Apoio à Criação Artística
Artes Performativas, Artes Visuais, Cinema e Cruzamentos Disciplinares
Artes Performativas, Artes Visuais, Cinema e Cruzamentos Disciplinares
Apoio a artistas autores com projetos de criação artística singulares e pertinentes nas áreas de Artes Performativas, Artes Visuais, Cinema e Cruzamentos Disciplinares.
Documentos
Os apoios serão concedidos para a execução de:
Os candidatos podem concorrer aos seguintes patamares de apoio: 4.000€, 8.000€, 12.000€ e 16.000€.
Condições de elegibilidade
Como concorrer
A Loja Lisboa Cultura tem disponível um serviço de atendimento para apoio a estas candidaturas.
Membros do Júri
Ana Pais é Investigadora Auxiliar (CEEC) em artes performativas no ICNOVA, dramaturgista e curadora. É autora dos livros O Discurso da Cumplicidade. Dramaturgias Contemporâneas (2004), Ritmos Afectivos nas Artes Performativas (2018) e Quem tem medo das emoções? (2022). Organizou ainda a antologia Performance na Esfera Pública (2017). Foi crítica de teatro no Público (2003) e no Expresso (2004). Como dramaturgista, colaborou com criadores de teatro e dança em Portugal. Como curadora, concebeu, coordenou e produziu vários eventos de curadoria discursiva, dos quais destaca o Projecto P! Performance na Esfera Pública (Lisboa, 10-14 abril 2017).
André Dias (Lisboa, 1974) é investigador, crítico e programador independente de cinema, foi autor do blogue Ainda não começámos a pensar (2005-2012), dedicado às relações entre cinema e pensamento. Licenciado em Ciências da Comunicação pela NOVA FCSH, prepara um doutoramento em Cinema. Foi coordenador técnico do Laboratório de Criação Cinematográfica da NOVA FCSH (2000-2008), bem como fundador da produtora de cinema Raiva (2001-2008, hoje Terratreme). Coordenou a programação de cinema do Festival Internacional de Cinema do Estoril (2012) e da Apordoc – Associação pelo Documentário (2015). É professor de Som e Imagem na ESAD.CR (desde 2012) e de Cinema na ESTC (desde 2019).
Elizabete Paiva é diretora Artística da Materiais Diversos desde 2015. Colabora regularmente como formadora e professora com o Forum Dança, a ESTC, a Acesso Cultura e o PNA. Iniciou o seu percurso profissional em 1999, na área da produção, enveredando pela área da educação artística em 2003, enquanto colaboradora do CENTA. Entre 2006 e 2014, coordenou e programou o Serviço Educativo d’A Oficina, onde criou e editou o jornal LURA, concebeu o Programa Mais Dois e dirigiu o Serviço Educativo de Guimarães 2012 CEC. É Mestre em Estudos de Teatro pela FLUP.
Filipa Oliveira é, desde 2018, Programadora de Artes Visuais da Câmara Municipal de Almada, tendo a seu cargo a direção artística da Casa da Cerca, Galeria Municipal e Convento dos Capuchos. Entre 2015 e 2017 foi diretora artística do Fórum Eugénio de Almeida em Évora. Foi curadora assistente na 28ª Bienal de São Paulo em 2010, e em 2012 foi curadora convidada do projeto Satellite no Jeu de Paume, Paris. Em 2022 foi cocriadora com Elfi Turpin da 4ª edição do Anozero Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra.
Mariana Liz é Professora Auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e investigadora do Centro de Estudos Comparatistas na mesma instituição. Concluiu um doutoramento no King’s College London em 2012. É autora de artigos e monografias, e coordenadora de volumes científicos, incluindo Realizadoras Portuguesas: Cinema no Feminino na Era Contemporânea (com Hilary Owen, 2023) e Educação para o Cinema em Portugal (2022).
Pedro Mendes é licenciado em Engenharia de Informática, frequenta a pós-graduação em Gestão Cultural e Sustentabilidade na Universidade de Coimbra. É diretor da plataforma Coffeepaste, com componentes editoriais, de crítica, de classificados e de formação. Colaborou entre 2019 e junho de 2023 com O Espaço do Tempo como Assessor Artístico, sendo júri nas Bolsas de Criação O Espaço do Tempo, e na Plataforma Portuguesa de Artes Performativas. É membro do júri dos Prémios Autores – Dança (SPA) e do Prémio Revelação do Teatro Nacional D Maria II. É, desde 2022, especialista independente junto da DGArtes, na Rede de Teatros e Cineteatros Portugueses e no Programa de Apoio Sustentado.
Suzana Sousa (Luanda, 1981) é curadora independente, investigadora e escritora. Doutoranda no departamento de História da Universidade de Western Cape e bolseira do Centre for Humanities Research. Em 2022 recebeu o Ivan Karp Research Awards e a bolsa Next Generation Social Sciences in Africa para pesquisa da Social Science Research Council (SSRC). Recentemente fez a curadoria da exposição Construir o Tempo, da artista Mónica de Miranda e a cocuradoria de The Power of My Hands, no Museu de Arte Moderna em Paris (França), parte da Saison Africa 2020, a qual esteve em Abidjan (Costa do Marfim) em 2022, e em Luanda (Angola) em abril de 2023.
Zia Soares (Bié, 1972) é encenadora e atriz. Das suas mais recentes encenações destacam-se O Riso dos Necrófagos, uma coprodução do Teatro GRIOT com a Culturgest, distinguido como Melhor Espetáculo 2021-22 no âmbito do Premio Internazionale Teresa Pomodoro; Uma dança das florestas, de Wole Soyinka, uma coprodução do Teatro GRIOT com o São Luiz Teatro Municipal; e Fanun Ruin, uma coprodução da Fundação Calouste Gulbenkian com a SO WING.
Integra o Teatro GRIOT enquanto encenadora e atriz, é cofundadora do projeto SO WING e é uma artista apoiada pela apap – Feminist Futures, projeto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia.