Meio no Meio 

Isto é PARTIS & Art for Change 2022

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Meio no Meio é uma criação de Victor Hugo Pontes que reflete um processo de três anos com um grupo intergeracional de Almada, Barreiro, Lisboa e Moita.

Meio no Meio é uma criação de Victor Hugo Pontes que reflete um processo de três anos com um grupo intergeracional proveniente de quatro territórios – Almada, Barreiro, Lisboa e Moita – ao qual se vieram juntar outros intérpretes profissionais. Combinando e retratando as diferentes realidades dos participantes, o espetáculo parte das ideias de percurso e de expectativa, de memória e autobiografia e do movimento incessante de corpos levados ao limite pelo coreógrafo, na sua linguagem tão singular.

O título do espetáculo decorre de um espaço de possibilidade (o meio) e dos caminhos que se abrem diante de uma espécie de clareira (esse tal meio). Às vezes, chama-se ‘futuro’ a esses caminhos, ou somente ‘vida’, ou ‘destino’, ou uma dessas palavras que designa o que aí vem. Meio no Meio usa a documentação e (auto)reflexão sobre cada uma das vidas retratadas em cena, para construir um mapa afetivo de memórias e possibilidades, fixadas no texto de Joana Craveiro. Tudo isto ao som da música intensa, mas também intimista, guerreira e libertadora dos Throes + the Shine, que era a música pedida por aqueles corpos.

Este espetáculo é o resultado do projeto também intitulado Meio No Meio promovido pela ARTEMREDE, que envolveu residentes de quatro municípios (Almada, Barreiro, Lisboa e Moita), e pretendeu promover a capacitação, a criação de oportunidades de aprendizagem e a cidadania ativa de jovens e adultos desafiados por múltiplas questões sociais, possibilitando espaços de socialização e de partilha entre diferentes gerações e territórios.


VÍDEO


FICHA TÉCNICA

Direção Artística Victor Hugo Pontes
Texto Joana Craveiro
Cenografia F. Ribeiro
Música Marco Castro e Igor Domingues (Throes + The Shine)
Direção Técnica e Desenho de Luz Wilma Moutinho
Figurinos Catarina Pé-Curto e Victor Hugo Pontes
Vídeo Maria Remédio
Consultoria artística Madalena Alfaia
Interpretação Alegria Gomes, Benedito José, Dúnia Semedo, João Pataco, Leopoldina Félix, Luís Nunes, Maria Augusta Ferreira, Mavatiku José, Nérida Rodrigues, Paulo Mota, Ricardo Cardoso Teixeira, Rolaisa Embaló, Sidolfi Katendi, Valter Fernandes, Yana Suslovets
Direção de Produção Joana Ventura
Produção Executiva Mariana Lourenço
Coprodução Nome Próprio*, Artemrede, São Luiz Teatro Municipal
Parcerias Municípios de Almada, Barreiro, Moita, Lisboa, Rumo-Cooperativa Social, CIES-IUL – Centro de Investigação e Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa
Apoio à Residência Artística Centro de Experimentação Artística

*A Nome Próprio é uma estrutura residente no Teatro Campo Alegre, no âmbito do programa Teatro em Campo Aberto e tem o apoio da República Portuguesa – Ministério da Cultura / Direcção-Geral das Artes.

 

Projeto financiado pela iniciativa PARTIS da Fundação Calouste Gulbenkian.

Uma iniciativa

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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