Jardins para a vida silvestre: aves aquáticas
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Jardim GulbenkianPonto de encontro: entrada do Edifício Sede (lado exterior)
Preço
50% – Situação de desemprego (mediante apresentação de documento comprovativo no momento da atividade, emitido há menos de 6 meses num dos seguintes idiomas: português, inglês, francês e espanhol)
Nos dias em que vivemos fala-se cada vez mais na importância dos espaços verdes como elementos fundamentais para o equilíbrio biológico e combate às alterações climáticas. Ao longo do último século, a urbanização ocupou terrenos ecologicamente produtivos e transformou-os em relvados e jardins com plantas exóticas ornamentais. A paisagem assim humanamente dominada não suporta ecossistemas funcionais e as áreas selvagens que sobram já não têm dimensão ou conectividade suficiente para albergar a vida silvestre.
No Jardim Gulbenkian podemos encontrar várias espécies de aves selvagens, algumas delas associadas a habitats aquáticos: garças-noturnas, garças-reais, galinhas-de-água, patos-reais, gansos do Egito e até guarda-rios! Algumas, como os patos-reais ou as galinhas-de-água, encontram aqui condições para nidificar; outras, como os guarda-rios ou as garças-reais são mais difíceis de observar dado o carácter ocasional da sua ocorrência.
Nesta visita ao Jardim, orientada pelo biólogo João Eduardo Rabaça, vamos falar sobre a importância das aves aquáticas e compreender melhor o que determina a sua presença neste espaço.
A visita realiza-se no jardim, independentemente das condições atmosféricas. Os participantes devem trazer vestuário e calçado adequados. A atividade só será cancelada, em caso de condições atmosféricas extremas.
Ficha técnica
Conceção e orientação
João Eduardo Rabaça – professor da Universidade de Évora, biólogo e coordenador do LabOr (Laboratório de Ornitologia da Universidade de Évora)