Solistas da Orquestra Gulbenkian
Ensemble Alorna
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Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianData
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Local
Grande Auditório Fundação Calouste Gulbenkian- Ensemble Alorna
- Violino
- Violino
- Viola
- Precília Diamantino Viola
- Violoncelo
- Contrabaixo
- Trompa
- Pedro Fernandes Trompa
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Tera Shimizu
Violino
Tera Shimizu nasceu em Berlim, na Alemanha, mas cresceu nos E.UA. Iniciou a sua formação musical com Josef Kovacs, em Princeton, Nova Jersey. Prosseguiu os seus estudos na Juilliard School com Dorothy DeLay, tendo concluído o Bacharelato em Música. Estudou também história medieval e matemática no âmbito do programa de intercâmbio Juilliard-Columbia University.
Especializou-se em violino barroco e interpretação histórica, com Richard Gwilt, no Trinity College of Music, em Londres, tendo concluído uma pós-graduação e recebido o Prémio de Música Antiga. Estudou viola da gamba com Alison Crum e participou em workshops e masterclasses de Anner Bylsma, Jürgen Kussmaul, Simon Standage, Reinhard Goebel, Jordi Savall, Wieland Kuijken, Monica Huggett, Bernhard Forck, Enrico Onofri e de membros dos quartetos Juilliard, Tóquio e Emerson. Apresentou-se em vários festivais, incluindo Waterloo, Dartington, Pacific Music e La Folle Journée. Trabalhou também com Frans Brüggen, Philippe Herreweghe, René Jacobs, Thomas Hengelbrock, Hervé Niquet, Ton Koopman, Leonardo García Alarcón, Roy Goodman e Maxim Emelyanychev.
No domínio da música de câmara, Tera Shimizu é diretora artística do Ensemble Alorna, um agrupamento formado por membros da Orquestra Gulbenkian e especializado em interpretação historicamente informada dos repertórios barroco e clássico. É também diretora artística do Nasoni Ensemble, um grupo português de música antiga especializado na interpretação da música dos séculos XVII e XVIII interpretada em instrumentos originais. Outros projetos em Portugal e no estrangeiro incluem o Quarteto Alcipe e o Ensemble Dom João V e colaborações com, entre outros, Orquestra Barroca de Mateus, Americantiga Ensemble, Soavi Concenti, Divino Sospiro, Os Músicos do Tejo, Ensemble Avondano, Contraverso, Flores da Música, Udite Amanti e Concerto Campestre.
Tera Shimizu é concertino convidada do festival de verão Opera Ne, em San Diego, Califórnia, desde 2020. Liderou produções de A Flauta Mágica e de As bodas de Figaro de Mozart e de Serse de Händel, sob a direção de Peter Kozma e Stephen Stubbs.
Entusiasta da viola d’amore, Tera Shimizu pode também ser ouvida a tocar este instrumento na gravação de Madama Butterfly de Puccini (Pentatone), com a orquestra Gulbenkian e o maestro Lawrence Foster. Outros projetos em curso incluem três quartetos de cordas de João Pedro de Almeida Mota, com o Quarteto Alcipe. Esta gravação tem o apoio do Ministério da Cultura e da D. G. Artes.
Tera Shimizu vive em Lisboa e é membro da Orquestra Gulbenkian desde 1996.
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Jorge Teixeira
Violino
Jorge Teixeira concluiu o Curso Superior de Violino em 1987 no Conservatório Nacional de Lisboa, na classe da professora Leonor Prado, tendo prosseguido os estudos com Tibor Varga na Academia de Arcos de Sion (Suíça) como bolseiro da Secretaria de Estado da Cultura. Licenciou-se em Música, variante de Instrumento (Violino) em 2000, pela Escola Superior de Música de Lisboa. Posteriormente, concluiu o Curso de Profissionalização em Serviço – Grupo Música, Violino e Música de Conjunto, na Universidade Aberta.
Participou em diversas masterclasses com Gerardo Ribeiro, Alberto Lisy e Tibor Varga. Foi concertino da Orquestra Sinfónica Juvenil e da Orquestra das Escolas de Música Particulares, tendo integrado a Orchestre des Jeunes de la Méditerranée, a Orchestre Philharmonique de l’Europe, e a Orchestre de l’Académie des Archets. Colaborou com a Orquestra Sinfónica da RDP, a Orquestra de Câmara Pedro Álvares Cabral e a Orchestre des Pays de Savoie.
No âmbito da música de câmara, foi elemento do Quarteto Capela, tendo realizado concertos em todo o país, bem como em Londres, Paris, Washington D.C., Nova Iorque, Santa Barbara e São Diego e participado na gravação de várias edições discográficas. Continua a desenvolver atividade regular neste domínio, integrando o Ensemble Alorna e o Lisbon Chamber Ensemble, e apresentando-se, entre outros locais, no Centro Cultural de Belém, no Centro Cultural de Cascais, no Palácio Foz, no Museu do Oriente e na Fundação Calouste Gulbenkian.
Jorge Teixeira é professor na Escola de Música Nossa Senhora do Cabo, em Linda-a-Velha, instituição onde iniciou os seus estudos musicais. É membro da Orquestra Gulbenkian desde 1991.
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Leonor Braga Santos
Viola
Leonor Braga Santos estudou no Conservatório Nacional de Música, onde terminou o Curso Superior de Violino na classe de Leonor Prado. Foi bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian em Gstaad, onde estudou com Alberto Lysy. Dois anos mais tarde, optou pela viola de arco e regressou a Lisboa. Sob a orientação de François Bross preparou-se para o concurso de admissão à Escola Superior de Música de Colónia, onde se viria a diplomar em 1987com alta classificação, tendo sido aluna de Rainer Moog em viola e do Quarteto Amadeus em música de câmara.
No âmbito do Festival de Pommersfelden tocou a Aria a Tre con Variazioni, de Joly Braga Santos, em primeira audição na Alemanha, tendo anteriormente estreado esta peça em Lisboa. Participou no Festival de Sion, sob a direção de Tibor Varga, e percorreu vários países da Europa com o Ensemble Cologne, do qual fez parte até regressar definitivamente a Portugal.
Na sua primeira apresentação, como solista, com a Orquestra Gulbenkian, interpretou o Concerto para Viola em Sol maior de G. P. Telemann. Gravou em CD o Sexteto para Cordas e o Quarteto com Piano de Joly Braga Santos. É frequentemente solicitada a integrar agrupamentos de música de câmara. É membro da Orquestra Gulbenkian desde 1988.
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Martin Henneken
Violoncelo
Martin Henneken recebeu as suas primeiras aulas de violoncelo aos seis anos de idade. Estudou na Musikhochschule Lübeck (Alemanha) com Troels Svane. Posteriormente ingressou na classe de Reinhard Latzko na Universidade de Música de Viena (Áustria) onde concluiu o Mestrado com distinção. Músicos como o violoncelista Lynn Harrell e o violinista Walter Levin (Quarteto Lassalle) complementaram a sua formação. Foi premiado várias vezes no Concurso Nacional Alemão para Jovens Músicos. Foi bolseiro da Fundação Live Music Now, criada por Yehudi Menuhin.
Durante os seus estudos, colaborou regularmente com várias orquestras como a Filarmónica de Lübeck, a Orquestra da Volksoper Wien, a Sinfónica de Viena e a Sinfónica da Índia, Mumbai. Entre 2009 e 2010, integrou a Orquestra da Ópera Nacional de Viena (Filarmónica de Viena) com a qual teve a oportunidade de participar em gravações, digressões internacionais e festivais (Salzburgo, Lucerna, BBC Proms). Desde 2010, é 2.º Violoncelo Solista da Orquestra Gulbenkian.
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Manuel Rego
Contrabaixo
Manuel Rego é Segundo Solista da Orquestra Gulbenkian e docente de Contrabaixo na Escola Superior de Música de Lisboa onde leciona os cursos de Licenciatura e de Mestrado. Foi professor de contrabaixo na Escola de Música do Conservatório Nacional e na Escola Superior de Artes em Castelo Branco.
Participa regularmente em concertos, masterclasses em Portugal, Moçambique e França, festivais de música e em gravações radiofónicas, televisivas e discográficas como solista em diversos agrupamentos, nomeadamente com o Coro Gulbenkian. Colabora como freelancer na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música e na Netherlands Philharmonic Orchestra.
Manuel Rego terminou o curso de Contrabaixo do Conservatório Nacional, (1982-1988), tendo como professores Armando Crispim e António Ferreira. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian estudou com o professor Ludwig Streicher na Universidade de Música em Viena de Áustria de 1988 a 1990. Concluiu posteriormente o Bacharelato e a Licenciatura na Variante de Instrumento Contrabaixo, conferida pela Escola Superior de Música de Lisboa, sob a orientação do professor Iouri Axenov (2000-2003) e o Mestrado em Pedagogia do Instrumento no Instituto Universitário Piaget-Almada, tendo sido seu orientador o Prof. Doutor Joaquim Carmelo Rosa (2012). Obteve em 2014 o Título de Especialista conferido pelo Instituto Politécnico de Lisboa.
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Luís Duarte Moreira
Trompa
Natural de Paços de Ferreira, Luís Duarte Moreira nasceu em 1993 e iniciou os seus estudos musicais e de saxofone na Banda Musical de Paços de Ferreira, aos dez anos. Em 2005 ingressou na Escola Profissional Artística do Vale do Ave (ARTAVE), na classe de trompa do professor Hélder Vales, tendo concluído com a classificação máxima o recital final – média de curso de 18 valores – e sido laureado com o prémio Dra. Manuela Carvalho. Posteriormente, em 2011, continuou os seus estudos na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Porto (ESMAE) com os professores Abel Pereira, Bohdan Sebestik e Nuno Vaz, concluindo o recital final de licenciatura com máxima distinção. Prosseguiu o seu percurso académico com um Mestrado em Performance na Hochschule für Musik Hanns Eisler, em Berlim, na classe da professora Marie-Luise Neunecker, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Concluiu o mesmo em 2018, tendo-lhe sida atribuída a classificação máxima no exame final.
Durante o percurso académico, frequentou inúmeros cursos de aperfeiçoamento, o que lhe permitiu colaborar com profissionais de renome nacional e internacional, nomeadamente José Bernardo Silva, David Johnson, Ricardo Matosinhos, Bruno Rafael, Paulo Guerreiro, David Thompson, Szabolcs Zempléni, Will Sanders, Kerry Turner, Frøydis Ree Wekre, Rodolfo Epelde Cruz, Stefan de Leval Jezierski, Jeff Nelsen e Martin Owen.
Foi galardoado no Concurso Internacional de Instrumentos de Sopro “Terras de La-Salette” nas categorias Júnior e Sénior, obtendo o 1.º prémio em ambas. Em 2016 recebeu o 2.º prémio (1.º prémio não atribuído) no prestigiado Internationaler Instrumentalwettbewerb Markneukirchen (Alemanha). Em 2017, foi-lhe também atribuído o 1.º prémio, na categoria superior de Trompa, no Prémio Jovens Músicos (PJM). Conquistou também, em 2018, uma Menção Honrosa no conceituado concurso Primavera de Praga (República Checa) e, em 2019, o 1.º prémio no Concurso Internacional de Sopros do Alto Minho, categoria de metais. Foi membro fundador do Quinteto de Sopros Klaue, com o qual alcançou o 2.º prémio PJM, na categoria superior de Música de Câmara, em 2015.
Integrou a Orquestra Sinfónica APROARTE, a Sinfónica da ESMAE, o Estágio Gulbenkian para Orquestra, a Orquestra Jovem Sinfónica da Galiza (OJSG), a Landesjugendorchester Bremen e a Gustav Mahler Jugendorchester. Em 2012 integrou, como solista A, a Fundação Orquestra Estúdio, integrada no projeto Guimarães Capital da Cultura. Colabora regularmente com a Banda Sinfónica Portuguesa, a Filarmonia das Beiras, a Orquestra XXI, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Sinfónica da Galiza, o Ensemble Resonanz-Hamburgo e a Orquestra Sinfónica do Porto – Casa da Música. De setembro de 2018 até dezembro de 2019, integrou a Sinfónica da Galiza. Simultaneamente, teve oportunidade de trabalhar com maestros e solistas de renome internacional.
Apresentou-se a solo com a Orquestra ARTAVE, com a Philharmonisches Orchester Plauen- Zwickau, com a Orquestra Gulbenkian e com a Banda Sinfónica Portuguesa. Em 2012 e 2013, foi também professor orientador do 1.º e do 2.º Encontro Nacional de Jovens Músicos, em Vieira do Minho. Orientou cursos de aperfeiçoamento musical na Universidade do Minho, no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, no Festival BSP Júnior, no Conservatório d’Artes de Loures, na Banda Marcial do Vale, na Escola Profissional de Música de Espinho, na Academia de Música de Castelo de Paiva (Masters in Paiva) e na ESMAE.
Atualmente, integra a Academia Nacional Superior de Orquestra como professor de trompa e a Orquestra Gulbenkian como chefe de naipe.
Henry Purcell
Rondeau e Hornpipe da Suite Abdelazer (The Moor’s Revenge)
György Kurtág
Irka-firka születésnapra – Mihály Andrásnak
[Rabiscos para o aniversário de András Mihály]
Felix Mendelssohn-Bartholdy
Quinteto para Cordas n.º 2, em Si bemol maior, op. 87
Fábio Cachão
“and oh by the way”, para sexteto de cordas e eletrónica *
Ludwig van Beethoven
Sexteto para duas trompas e cordas, em Mi bemol maior, op. 81b
Folha de sala (PDF 309 KB)
* Encomenda do Ensemble Alorna – Estreia absoluta
A Orquestra Gulbenkian é formada por instrumentistas profissionais de grande qualidade técnica e artística. Ao longo de cada temporada, estes apresentam-se também em recitais de música de câmara, com entrada gratuita. Ao mesmo tempo contribuem de forma relevante para uma melhor apreciação e valorização da música de câmara, desde o repertório corrente do género até à estreia de novas obras.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.