na área das Energias Não-Nucleares e coordenador da participação nacional no Subprograma VI do CYTED
Presidente da Associação de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento, dedicada à divulgação científica junto dos jovens. 
Autor de mais de 250 trabalhos científicos, livros, capítulos de livros e de inúmeras patentes em temas ligados à Energia Solar e aplicações e ainda de duas séries para televisão de programas sobre ciência.  
Fundador e Presidente do Instituto Português de Energias Solar é, desde Novembro 2010, titular da Cátedra “Energias Renováveis” na Universidade de Évora e Diretor do IIFA (Instituto de Investigação e Formação Avançada, a Escola Doutoral da Universidade de Évora).


Mélanie Marcel

Mélanie Marcel

Engenheira, especialista na física das ondas e neurociências. No seguimento das suas pesquisas sobre a interface cérebro-máquina, Mélanie criou SoScience, uma start-up especializada em Investigação e Inovação Responsáveis (IIR), uma abordagem em I&D que estuda os impactos sociais e ambientais desde o processo de inovação. Fascinada pela intersecção entre a inovação e o impacto global, Mélanie aconselha os atores privados e públicos sobre as práticas inovantes em matéria de investigação. O seu empenho em considerar a ciência como um vetor de impacto societal foi reconhecido internacionalmente sendo-lhe atribuído os títulos de Echoing Green Fellow 2017 e Ashoka Fellow 2018.


Miguel Maduro

Miguel Poiares Maduro

Miguel Poiares Maduro é diretor da School of Transnational Governance do Instituto Universitário Europeu. Antes, foi ministro-adjunto do Primeiro-Ministro e do Desenvolvimento Regional (2013 a 2015) e Advogado-Geral no Tribunal de Justiça da União Europeia de (2003-2009)


Pascale Braconnot 

Pascale Braconnot

Investigadora principal no Comissariado da Energia Atómica e das Energias Alternativas. No Laboratório das Ciências do Clima e do Ambiente – Instituto Pierres Simon Laplace, estuda, com a ajuda de modelos digitais, as alterações climáticas passadas e futuras com o objetivo de compreender o funcionamento, as diferentes escalas de variabilidade e a avaliação da credibilidade dos resultados das projeções climáticas. Pascale Braconnot faz parte de vários grupos de trabalho internacionais e foi uma das autoras principais dos 4° e dos 5° relatórios do grupo 1 do GIEC. Participa igualmente na reflexão sobre a transição energética e a implementação, em França, de serviços climáticos.


Paula Duque

Paula Duque

Licenciada em biologia de plantas e doutorada em fisiologia e bioquímica pela Universidade de Lisboa, estudou também na Alemanha (Colónia), na Nova Zelândia (Auckland) e, após o doutoramento, nos EUA (Nova Iorque), onde desenvolveu dois projetos de investigação na Rockefeller University e ensinou biologia molecular no Queens College. Regressou a Portugal em 2006 como investigadora principal do Instituto Gulbenkian de Ciência, para estudar as estratégias desenvolvidas pelas plantas para monitorizar e responder ao meio que as rodeia. Sempre se perguntou como estes organismos, não tendo capacidade de locomoção, conseguem tolerar in loco condições ambientais adversas. Usando como modelo uma erva daninha, a Arabidopsis thaliana, o seu grupo de investigação tem vindo a revelar como o controlo da expressão de certos genes permite às plantas sobreviver a situações extremas. Descobertas recentes incluem a identificação de mecanismos moleculares para resistir à seca, elevada salinidade, falta de nutrientes ou compostos tóxicos no solo. Na última década, trabalharam no seu laboratório jovens investigadores de 4 continentes e 12 nacionalidades, tendo publicado mais de 20 artigos científicos nas revistas internacionais mais prestigiadas do seu domínio de investigação. Tem ensinado em programas de pós-graduação na Europa e em África e é oradora regular em conferências em Portugal e no estrangeiro. É membro de diversos comités científicos e editoriais internacionais e da European Molecular Biology Organization (EMBO).


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Pausa e Vari(ações)

Pausa e vari(ações) é um projeto de criação coreográfica colaborativa desenvolvido pela turma do 3º ano da Licenciatura em Dança da Universidade de Lisboa – Faculdade de Motricidade Humana. Inicia-se com um processo de estudo das obras expostas, no âmbito da disciplina de Estética e Filosofia da Arte, e desenvolve-se na disciplina de Oficina de Dança em colaboração com a equipa do Serviço Educativo do Museu Calouste Gulbenkian. No princípio do século XX a dança era frequentemente encarada como escultura animada, prolongando o mito de Pigmalião para os corpos das bailarinas, ao mesmo tempo que, nos salões, se ensaiavam os quadros vivos. A leitura crítica destas atitudes cruza-se com a análise das peças em exibição. Como realizar hoje uma translação da escultura para o corpo que dança? Como tornar a pausa dinâmica? Ao longo dos meses de novembro e dezembro de 2018, os estudantes exploram as potencialidades criativas da exposição Pose e Variações, integrando-as na proposta que agora apresentam.


Pierre Spagnou

Pierre Spagnou

Engenheiro na Thales Land & Air Systems, dedica-se em paralelo à difusão da cultura científica com um interesse particular nas incompreensões de que padece a teoria da relatividade.
Autor de numerosas publicações, sobretudo De la relativité au GPS – Quand Einstein s’invite dans votre voiture (2012), Raisonnez probabilités – Sans vous faire piéger! (2012), L’histoire de la physique racontée par votre smartphone (2014) e Les mystères du temps – De Galilée à Einstein (2017), redigiu artigos para a Bibnum, biblioteca digital (apoiada pelo Ministério do Ensino Superior e da Ciência) que coloca à disposição os textos científicos historicamente importantes, assim como a sua análise contemporânea.  
Desde 2012, ensina História da Física no ISEP (Escola de Engenharia do Digital).


Sofia Areal

Sofia Areal

Nascida em Lisboa, em 1960, é uma das mais importantes pintoras da sua geração. Inicia a sua formação artística em Inglaterra, com os cursos de Textile Design e o Foundation Course, do Hertsfordshire College of Art and Design, em St. Albans, (1979-81). Regressa a Portugal e estuda nos ateliers de Gravura e Pintura do Ar.Co., em Lisboa. Expõe coletivamente desde 1982 e individualmente desde 1990. Além da pintura e do desenho, desenvolve também a sua investigação plástica nas áreas da ilustração, design gráfico e cenografia.


Tiago Pitta e Cunha

Tiago Pitta e Cunha

Tem trabalhado nas duas últimas décadas na área das políticas do oceano, enquanto legislador nas Nações Unidas, no Governo de Portugal e na Comissão Europeia, trabalhando igualmente como consultor independente. Tem advogado a importância estratégica dos assuntos marítimos tanto para Portugal como para a Europa, em Lisboa e em Bruxelas. É atualmente administrador executivo da Fundação Oceano Azul. Foi conselheiro do Presidente da República para assuntos de Ambiente, Ciência e Mar.


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Útero

Fundada em 1997, é uma Associação Cultural que faz teatro/dança com particularidades que não se confundem, seguindo sempre a premissa de que “nada se repete, mas não se inventa nada de novo.” No panorama das Artes do Espetáculo, caracteriza-se ainda pela tentativa de procurar mais da arte do que as regras previamente impostas que os ditam. O Útero foi nomeado para os prémios de melhor coreografia 2012, atribuído pela SPA, com o espetáculo “The Old King”, espetáculo que foi selecionado para a programação oficial do Festival de Avignon 2012. Na sua performance Num Reino Esquecido (Dança) integrado na Noite das Ideias, participarão Allan Falieri, André Marques, Carolina Faria, Inês Serra Moura, Miguel Moreira e Romeu Runa.

Allan Falieri

Nasceu no Rio de Janeiro, onde se formou em dança pelo Centro de Dança Rio, dirigido por Ángela Ferreira.
Trabalhou com grandes coreógrafos, incluindo Jirí Kylián, Mats Ek, Ohad Naharin, Crystal Pite, Wayne McGregor, entre outros. Trabalhou, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com Jean Yves Lormeau; com Maurice Béjart no Béjart Ballet Lausanne; com Iracity Cardoso no Ballet Gulbenkian; com Anders Helmstrom no Nederlands Dans Theater; com Herve Palito e José Carlos Martinez na Compañia Nacional de Danza. Criou a peça “Me You… Almost Us” com Yoko Taira.
Foi professor em vários países e conferencista. Atualmente, é professor e coreógrafo convidado pela Fundación Universidades y Enseñazas Superiores de Castilla y León, Unidad Burgos.


André Marques

Formou-se na Escola Profissional de Teatro de Cascais (2011-2014) e frequenta o último ano da licenciatura em Teatro na Escola Superior de Teatro e Cinema. Estreou-se como ator no Sardoal com a Inquietarte (2013) e colaborou com o Teatro da Cornucópia (2014). Seguem-se projetos como Divinas Palavras (2014) e Macbeth (2015) no Teatro Experimental de Cascais, sob a encenação de Carlos Avilez.
Em cinema destaca a participação no filme Tudo o Que Imagino, de Leonor Noivo.
Como criador desenvolveu dois trabalhos da sua autoria: O Ignorante (2016) e Shakespeare Landia (2017).

 

Carolina Faria

Iniciou a sua formação em dança na Escola de Dança Helena Azevedo, onde participou em vários espetáculos como intérprete. Em 2010 realizou um curso intensivo na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Iniciou a licenciatura na Escola Superior de Dança e em 2015 e licenciou-se em Teatro na Escola Superior de Artes e Design nas Caldas da Rainha. Em 2016 fez parte do "The Working Group - Training for Physical Performers", orientado por Kathleen Downie em Bristol, UK. Desde 2014, tem desenvolvido performances inspiradas no artista Olivier de Sagazan. Participou na performance "Fraternidade-Raíz" de Miguel Moreira inserida na exposição de Helena Gonçalves. Atualmente é atriz na companhia Manga Theatre.

 

Inês Serra Moura

Iniciou os seus estudos na Escola de Dança do Conservatório Nacional. Ganhou uma bolsa de estudo da Fundação Calouste Gulbenkian e completou a sua formação na Academia Vaganova, em São Petersburgo.
Em 2009 ingressou na Companhia Nacional de Bailado, sob a direção de Vasco Wallencamp, tendo dançado a maior parte do repertório da companhia e onde trabalhou com coreógrafos como Olga Roriz, Anne Teresa de Keersmaeker, Cayetano Soto, Rui Lopes Graça, Paulo Ribeiro, Akram Khan, Michael Corder, Ted Brandsen e Fernando Duarte.

 

Miguel Moreira

Curso de Artes e Ofícios do Espetáculo. Frequentou o mestrado de encenação na universidade de Évora.
Fez parte do Coletivo de Teatro O Grupo, em Almada, no qual se estrou na encenação. Trabalhou em várias produções do coletivo Olho, no Espaço Ginjal, participou em várias performances do Canibalismo Cósmico e colaborou com o Teatro O Bando. Trabalhou com encenadores como João Brites, João Garcia Miguel, Paulo Castro, Demarcy Mota, Claudio Hochman, Manuel Wiborg, António Pires, Tiago Rodrigues, Carlos Afonso Pereira, Ana Nave, João Perry, António Olaio, João Ricardo, João Sarabando, Teatro Praga, Susana Vidal, Tonan Quito (encenador com qual ganhou o prémio de melhor ator da SPA, em  2016, pela sua interpretação em Ricardo III).
Na dança, trabalhou com Vera Mantero, Olga Roriz, Teresa Simas, Rita Judas, Ana Borralho e João Galante, Rui Horta e, como intérprete e criador, apresentou espetáculos da Escócia à Colômbia, do México à Coreia do Sul. No cinema, trabalhou com Rodrigo Areias, Eduardo Guedes, Raquel Freire, João Botelho, Pedro Senna Nunes, Ivo Ferreira, Luis Fonseca, Paulo Rocha, João Nuno, Rodrigo Areias, entre outros.
Fundou a Útero Associação Cultural em 1997.

 

Romeu Runa

Formou-se no Conservatório Nacional de Dança de Lisboa. Faz parte da direção do Útero. Trabalhou na companhia Les Ballets C de la B com Alain Platel e com a companhia alemã Labour Gras e com Hillel Kogan.
Ganhou o prémio revelação Ribeiro da Fonte em 2004. Foi nomeado para o prémio de melhor ator SPA 2017 pela sua interpretação em “Duelo”.
Integrou o Ballet Gulbenkian de 1997 a 2005, dançando coreografias de Marie Chouinard, Maryl Tankard, Teero Saarinen, Ohad Naharin, Mauro Bigonzetti, Stein Celis, Didy Veldman, Cesc Gelabert entre outros.
Trabalhou com os coreógrafos portugueses  Paulo Ribeiro, Rui Horta, Vasco Wallenkemp, Clara Andermatt, Rui Lopes Graça, Cláudia Nova, Olga Roriz.
Trabalha regularmente com a artista plástica Berlinde de Bruyckere.


Véronique Aubergé

Véronique Aubergé

Doutorada em informática e linguística em 1991, depois de quatro anos a trabalhar como engenheira em I&D na OROS. Está no CNRS desde 1992, depois de dar aulas durante dois anos na Escola Nacional Superior de Informática e de Matemáticas Aplicadas (ENSIMAG) e de lecionar Ciências da Linguagem e Ciências Cognitivas na Universidade de Grenoble.
Tem trabalhado sobre as emoções nas interações humanas com as aplicações em síntese vocal expressiva. Integra o Laboratório de Informática de Grenoble (LIG) desde 2012, tendo-se tornado responsável pelo living lab smart Home Domus. As suas aplicações para a interação pessoa-robô aplicam-se então e em particular a pessoas frágeis e isoladas.


Xico Gaivota  (Ricardo Ramos)

Xico Gaivota

Ricardo Ramos (1978), marceneiro entalhador pela Fundação Ricardo Espírito Santo, tem-se dedicado a criar imagens 3D para modelação de Arquitetura e ao design e construção de tendas para eventos.  
Em 2017 criou a marca XICO GAIVOTA, resultado da proximidade diária com o mar e o contacto com a poluição encontrada nos sítios mais recônditos, como praias e zonas não concessionadas e de difícil acesso. Aliando uma consciência ambiental e a sua utilização artística, começou a criar peças escultóricas usando os fragmentos de plástico tal como são recolhidos. Paralelamente, desenvolve uma atividade de formador nas áreas da arte e ecologia.

Atualização em 29 janeiro 2019

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