Biblioteca de Arte e Arquivos – monitorização e avaliação de impacto
Pedido de propostas para equipa externa de apoio
Enquadramento e Objetivos
A Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), criada em 1956, é uma instituição internacional, com sede em Portugal, que promove o desenvolvimento de pessoas e organizações, através da arte, da ciência, da educação e da beneficência, para uma sociedade mais equitativa e sustentável.
A Fundação tem uma Biblioteca de Arte, que oferece um fundo documental diversificado nas áreas da história da arte, das artes visuais modernas e contemporâneas, a arquitetura, da fotografia e design portugueses. Para além da Biblioteca, a Fundação dispõe também dos Arquivos Gulbenkian, com um acervo com temas que se relacionam direta ou indiretamente com a vida e obra de Calouste Sarkis Gulbenkian e com a história da Fundação.
A Biblioteca de Arte e Arquivos (BAA) está comprometida com os desígnios da preservação do património cultural e do acesso livre à informação e documentação. Sendo a Fundação detentora de duas importantes coleções de arte, a BAA está especialmente consciente do valor da informação e documentação enquanto suporte essencial à compreensão e conhecimento aprofundados e à reflexão crítica sobre a Arte, as práticas artísticas, as coleções, os respetivos contextos históricos e socioculturais e à tomada de decisão informada por museus, curadores, artistas e investigadores. Mobiliza-a particularmente a ideia segundo a qual o contacto com a Arte – propiciado pelas Coleções – e a reflexão e pensamento crítico sobre Arte – nutridos pela Informação e Documentação – são duas experiências interdependentes, geradoras de sinergias transformadoras na vida cultural, tanto para especialistas como para os públicos.
Nesse sentido, a Fundação, através da BAA, procura contribuir para:
A BAA pretende alcançar estes objetivos através de várias linhas de ação que se traduzem nas seguintes ações:
No âmbito deste pedido de propostas, a Fundação pretende contar com uma equipa externa que a apoie a identificar o seu impacto, pontos de melhoria e oportunidades de aprendizagem.
Pretende-se que esta equipa externa trabalhe diretamente e em colaboração com a equipa da BAA, numa lógica de processo de design participativo, na concretização e priorização das questões de avaliação.
Estrutura de trabalho e outputs
O trabalho da equipa externa será estruturado de acordo com os seguintes passos:
- Definição, em conjunto com a equipa da BAA, da metodologia a aplicar e respetivas métricas, identificando a informação quantitativa e qualitativa necessária;
- Elaboração de um curto relatório inicial que apresente a metodologia definida (Output 1 – meados 2024);
- Recolha, sistematização e análise da informação;
- Suporte/acompanhamento à equipa da BAA, com pontos de situação semestrais, proporcionando uma perspetiva e um olhar crítico, bem como qualquer outra orientação e apoio que possam ser necessários neste âmbito.
- Elaboração de relatório intermédio, identificando claramente oportunidades de aprendizagem e melhoria (Output 2 – final 2025/início 2026);
- Elaboração do relatório final, identificando os principais resultados e impacto das iniciativas (Output 3 – início 2028).
Apresentação de Proposta
Os candidatos interessados devem incluir as seguintes informações na proposta:
Processo de Seleção
As propostas serão avaliadas conjuntamente pela equipa da BAA e do Serviço de Planeamento e Estratégia da Fundação Calouste Gulbenkian. Os critérios de seleção são os seguintes: (i) qualidade da proposta global, (ii) abordagem/estratégia para atingir o objetivo final, (iii) perfil e experiência da entidade e dos membros da equipa proposta, e (iv) custos estimados e calendário proposto.
A Fundação não divulgará a avaliação das várias propostas, nem esta avaliação será suscetível de recurso.
Para mais informações, contactar [email protected].
[1] Se os elementos da equipa corresponderem a potenciais perfis de recursos, é necessário especificar quem são os candidatos a cada perfil.
[2] Se existirem componentes adicionais não previstos nestes termos de referência, mas que possam constituir uma mais-valia para os objetivos deste projeto, devem ser orçamentados separadamente, de modo a não impactarem negativamente a decisão final, quando comparados com outras candidaturas.