O Inferno em Rui Chafes
Com Rui Chafes, Joaquim Sapinho e Paulo Pires do Vale
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Auditório 2 Fundação Calouste GulbenkianQue relações pode estabelecer um artista com a história e os seus antecessores? Qual o sentido, hoje, da obra de Dante e de Botticelli? No âmbito da exposição Visões de Dante. O Inferno segundo Botticelli, propomos uma conversa sobre a influência d’A Divina Comédia no trabalho do escultor Rui Chafes e do realizador Joaquim Sapinho, moderada por Paulo Pires do Vale.
BIOGRAFIAS
Rui Chafes (Lisboa, 1966) vive e trabalha em Lisboa. Expõe regularmente desde finais da década de 1980 em Portugal e no estrangeiro, tendo representado Portugal na Bienal de Veneza de 1955 e na Bienal de São Paulo de 2004. Em 2013 foi um dos artistas internacionais convidados para expor no Pavilhão da República de Cuba da 55.ª Bienal de Veneza.
O seu trabalho tem sido exposto em instituições como o CAM – Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa), Fundação de Serralves (Porto), Museu Coleção Berardo (Lisboa), SMAK (Gent), Museum Folkwang Essen, Esbjerg Kunstmuseum, Kunsthallen Nikolaj (Copenhaga), Fondazione Volume! (Roma), Fundação Eva Klabin (Rio de Janeiro), Fundación Luis Seoane (Corunha), entre outras.
Em 2018 realizou uma exposição de esculturas de grandes dimensões em diversos espaços públicos da cidade de Bamberg, na Alemanha. No mesmo ano, realizou uma exposição «em diálogo» com Alberto Giacometti, na Fondation Calouste Gulbenkian em Paris.
Em 2004 recebeu o Prémio de Escultura Robert-Jacobsen, atribuído pela Stiftung Würth, na Alemanha. Em 2015, recebeu o Prémio Pessoa, atribuído pelo jornal Expresso.
Joaquim Sapinho é realizador. Alguém escreveu que «o seu trabalho materializa um cinema da atenção e da espera em que a luz manifesta não apenas a presença do espaço mas também, pés no chão, a alma coincidindo com o movimento do corpo; enquanto recebe esse momento de luz, o tempo revela-se – o que só o cinema pode fazer.»
Paulo Pires do Vale é filósofo, professor, ensaísta e curador. Comissariou a exposição de Rui Chafes Inferno (a minha fraqueza é muito forte), em 2011, e escreveu o ensaio «O método infernal», para o catálogo da exposição Visões de Dante. O Inferno segundo Botticelli. É, desde 2019, Comissário do Plano Nacional das Artes.