Os Anos Gulbenkian
Ciclo Gulbenkian e o Cinema Português - 4ª edição
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Coleção Moderna – Sala PolivalenteR. Dr. Nicolau Bettencourt, Lisboa
FILME 1
A Pousada das Chagas
(uma representação sobre o Museu de Óbidos)
Realização: Paulo Rocha
Portugal, 1972
Duração: 17′
Língua original: português
Cópia cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Conversa final com o curador e José Manuel Costa
Filme apoiado para a criação, em 2002, pelo Serviço de Belas-Artes/Fundação Calouste Gulbenkian
SINOPSE
Documentário de criação sobre o Museu de Arte Sacra de Óbidos, encomendado pela Fundação Calouste Gulbenkian. De forma não convencional, o filme é, segundo as palavras do próprio realizador, uma colagem de gestos, textos, objetos, espaços e corpos.
FICHA TÉCNICA
Argumento: Paulo Rocha
Fotografia: Acácio de Almeida
Som: Laboratório Valentim de Carvalho
Montagem: Paulo Rocha, Noémia Delgado
Música: Jorge Peixinho
Com: Luís Miguel Cintra, Clara Joana
Nasceu no Porto e diplomou-se em realização em Paris, no IDHEC (Institut des Hautes Études Cinématographiques), em 1961. Foi assistente de realização de Jean Renoir em Le Caporal Épinglé (1962). De regresso a Portugal, colaborou com Manoel de Oliveira em A Caça e Acto da Primavera. O seu filme de estreia, Os Verdes Anos (1963) inaugura o Cinema Novo português. Entre 1975 e 1983 foi adido cultural da Embaixada de Portugal em Tóquio. Faleceu em 2012.
(1963) Os Verdes Anos
(1966) Como Servir o Vinho do Porto (cm)
(1966) Mudar de Vida
(1971) Sever do Vouga – uma Experiência (cm)
(1972) Pousada das Chagas – uma Representação sobre o Museu de Óbidos (cm)
(1978/82) A Ilha dos Amores
(1984) A Ilha de Moraes
(1987) O Desejado ou As Montanhas da Lua
(1988) Máscara de Aço Contra o Abismo Azul
(1993) Oliveira, l’Architecte – versão para a televisão
(1993) Oliveira, o Arquitecto – versão para o cinema
(1993) Portugaru-San, o Senhor Portugal em Tokushima
(1995) Shoei Imamura, le Libre-Penseur
(1998) Camões, Tanta Guerra Tanto Engano
(1998) O Rio do Ouro
(2000) A Raiz do Coração
(2001) As Sereias (cm)
(2004) Vanitas ou o Outro Mundo
(2013) Se eu Fosse Ladrão… Roubava
FILME 2
Revolução
Realização: Ana Hatherly
Portugal, 1975
Duração: 12′
Língua original: português
Cópia cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Conversa final com o curador e José Manuel Costa
Filme realizado na sequência do curso de Cinema na London Film School com o apoio do Serviço Internacional/Fundação Calouste Gulbenkian. Em 1993, a Fundação, através do Serviço Belas-Artes, adquire uma cópia do filme.
SINOPSE
Filmado em formato Super-8 e apresentado na Bienal de Veneza em 1976, Revolução capta os cartazes, grafites e pinturas políticas nas ruas de Lisboa no período posterior ao 25 de Abril, conciliando o aspeto lúdico e a dimensão ética do trabalho da artista.
FICHA TÉCNICA
Fotografia: Ana Hatherly
Som: Alexandre Gonçalves
Montagem: Ana Hatherly
Produção: Ana Hatherly
Anna Hatherly (1929-2015) é uma conhecida e reconhecida escritora, artista plástica e realizadora. Diplomou-se em cinema pela London Film School, em Filologia Germânica em Lisboa e em Estudos Hispânicos em Berkeley. Começou a publicar em 1958, num total de vinte e três livros de poesia e outros tantos em prosa (romance e ensaio), seguindo paralelamente a sua atividade de artista plástica e cineasta, tornando cada vez mais difusas as fronteiras entre poesia, desenho e pintura.
(1972) The Thought Fox (cm)
(1973) Spaghetti Time
(1974) Exercícios de Animação (cm)
(1974) C.S.S. (Cut-outs, Silk, Sand) (cm)
(1974) Fragmentos de Animação (cm)
(1974) Sopro 57-Na-39 (cm)
(1975) Revolução (cm)
(1976) Diga-me, o que é a Ciência? – I (cm)
(1976) Diga-me, o que é a Ciência? – II (cm)
(1977) Música Negativa
(1977) Rotura (cm)
FILME 3
27 Minutos com Fernando Lopes Graça
Realização: António-Pedro Vasconcelos
Portugal, 1969
Duração: 27′
Língua original: português
Cópia cedida pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema
Conversa final com o curador e José Manuel Costa
Filme apoiado pelo Serviço de Belas Artes/Fundação Calouste Gulbenkian para a produção de cópia e aquisição de cópia em 1969.
SINOPSE
Um retrato do compositor, que se afasta do modelo do documentário cultural tradicional e se aproxima de um trabalho de campo. Lopes Graça fala com recato de música, da sua música, inclusive da sua componente etnográfica. Por detrás da posição do compositor naquele momento, vislumbra-se a do país.
FICHA TÉCNICA
Fotografia: Abel Escoto
Som: Luís Barão
Montagem: António-Pedro Vasconcelos
Com: Fernando Lopes Graça
Produção: Cultura Filmes
António Pedro Vasconcelos nasceu em Leiria e fez parte, na passagem dos anos de 60 para os de 70, do Centro Português de Cinema, apoiado pela Fundação Calouste Gulbenkian. Perdido por Cem, a sua primeira longa-metragem, pertence à segunda leva do Cinema Novo Português. No período 1974-76, realizou documentários. Em meados da década de 80, com O Lugar do Morto, consegue conciliar uma mise en scène ambiciosa e o êxito de público. Mantém desde então um ritmo de produção regular de filmes de ficção, sem deixar de realizar documentários.
(1967) Tapeçaria – Tradição que Revive (cm)
(1968) A Indústria Cervejeira em Portugal (cm)
(1969) 27 Minutos com Fernando Lopes Graça (cm)
(1970) Exposição 22 Anos de Tapeçaria (cm)
(1972) Perdido por Cem
(1974) Adeus, Até o Meu Regresso
(1976) Cantigamente nº 2
(1976) Emigrar Antes… e Depois?
(1980) Oxalá
(1984) O Lugar do Morto
(1992) Aqui d’El Rei
(1999) Jaime
(2003) Os Imortais
(2007) Call-Girl
(2007) Milú, a Menina da Rádio
(2008) Uma Família de Piratas (cm)
(2010) A Bela e o Paparazzo
(2011) Virtudes Públicas, Vícios Privados
(2011) Valeu a Pena, um Retrato de Mário Moniz Pereira – co-realizado com Leandro Ferreira
(2012) Eduardo Gageiro, um Século Ilustrado
(2013) J. Rentes de Carvalho, Tempo Contado
(2013) Cottinelli Telmo 1897-1948 – uma Vida Interrompida – co-realizado com Leandro Ferreira
(2014) Os Gatos Não Têm Vertigens
(2015) Amor Impossível
(2017) A Voz e os Ouvidos do MFA
(2018) Parque Mayer