La Lontananza Nostalgica Utopica Futura
Centenário de Luigi Nono
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Estúdio Centro de Arte Moderna GulbenkianPreço
- 10,00 €
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Violino
- Ricardo Guerreiro Difusão sonora
-
André Gaio Pereira
Violino
André Gaio Pereira foi nomeado Prémio Maestro Silva Pereira – Jovem Músico do Ano 2017, uma das mais prestigiadas distinções em Portugal. Como solista, destacam-se as atuações com a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Clássica do Sul, a Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, a Filarmonia das Beiras e a Sinfonietta de Ponta Delgada, e as colaborações com os maestros Christoph Poppen, Jean-Sébastien Béreau, Nuno Coelho e José Eduardo Gomes, no Festival ao Largo, no Festival Internacional de Música de Marvão e no Festival dos Canais.
Como instrumentista de orquestra, colabora com a Sinfónica de Londres, a English Chamber Orchestra e o Remix Ensemble. Ocupa a posição de 2.º Concertino convidado na Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Estas colaborações, em conjunto com parcerias de música de câmara com o Nash Ensemble e o Doric Quartet, levaram-no em digressão a vários países, incluindo Japão, Tailândia, China, Itália, Alemanha, Suíça, França e Áustria, apresentando-se em alguns dos mais prestigiados auditórios do mundo, sob a direção de maestros como Valery Gergiev, Bernard Haitink, Semyon Bychkov e Michael Tilson Thomas.
Em 2016 concluiu a licenciatura na Royal Academy of Music, em Londres, sendo distinguido como o melhor aluno do curso. Dois anos depois, concluiu o mestrado em Performance na mesma instituição. Durante os seus estudos, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e da prestigiada ABRSM, enquanto aluno dos professores Remus Azoitei e Levon Chilingirian. Interessado por diferentes opiniões, participou nas masterclasses de Igor Oistrakh, Maxim Vengerov, Pavel Vernikov, Gyorgy Pauk e Zakhar Bron.
Enquanto músico de câmara, é primeiro violino do Quarteto Tejo, agrupamento vencedor do Prémio Jovens Músicos 2019. Com o quarteto e outras formações de câmara, tocou nos festivais Mendelssohn on Mull, Cistermúsica, Festival Estoril Lisboa, Dias da Música, Festival Jovens Músicos, Festival de Sintra e Festival Internacional de Música da Póvoa de Varzim, colaborando com os quartetos Doric, Ysaÿe e David Oistrakh, e com músicos como Levon Chilingirian, Pavel Vernikov, Christoph Poppen e Raúl da Costa.
Na temporada 2021-2022, abraça três projetos discográficos diferentes: um álbum com música de Carlos Paredes, adaptada para violino solo; um projeto com o Guitolão Trio, em que a música tradicional se funde com o jazz; e um projeto de música portuguesa com o Quarteto Tejo. É ainda com o Quarteto Tejo que participa na Bienal de Quartetos de Cordas de Amesterdão e que integra uma residência artística na Académie Musicale de Villecroze.
Luigi Nono
A colaboração criativa entre o compositor Luigi Nono e o violinista Gidon Kremer viria a materializar-se na peça para violino e oito pistas de áudio La Lontananza Nostalgica Utopica Futura (1989). Durante três dias de gravações, Kremer improvisou no seu instrumento, tendo Nono trabalhado depois, a partir desses registos, na dimensão eletrónica da peça e na partitura para violino. Dedicada ao compositor Salvatore Sciarrino, esta fascinante e ousada peça de constante surpresa é reinterpretada por André Gaio Pereira e Ricardo Guerreiro no renovado Centro de Arte Moderna.
Mecenas Gulbenkian Música
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