Olhares jovens – maratona de visitas!

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A maratona de visitas do Dia Internacional dos Museus apresenta as visões de 10 jovens convidados que incluem músicos, artistas visuais, poetas, atores e ativistas.

Com a curadoria dos elementos mais jovens das equipas do Museu Calouste Gulbenkian, do Centro de Arte Moderna e do Conselho Consultivo Jovem, esta maratona de visitas cede o palco a vozes jovens que, a partir de perspetivas singulares, abrem o leque de possibilidades de construção de narrativas e formas de ver diversas e, até, dissonantes sobre as obras de arte em exposição.

A curadoria deste evento foi feita pelo Conselho Consultivo Jovem do CAM, Carlota Espinha, Rolaisa Embaló e Yeni Varela, os elementos mais jovens das equipas do Centro de Arte Moderna e do Museu Calouste Gulbenkian.

Dia Internacional dos Museus

Esta atividade está inserida no programa do Dia Internacional dos Museus, nos dias 18 e 19 de maio. Saber mais


Biografias


Programa

17:00 – 17:20 / Maria Caetano Vilalobos

Num percurso poema desde a obra Paisagem Não Paisagem de Fernanda Fragateiro até a O Mundo de Maria Irene Vilar, passamos por nós mesmos. Cabe-nos a escolha entre fazer ninho na casa partida e dar o salto em altura que é a vida. Quando soltamos as amarras das expectativas alheias e nos permitimos aumentar o volume ruidoso que nos envolve, chega a um ponto ensurdecedor em que simplesmente o é. O somos. Metade ruído metade silêncio. Pessoa Não Mundo ou Mundo Não Pessoa depende apenas da ótica e do ângulo de cada existência. O percurso é um, havendo um vinte avos de possibilidades. Um Mundo Novo.
Centro de Arte Moderna

17:30 – 17:50 / Fado Bicha

A proposta que trazem para este iniciativa é articular uma obra de arte visual do Museu Calouste Gulbenkian com a sua prática performativa: quanto de uma criação é fixa no tempo e quanto está em constante mutação e convocação do público, geração após geração - o passado a incitar o futuro a incitar o passado.
Museu Calouste Gulbenkian

18:00 – 18:20 / The F Libra

No Museu Calouste Gulbenkian, o “Retrato de Mademoiselle Duplant”, célebre cantora da Ópera de Paris, pintado por François-André Vincent em 1793, será o mote para uma conversa sobre o posicionamento da mulher na sociedade ao longo dos tempos, e de como foi possível às mulheres da nossa História emanciparem-se através da arte e por consequência libertarem também as mulheres das épocas posteriores.
Museu Calouste Gulbenkian

18:30 – 18:50 / André Trindade

À medida que o mundo evolui para um novo paradigma de regeneração, torna-se imperativo compreender a relação entre o nosso ser físico, mental, emocional e espiritual e a Natureza. Regeneração significa renovação, restituição. No esforço de regenerar o património edificado e o ambiente natural, teremos de mergulhar na compreensão do nosso Eu interior—despojando-nos da vaidade, do poder, do individualismo e do impulso, e caminhando em direção à generosidade, à humanidade, à ancestralidade e à sublimação. Regeneração implica uma relação contínua entre o Eu e o Tu, entre nós e outras comunidades, entre os seres humanos e as espécies não-humanas, ou entre o mundo criado pelo homem e o ambiente. Para a regeneração, temos de transcender as fronteiras físicas e cultivar uma ligação mais profunda connosco próprios, com os outros e com a Natureza.
Centro de Arte Moderna

19:00 – 19:20 / Fatumata

Tendo como ponto de partida duas obras da galeria da Arte do Oriente Islâmico do Museu Calouste Gulbenkian, Fatumata debruça-se sobre a intemporalidade do querer humano em busca de respostas para coisas que não entende através da religiosidade e/ou da espiritualidade, contrariando os pressupostos da religião enquanto antecessora da ciência, lei, ou outros instrumentos racionalistas.
Museu Calouste Gulbenkian

19:30 – 19:50 / Yeri Varela

Na galeria da Arte do séc. XIX, Yeri Varela utiliza sua própria experiência, centrada na história do seu cabelo, como ponto de partida para abordar o racismo sistémico. Essa abordagem desperta reflexões e questionamentos importantes, muitas vezes negligenciados pela sociedade portuguesa, e lança luz sobre questões cruciais que merecem atenção e discussão.
Museu Calouste Gulbenkian

20:00 – 20:20 / Nuna

Performance de 20 minutos onde a atriz utiliza o teatro de intervenção como base de questionamento dos museus e espaços culturais europeus, principalmente portugueses, como guardiões e/ou ladrões da história e cultura dos países colonizados. Qual a linha que separa a apreciação e a extorsão cultural? Qual papel dos museus, de exposições e espaços culturais na descolonização e nas reparações históricas? Como se celebra o dia dos museus nos países em que os seus artefactos desapareceram? São estas algumas das questões levantadas, onde a actriz propõe atravessar espaço e tempo em prole de uma reflexão descolonial.
Centro de Arte Moderna

20:30 – 20:50 / Acílio Gala

A poesia está sempre adjacente a qualquer ato criativo. Será a partir desta ideia que iremos procurar através da escuta, leitura e escrita, os versos que tantas vezes não se mostram audíveis numa obra de arte.
Museu Calouste Gulbenkian

21:00 – 21:20 / Celestino Bastos

À primeira vista, dá a sensação de ser uma obra em construção com vegetação em volta e alguns pilares de betão. Típico de obras abandonadas com paredes incompletas e sem teto, é uma casa inacabada. Sem interior e sem mobília. No entanto, um olhar mais atento remete-me a um degradê que parece representar a vida e obra de alguém ao mesmo tempo que nos faz lembrar a ideia da casa portuguesa. Um degradê não linear, tampouco excludente, quase como uma boneca russa, constituída por camadas que devem ser descobertas e ditas. E a obra bem o diz, sem pudores, e com verdades, como quem pode ou deveria falar sem medo.
Centro de Arte Moderna

21:30 – 21:50 / Ana Rita Durães

Nesta visita guiada da exposição As Mulheres do meu País as obras fotográficas serão abordadas através de uma lente comparativa entre o passado e o presente; entre a realidade de um país mergulhado na ditadura e a análise do caminho feito pelas mulheres nos últimos 70 anos. Uma imersão na história da obra de Maria Lamas feita através da narração e do conto com o objetivo de embalar quem escuta numa viagem de imaginação, mas também de visitar a memória da luta das mulheres no Portugal moderno.
Centro de Arte Moderna

Ficha técnica

Conceção e orientação

Maria Vilalobos
Fado Bicha
Celestino Bastos
The F Libra
Nuna
Fatumata
Acílio Gala
André Trindade
Yeri Varela
Ana Rita Durães

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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