Instituições Culturais em Mudança: Imaginação, Pensamento e Práticas
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Auditório 3 Fundação Calouste GulbenkianO evento decorre em português e em inglês com tradução simultânea e interpretação em Língua Gestual Portuguesa. Será transmitido em direto e estará disponível nesta página.
Duas conversas que juntam o Diretor da Jan Van Eyck Academie Hicham Khalidi e o curador Raphael Fonseca com Luísa Santos e Sofia Victorino, co-curadoras deste programa. Nesta sessão, observam-se mudanças em curso em diferentes instituições artísticas e discutem-se novos modelos para uma transformação nas práticas destas instituições.
Oradores
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Hicham Khalidi
Diretor da Jan van Eyck Academie em Maastricht, nos Países Baixos, uma Pós-Academia de Arte, Design e Reflexão, que oferece residências a artistas, escritores, curadores e arquitetos internacionais. O seu enfoque institucional possibilita um discurso amplo e cria um enquadramento que abraça uma diversidade de práticas e permite uma multiplicidade de vozes. Khalidi foi anteriormente adido cultural da Bienal de Sidney em 2016 e curador-chefe da Bienal de Marraquexe em 2014. Atualmente, é o curador da representação dos Países Baixos na Bienal de Veneza de 2024.
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Luísa Santos
Doutorada em Estudos de Cultura pela Humboldt & Viadrina School of Governance, Berlim, e Mestre em Curating Contemporary Art pela Royal College of Art, Londres, Luísa Santos é Professora Auxiliar e Investigadora em Estudos Artísticos na Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa. É curadora independente desde 2009 e os seus projetos revelam um particular interesse no papel social da arte e da instituição artística, bem como nos formatos e metodologias que lhe estão associados.
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Raphael Fonseca
Curador de arte latino-americana moderna e contemporânea no Denver Art Museum, nos EUA. Doutor em História e Crítica de Arte pela UERJ, interessa-se pelas relações entre arte, cultura visual e história nas suas diversas conceções. A sua pesquisa tem vindo a focar-se cada vez mais no humor, na cultura pop e na compreensão de que uma exposição se relaciona com a instalação, a cenografia e o espetáculo. Foi incluído na lista da ArtReview das 100 pessoas mais influentes das artes visuais no mundo, em 2024.
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Sofia Victorino
Investigadora e bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia no Doutoramento em História, Instituto de História Contemporânea na FCSH – Universidade Nova de Lisboa. Foi Diretora de Educação e Programas Públicos na Whitechapel Gallery, Londres (2011-2021), após ter sido coordenadora do Serviço Educativo da Fundação de Serralves (2002-2011). A sua atividade profissional e académica centra-se nas interseções entre práticas artísticas colaborativas, educação e pensamento decolonial.
Programa
15:30 / Introdução
15:35 / Conversa
Se observarmos as diferentes temporalidades e interdependências das matérias da natureza, podemos estabelecer paralelos com a multiplicidade de ritmos e capacidades das instituições artísticas.
Nas práticas da Jan Van Eyck Academie, com um Departamento dedicado à Investigação da Natureza, os ritmos da natureza estão ligados às diferentes necessidades e capacidades inerentes à própria academia e aos seus participantes. Nesta conversa, discutem-se processos de transformação nas culturas epistémicas e sistémicas das instituições artísticas a partir destas diferentes temporalidades e capacidades.
16:20 / Conversa
Que conhecimento se produz a partir de uma exposição? Pode o curador subverter posições hegemónicas e discursos eurocêntricos? Como desenvolver projetos para públicos alargados? Esta conversa acontece em torno das transições mais e menos visíveis em instituições artísticas de diferentes escalas e contextos – do MAC de Niterói, Brasil, ao Denver Art Museum, EUA, à Bienal do Mercosul 2024. Este será o ponto de partida para discutir conceitos de decolonialidade e representação, aliados a práticas curatoriais e de mediação enquanto metodologias para pensar e fazer em conjunto.
17:00 / Perguntas e respostas
17:30 / Encerramento
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.
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