Homenagem a José-Augusto França e Colóquio/Letras 2022
Com Guilherme d’Oliveira Martins, Nuno Júdice, Joana Cunha Leal e Raquel Henriques da Silva
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Zona de Congressos Fundação Calouste GulbenkianHistoriador, crítico, fecundo autor, ficcionista, José-Augusto França concebeu e organizou o ensino especializado de História da Arte em Portugal. A obra de José-Augusto França é muito rica, destacando-se A Arte em Portugal no Século XIX e A Arte em Portugal no Século XX. Também na Fundação Calouste Gulbenkian, José-Augusto França deixou uma marca indelével, dirigindo a revista Colóquio/Artes durante vinte e seis anos (1971-97) e o Centro Cultural Calouste Gulbenkian, em Paris, entre 1983 e 1989.
A Fundação Calouste Gulbenkian presta-lhe homenagem numa conversa que reúne Guilherme d’Oliveira Martins, Nuno Júdice e Joana Cunha Leal, à qual se junta o depoimento gravado de Raquel Henriques da Silva.
Oradores
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Guilherme d’Oliveira Martins
Guilherme d’Oliveira Martins é Administrador Executivo da Fundação Calouste Gulbenkian e Presidente do Grande Conselho do Centro Nacional de Cultura. Foi Deputado e Ministro da Educação, Presidência e Finanças. Doutor honoris causa pela Universidade Lusíada, pela Universidade Aberta e pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).
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Nuno Júdice
Nuno Júdice é poeta, ensaísta e tradutor, nascido no Algarve em 1949. Professor universitário aposentado, é curador para a área cultural da Fundação José Saramago, criada em 2008, e dirige a revista Colóquio/Letras da Fundação Calouste Gulbenkian desde 2009. Publicou o primeiro livro de poesia em 1972, tendo recebido importantes prémios literários nacionais e internacionais, entre os quais: Pen Clube (1985), Prémio D. Dinis da Fundação da Casa de Mateus (1990), da Associação Portuguesa de Escritores (1995), Cesário Verde e Ana Hatherly (2003) e Prémio Literário Fundação Inês de Castro – Tributo de Consagração (2015). Em 2013, foi distinguido com o XXII Prémio Rainha Sofia de Poesia Ibero-Americana (Espanha); em 2104, com o Prémio de Poesia Poetas del Mundo Latino Víctor Sandoval (México); em 2015, com o Prémio Argana de Poesia, da Maison de la Poésie de Marrocos; e, em 2016, com o El Ojo Crítico Iberoamericano da Rádio Nacional de Espanha.
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Joana Cunha Leal
Joana Cunha Leal leciona cursos de graduação e pós-graduação em Arte, Teoria da Arte e Historiografia do século XIX e início do século XX. O seu trabalho recente privilegia o estudo dos modernismos ibéricos e das vanguardas. O seu projeto de investigação “Outros Modernismos? O Caso de Amadeo Souza Cardoso” foi galardoado com uma Fulbright Research Fellowship em 2010. Coordena o projeto “Modernismos Ibéricos e o Imaginário Primitivista” e é diretora do Instituto de História da Arte da Universidade Nova de Lisboa.
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Raquel Henriques da Silva
Raquel Henriques da Silva é professora catedrática jubilada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, coordenadora executiva do Departamento de História da Arte e coordenadora do Doutoramento em História da Arte. Foi diretora do Museu do Chiado – Museu Nacional de Arte Contemporânea e do Instituto Português dos Museus. Dirigiu o Instituto de História da Arte (IHA/NOVA FCSH) onde agora coordena o Grupo de Estudos de Lisboa.