Cappella Mediterranea
Vésperas de Monteverdi
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- / Cancelado / Esgotado
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Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianPreço
25% – Menores de 30
10% – Maiores de 65
Cartão Gulbenkian:
50% – Menores de 30
15% – Maiores de 65
- Maestro
- Soprano
- Soprano
- Contratenor
- Tenor
- Tenor
- Baixo-Barítono
- Baixo-Barítono
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Cappella Mediterranea
Em menos de vinte anos, a Cappella Mediterranea afirmou-se como um dos mais destacados intérpretes de música barroca e clássica. O som, o comprometimento, a delicadeza e a cor são qualidades apreciadas unanimemente pelo público e elogiadas pela crítica em todo o mundo.
Leonardo García Alarcón criou este conjunto em 2005 para servir os repertórios do mundo latino. Do madrigal à grande ópera, a Cappella Mediterranea atua em formações de diferentes dimensões em função das obras executadas. Tendo começado pelos repertórios italiano e espanhol, o conjunto foi levado, pela curiosidades do seu diretor, a interpretar compositores franceses, flamengos ou germânicos.
Se o intimismo dos madrigais de Claudio Monteverdi, Barbara Strozzi, Sigismondo d'India ou Jacques Arcadelt destaca os alaudistas, os gambistas ou os violinistas barrocos, reunidos em torno do cravo e do órgão de Alarcón, foi a redescoberta de um repertório mais amplo que estabeleceu a reputação internacional da Cappella Mediterranea. Assim, as recriações de Il diluvio universale e Nabucco, de Michelangelo Falvetti, no Festival de Ambronay, seguidas por El Prometeo, de Antonio Draghi, La finta pazza de Francesco Sacrati, e Il Palazzo incantato de Luigi Rossi, na Ópera de Dijon, revelou ao público obras inéditas ou desconhecidas, marcos essenciais na história da ópera.
Neste repertório, os músicos da Cappella Mediterranea participam na pesquisa de Alarcón sobre as ideias de autenticidade, articulação e interpretação musical. A sua atração por todas as formas de teatralidade levou-os a participar em Les Indes galantes de Rameau, coreografadas por Bintou Dembélé e encenadas por Clément Cogitore, espetáculo que triunfou na Ópera da Bastilha em 2019. Destaque ainda para uma releitura de Atys de Lully, coreografada e encenada por Angelin Preljocaj (Genebra e Versalhes, 2022). Estas incursões pela música francesa não devem obscurecer o que continua a ser o núcleo do repertório, nomeadamente Monteverdi, com L'Orfeo (gravado com Valerio Contaldo no papel principal) e L'Incoronazione di Poppea (Aix-en-Provence em 2022 e Versalhes em 2023), mas também Francesco Cavalli, com Elena (Aix-en-Provence, 2013), Eliogabalo (Ópera de Paris, 2016), Il Giasone (Genebra, 2017) e Erismena (Aix-en-Provence, 2017).
No domínio do repertório sacro, Vespro della beata Vergine de Monteverdi, bem como a Missa em Si menor e a Paixão segundo São Mateus de J. S. Bach deixaram na memória momentos particularmente intensos, destacando-se a colaboração com o Coro de Câmara de Namur, do qual Alarcón é o diretor artístico desde 2010.
Mais recentemente, o conjunto abordou o repertório contemporâneo com a primeira grande composição de Alarcón: a oratória La Passione di Gesù, uma obra poderosa e muito pessoal, que foi recebida com entusiasmo em Ambronay e Genebra em 2022. No ano seguinte, destacam-se as estreias de Il Dono della Vita Eterna, uma oratória de Antonio Draghi, e La Jérusalem Délivrée, uma ópera de Philippe d'Orléans, com o Centre de Musique Baroque de Versailles. A discografia da Cappella Mediterranea inclui mais de 30 gravações para as etiquetas Ambronay Editions, Naïve, Ricercar e Alpha Classics.
Madame Aline Foriel-Destezet é a mecenas principal da Cappella Mediterranea.
A Cappella Mediterranea é membro da Fevis (Fédération des Ensembles Vocaux et Instrumentaux Spécialisés) e do CNM (Centre National de la Musique).
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Coro Gulbenkian
Fundado em 1964, o Coro Gulbenkian conta presentemente com uma formação sinfónica de cerca de cem cantores. Pode atuar em grupos vocais mais reduzidos, apresentando-se tanto a cappella como em colaboração com a Orquestra Gulbenkian ou com outros agrupamentos para a interpretação das grandes obras. No domínio da música contemporânea, tem apresentado, frequentemente em estreia absoluta, inúmeras obras de compositores portugueses e estrangeiros. Tem colaborado regularmente com prestigiadas orquestras, entre as quais a Philharmonia Orchestra de Londres, a Freiburg Barockorchester, a Orquestra do Século XVIII, a Filarmónica de Berlim, a Sinfónica de Baden‑Baden, a Sinfónica de Viena, a Orquestra do Real Concertgebouw de Amesterdão, a Orquestra Nacional de Lyon ou a Orquestra de Paris.
O Coro Gulbenkian participou em importantes festivais internacionais, tais como: Festival Eurotop (Amesterdão), Festival Veneto (Pádua e Verona), City of London Festival, Hong Kong Arts Festival, Festival Internacional de Música de Macau, ou Festival d’Aix-en-Provence.
A discografia do Coro Gulbenkian está representada nas editoras Philips, Archiv / Deutsche Grammophon, Erato, Cascavelle, Musifrance, FNAC‑Music e Aria‑Music, tendo ao longo dos anos registado um repertório diversificado, com particular incidência na música portuguesa dos séculos XVI a XX. Algumas destas gravações receberam prestigiados prémios internacionais. Entre 1969 e 2020, Michel Corboz foi o Maestro Titular do Coro. Desde 2024, Inês Tavares Lopes é Maestra Adjunta e Jorge Matta consultor artístico.
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Leonardo García Alarcón
Maestro
Leonardo García Alarcón é natural de La Plata, na Argentina, país onde estudou piano antes de viajar para a Europa em 1997. Ingressou então no Conservatório de Genebra, na classe da cravista suíça Christiane Jaccottet. Complementou a sua formação teórica no Centro de Música Antiga de Genebra e foi assistente do maestro Gabriel Garrido no Ensemble Elyma. Trabalhou também com John Eliot Gardiner e Philippe Herreweghe, vindo a afirmar-se, em poucos anos, como um artista de topo no domínio da música barroca. Fundou o agrupamento Cappella Mediterranea, especializado na música barroca europeia e sul-americana. A esta responsabilidade juntou a liderança da Millennium Orchestra, agrupamento que fundou para acompanhar o Coro de Câmara de Namur, do qual é diretor artístico.
Leonardo García Alarcón divide o seu tempo entre a França, a Bélgica, a América do Sul e a Suíça. A esta forma de ecletismo geográfico corresponde o cerne do seu repertório, tendo-se dedicado à recuperação e direção de obras esquecidas de compositores como Sacrati, Draghi, Falvetti, Rossi ou Cavalli. Muito relevante tem sido o trabalho de Alarcón em torno das obras de Francesco Cavalli: em 2016 dirigiu a ópera Eliogabalo na abertura da temporada da Ópera de Paris, além de Il Giasone, em Genebra. Em 2017 dirigiu Erismena no Festival d'Aix-en-Provence. La finta pazza, de Francesco Sacrati e El Prometeo, de Antonio Draghi, são outros exemplos de importantes recuperações musicais, ambas apresentadas na Ópera de Dijon. Depois de apresentar a ópera La guerra de los gigantes e a zarzuela El imposible mayor en amo, de Sebastián Durón, no Teatro de la Zarzuela, em Madrid, em 2016, dedicou-se a Celos aun del aire matan, de Juan Hidalgo. Em 2018 dirigiu Orfeo de Monteverdi na Berlin Staatsoper, e em 2019 Les Indes galantes de Rameau, na Ópera da Bastilha, por ocasião do 350.º aniversário da Royal Academy of Music. Em 2022 dirigiu um anova produção da célebre Atys de Lully, em Genebra e em Versalhes, e Acis and Galatea de Händel no Concertgebouw de Amesterdão.
Como maestro e cravista é um convidado regular de prestigiados teatros de ópera, festivais e salas de concertos em todo o mundo. Nos últimos anos, tem dirigido frequentemente a orquestra Les Violons do Roy, no Canadá, a Filarmónica da Radio France ou a Orquestra Gulbenkian. Em 2019 foi-lhe atribuído o título de Chevalier de L’ordre des Arts et des Lettres pelo governo francês.
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Mariana Flores
Soprano
Mariana Flores nasceu na Argentina. Estudou canto na Universidade de Cuyo e, mais tarde, aperfeiçoou-se com Rosa Domínguez na Schola Cantorum Basiliensis, na Suíça.
Especialista do repertório barroco, colaborou com artistas e agrupamentos de renome internacional neste domínio. Para além dos concertos e gravações com Leonardo García Alarcón e a Orquestra Cappella Mediterranea, trabalhou com J. E. Gardiner, C. Pluhar, V. Dumestre, T. Currentzis, G. Garrido, M. Form, M. Kraemer, M. Gester ou A. Stoehr.
Desde a sua digressão com a Australian Brandenburg Orchestra, em 2015, atuou nos mais importantes palcos e festivais de música barroca. Em 2016 participou em duas óperas de Sebastían Duron, tendo-se então estreado no Teatro de la Zarzuela de Madrid. No mesmo ano, apresentou-se no Palais Garnier, em Paris, na ópera Eliogabalo de Cavalli.
Outros destaques da sua carreira incluem: Alinda, em Il Giasone de Cavalli, na Ópera de Genebra e em Versalhes (2017); Tétis, na estreia moderna de El Prometeo, de Draghi, na Ópera de Dijon (2018); Deidamia, em La Finta Pazza de Sacrati (2019, em Dijon, Genebra e Versalhes. O CD Teatro dei Sensi, dedicado a Cavalli, lançado no outono de 2015, foi merecedor dos prémios Choc de l’année da Revista Classica e Diapason d’or.
Em 2016, gravou com Alarcón e a Cappella Mediterranea o CD Monteverdi: i 7 Peccati Capitali, nomeado para os Victoires de la musique. Mais recentemente, gravou De vez en Cuando la Vida, Joan Manuel Serrat y el siglo de oro.
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Deborah Cachet
Soprano
Laureada no programa Le Jardin des Voix 2019, de Les Arts Florissants, a soprano belga Deborah Cachet colabora com outros agrupamentos de música antiga como Les Talens Lyriques, Akademie für Alte Musik Berlin, Collegium 1704, Le Poème Harmonique, il Gardellino e Holland Baroque, tendo-se apresentado no Theater an der Wien, no Musikverein, no Zaryadye Concert Hall, no Auditório da Cidade Proibida, no Wigmore Hall, na Philharmonie de Paris, no Théâtre des Champs-Élysées, no Bozar de Bruxelas e em festivais como o “Maio Francês” (Hong-Kong), o Festival de Saintes, o Festival van Vlaanderen, o Festival de Música Antiga de Utrecht, o Festival de Rheingau e o Festival de Innsbruck.
Na temporada 2022-2023, cantou o papel de Procris, na ópera Céphale and Procris de Jacquet de la Guerre, com o ensemble A Nocte Temporis, em Bruxelas, Versalhes e Namur. Com Les Talens Lyriques e Christophe Rousset, gravou Thésée de Lully, e com il Gardellino cantou Membra Jesu Nostri, de Buxtehude. Com a alaudista Sofie Vanden Eynde apresentou-se em vários recitais com um programa de airs de cour. O repertório de ópera de Deborah Cachet inclui ainda: Sonho de Uma Noite de Verão (Helena), de Britten, na Ópera de Tours; Gli amori d'Apollo e di Dafne (Procri, Musa e Ninfa), de Cavalli, no Festival de Música Antiga de Innsbruck; Dido e Eneias (Dido), de Purcell, com Paul Agnew e a Academia Barroca do Festival d'Ambronay; La finta giardiniera (Arminda), de Mozart, com Les Arts Florissants; e Les Boréades (Alphise), de Rameau, com o Collegium 1704.
A discografia de Deborah Cachet inclui: Les Boréades, com o Collegium 1704; Ballet royal de la Naissance de Vénus e Acis et Galatée, ambas de Lully, com Les Talens Lyriques e Christophe Rousset; Stravaganza d'Amore, com o ensemble Pygmalion e Raphaël Pichon; La Maddalena (A. Bertali), Petits Motets II (H. Fiocco), Dialoghi Amorosi (G. F. Sances) e O Penosa Lontananza (A. Scarlatti), todos com o ensemble Scherzi Musicali e Nicolas Achten; Anamorfosi, com Le Poème Harmonique e Vincent Dumèstre; Orphée aux enfers, de Charpentier, com A Nocte Temporis e Vox Luminis; e Brabant 1653, com os Holland Baroque.
Deborah Cachet estudou em Lovaina, na LUCA School of Arts, com Gerda Lombaerts e Dina Grossberger, e no Conservatório de Amesterdão com Sasja Hunnego. Aperfeiçoou a sua técnica vocal com Rosemary Joshua. Recebeu primeiros prémios no Concurso Internacional de Canto Barroco de Froville (2015) e no concurso New Tenuto (2013) e foi finalista no 8.º Concurso Antonio Cesti.
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David Sagastume
Contratenor
O contratenor David Sagastume colabora regularmente em concertos e gravações com o Ricercar Consort, a Cappella Mediterranea, Les Sacqueboutiers de Toulouse, o Ensemble Gilles Binchois e La Grande Chapelle, entre outros agrupamentos. Desde 1998, é membro da Capella Reial de Catalunya, dirigida por Jordi Savall. Como solista, colaborou com muitos outros agrupamentos, incluindo a Orchestra of the Age of Enlightenment, o Concert Français, o Café Zimmerman, a Netherlands Bach Society, dirigida por Gustav Leonhardt, e o Euskal Barrokensemble, dirigido por Enrike Solinís.
Menos conhecida é a sua paixão pelo violoncelo, instrumento ao qual se dedica há muitos anos. Recebeu o prémio de excelência no seu exame de graduação (nasceu em Vitoria-Gasteiz, em 1972). Em simultâneo, estudou cravo, viola da gamba, música de câmara e composição, bem como canto com R. Levitt e Carlos Mena. Durante os seus estudos, foi membro do Ensemble Instrumental Jesús Guridi, prioritariamente dedicado à interpretação da música do séc. XX e contemporânea. Foi também membro da Joven Orquesta de Euskal Herria (EGO) e colaborou frequentemente com a Orquestra Sinfónica Basca.
Na qualidade de contratenor, cantou em palcos tão diversos como a Ópera de Sydney, o Palácio de Versalhes, o Carnegie Hall de Nova Iorque, o Walt Disney Concert Hall de Los Angeles, a Sinfónica de Chicago, a Philharmonie de Paris, o Palau de la Música de Barcelona, o Konzerthaus de Viena, o Concertgebouw de Amesterdão, as Missões Jesuíticas de Chiquitos na Bolívia, o Festival de Cartagena de Indias, a Alhambra de Granada e o Palácio Real de Fez. É membro fundador do grupo Intonationes, especializado na interpretação do repertório polifónico hispânico dos séculos XVI e XVII.
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Valerio Contaldo
Tenor
Valerio Contaldo nasceu em Itália, mas cresceu no cantão do Valais, na Suíça. Estudou no Conservatório de Sion, na École Normale de Musique de Paris e no Conservatório de Lausanne. Em 2008 foi finalista no Concurso Bach de Leipzig. No domínio da ópera e em concerto, apresenta-se regularmente nos principais palcos e festivais de música na Europa e na América do Norte. Realizou várias gravações para emissoras de rádio europeias e norte-americanas e gravou para as editoras Sony Classical-Vivarte, K617, Mirare e Claves.
Na temporada 2018-2019 interpretou a 9.ª Sinfonia de Beethoven, com o Coro e a Orquestra Gulbenkian e o maestro Leonardo García Alarcón. No domínio da ópera, interpretou: Diomède (La finta pazza de F. Sacrati), na Ópera de Dijon; o papel principal em L’Orfeo, de Monteverdi, em Budapeste, Vicenza e Genebra; Lurcanio (Ariodante), com Les Musiciens du Louvre e M. Minkowski; o Messias de Händel, com a Orchestre d’Auvergne. Outras atuações recentes incluem: Mârouf, savetier du Caire (Fellah) de H. Rabaud, na Ópera de Bordéus e na Opéra Comique (Paris); Acis and Galatea (Acis e Damon) de Händel, em Salzburgo; Il Trionfo della Divina Giustizia, de N. Porpora, na Ópera de Versalhes. Com o agrupamento Concerto Italiano realizou uma digressão na China, sob a direção de R. Alessandrini. Outros destaques incluem a Paixão segundo São Mateus, de J. S. Bach, na Holanda, com S. MacLeod, e a Paixão segundo São João, também de Bach, com Les Musiciens du Louvre e M. Minkowski.
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Mathias Vidal
Tenor
Mathias Vidal estudou musicologia na Universidade de Nice e canto com Christiane Patard. Diplomou-se pelo Conservatório de Paris em 2003. Participou em muitas óperas de Rameau, Lully, Campra, Boismortier, Monteverdi, Purcell e Cavalli, bem como em operas cómicas e operetas, incluindo La vie Parisienne, La Périchole, Fra Diavolo, La belle Hélène, A Viúva Alegre, Le dilettante d'Avignon, Les Chevaliers de la Table ronde e La fille de Madame Angot, O seu repertório inclui também papéis como Nemorino (L'elisir d'amore), Ernesto (Don Pasquale), Elvino (La sonnambula), Almaviva (O barbeiro de Sevilha), Ramiro (La Cenerentola) e o papel principal de Le Comte Ory. Também interpreta o repertório romântico francês, bem como obras do século XX e contemporâneas.
Nas últimas temporadas, Mathias Vidal integrou os elencos de Les Boréades (Abaris), em Oldenburg e Dijon, Les Indes galantes (Valère e Tacmas), Platée (Thespis), A flauta mágica (Tamino), em Avignon e Versalhes, Così fan tutte (Ferrando), em Toulouse, Don Pasquale (Ernesto), em Oldenburg, Orphée aux Enfers (Aristée e Pluton), na Komische Oper Berlin, Orlando Paladino, Orphée et Eurydice, Fausto, Salomé e O Morcego, entre outras óperas.
Os seus compromisso para a presente temporada incluem: Os pescadores de pérolas (Nadir), no Capitólio de Toulouse; o papel principal em Platée, de Rameau, na Ópera de Zurique; Don Quichotte, em Versalhes; Les Boréades (Abaris), em Oldenburg; o papel principal em Atys, de Lully, em Avignon e no Théâtre des Champs-Élysées; O rapto do serralho (Belmonte), em Versalhes (versão francesa), bem como participações em concerto, com destaque para Lélio de Berlioz, com a Orquestra Nacional do Capitólio de Toulouse, e para colaborações com o Stradivaria ensemble e com La Chapelle Harmonique.
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Andreas Wolf
Baixo-Barítono
O baixo-barítono alemão Andreas Wolf estudou na Universidade de Música de Detmold. Iniciou a sua carreira em L’Orfeo de Monteverdi, sob a direção de René Jacobs. Desde então, colaborou com maestros como W. Christie, M. Creed, H. Rilling, R. Pichon, J. Savall, A. Spering, P. Goodwin ou S. Cambreling. Interpretou recentemente o papel de Guglielmo (Così fan tutte) no Teatro Real de Madrid, no La Monnaie de Bruxelas e no Festival de Viena. Colaborou também em produções da Ópera Estadual da Baviera, em Munique, incluindo Ariadne auf Naxos (Truffaldin) e Carmen (Zuniga). Outras atuações neste domínio incluem: A flauta mágica (Papageno) no Grand Théâtre de Genève; O Morcego (Falke), Platée (Jupiter) e Don Giovanni (Leporello), na Ópera de Estugarda; Orlando (Zoroastre), de Händel, na Scottish Opera e na Komische Oper Berlin; L'incoronazione di Poppea (Littore e Tribuno) no Theater an der Wien; L’Infedelta delusa (Nanni) de J. Haydn, no Festival d’Aix-en-Provence.
Muito solicitado para atuar em concerto, Andreas Wolf interpretou, entre outras grandes obras: Belshazzar de Händel, com o RIAS Kammerchoir e a Akademie für Alte Musik, no Festival de Salzburgo e na Philharmonie de Berlim; a Missa em Dó menor de Mozart, no Scala de Milão e no Teatro Regio de Turim; a Paixão segundo São Mateus de J. S. Bach, com a Amsterdam Baroque Orchestra e Ton Koopman; o Messias de Händel, no Konzerthaus Dortmund e no Festival de Beaune; e L'Allegro, il Penseroso ed il Moderato de Händel, no Festival Bach de Estugarda.
Outubro 2018
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Rafael Galaz
Baixo-Barítono
O mexicano Rafael Galaz estudou piano e canto lírico na Universidade de Sonora, no México, tendo obtido o grau de mestre. Em 2012 mudou-se para França e ingressou na classe de canto de Aniella Zins no Conservatório de Besançon, instituição onde concluiu os seus estudos superiores e recebeu o 1.º prémio do concurso para jovens músicos da orquestra Victor Hugo, Franche-Comté. Estudou também no Centro de Música Barroca de Versalhes, sob a direção de Olivier Schneebeli.
No domínio da ópera, as atuações de Rafael Galaz incluem, entre outras: A flauta mágica (Papageno), Così fan tutte (Guglielmo) e Don Giovani (papel principal) de Mozart, Dido e Eneias de Purcell e Le Bourgeois gentilhomme de Lully. Em concerto, foi solista nas obras Carmina Burana de Orff, Missa de Santa Cecília de Gounod, Petite messe solennelle de Rossini, Te Deum de Charpentier e Paixão segundo São Mateus de J. S. Bach. Trabalhou com os maestros Leonardo García Alarcón, Christophe Rousset, Sebastiano Rolli, Richard Eggar, Nicolas Chesneau e Michel Laplénie.
O maestro Leonardo García Alarcón fundou o conjunto instrumental e vocal Cappella Mediterranea em 2005, interessado em pesquisar e aprofundar o envolvimento com a música barroca latina. A obra de Monteverdi tem, naturalmente, sido um dos pontos de maior atenção na atividade da Cappella Mediterranea. Apresentam no Grande Auditório, em colaboração com o Coro Gulbenkian, uma das criações mais inovadoras e majestosas do reportório barroco, as Vésperas. Numa espantosa exploração de vários registos corais, Monteverdi ergueu uma obra-prima apaixonada e envolvente.
Mecenas Gulbenkian Música
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.