Atos para a Democracia Cultural
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Data
- / Cancelado / Esgotado
Local
Auditório 3 Fundação Calouste GulbenkianO evento decorre em português com tradução simultânea para inglês e interpretação em Língua Gestual Portuguesa. Será transmitido em direto e estará disponível nesta página.
O encontro ATOS para a Democracia Cultural vem colocar em diálogo agentes que implementaram este projeto com outros atores que desempenham um papel ativo na promoção da participação cultural. Do programa fazem parte uma keynote com Marcus Faustini, encenador, cineasta e mediador cultural brasileiro, e duas mesas-redondas onde se discutem os diferentes modelos de atuação da arte participativa e a democracia cultural enquanto política pública.
Serão ainda apresentados a publicação ATOS – Arte, participação e território e o vídeo-ensaio Alcanço sobre a trajetória do ATOS em 2023, que procuram sumarizar a experiência de implementação deste programa e dar testemunho do seu percurso de promoção da democracia cultural.
Oradores
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Ana Bragança
Cofundadora da Ondamarela, estrutura artística para o desenvolvimento de projetos artísticos, sociais e educativos. Desenvolve o seu trabalho sempre em torno de projetos de participação, mediação e envolvimento comunitário. É coordenadora de Participação e Comunidade no Desejar – Movimento de Artes e Lugares Comuns, da Braga 25. Foi consultora da Braga’25 – Capital Portuguesa da Cultura, da Braga’27, candidata a Capital Europeia da Cultura e da empresa Opium. Integrou a direção executiva da Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura. Foi gestora de projeto n’A Oficina. Colaborou com o serviço educativo do Centro Internacional das Artes José de Guimarães.
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Ana Paula Amendoeira
Historiadora com especialização em Património Mundial da UNESCO (Paris IV Sorbonne) e em Administração de Projectos Culturais (Fundação Marcel Hicter, Conselho da Europa). Investigadora do Centro de Estudos Arqueológicos e Ciências do Património da Universidade de Coimbra. Presidente do ICOMOS Portugal (2011- 2015) Directora Regional de Cultura do Alentejo 2013-2023. Vice-Presidente da CCDRAlentejo desde janeiro de 2024. Membro do Conselho consultivo do Instituto Pedra (Conservação de Património) no Brasil, do Comité Científico Joint Programming Iniciative on Cultural Heritage(União Europeia) desde 2020, da Comissão Executiva candidatura Évora Capital da Cultura 2027, do grupo de trabalho para o Património Mundial em Portugal.
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Ana Isa Coelho
Ana Isa Coelho, formada em Sociologia, é atualmente Coordenadora da Unidade de Promoção e Desenvolvimento da Cultura na CIMAC. Conta com a participação em diversos projetos (regionais e europeus), onde o contexto artístico e cultural é considerado impulsionador de desenvolvimento dos territórios, de coesão e inclusão social, de criação de massa crítica, de crescimento económico e de práticas ambientais sustentáveis. Considera fundamental a relação da cultura com as outras dimensões sociais e naturais, numa lógica de ecossistema, em que os seus elementos estabelecem relações entre si, numa determinada área geográfica, mas também com o meio que os rodeia, numa interação sempre mútua.
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António Brito Guterres
António Brito Guterres é assistente social e investigador com pós-graduação em Estudos Urbanos e doutorando na mesma área. Na última década, foi quadro da Fundação Aga Khan Portugal, assumindo a direção do programa de desenvolvimento comunitário urbano K’Cidade. Foi curador do 5L – Festival de Literatura da Língua Portuguesa em 2023 e das exposições Linha Imaginária (2021), no MU.SA, Interferências (2022), no maat, e Também Estão no Mapa? (2022), no Museu de Lisboa. É curador do Festival Iminente, envolvendo-se na sugestão de artistas, organização de debates e de workshops do projeto Bairros.
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Carla Cardoso
Carla M. Cardoso (1976) é designer, professora e gestora cultural. Licenciada em Design de Produto pela FAUTL. É Professora na ESAD.CR desde 2012 e co-directora da Associação Futuro desde 2007. Foi Directora do Iminente (2021-2024), coordenando projectos como “Bairros” e o “Festival Iminente”. Coordenou a programação e produção na experimentadesign (2002-2012) e coordenou projectos na Trienal de Arquitectura de Lisboa, Est Art Fair, doclisboa’13, Projecto Sociedade, European Creative Hubs Forum e exposições no CCB. Foi co-curadora da exposição Interferências (2022) no MAAT.
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Carla Fernandes
Licenciada em Tradução, mestre em Comunicação e formada em Jornalismo Internacional, Carla Fernandes é angolana, escritora, tradutora e produtora cultural. Idealizadora do podcast Afrolis e fundadora da Afrolis – Associação Cultural, duas plataformas dedicadas às narrativas de pessoas negras a viver em Lisboa. Organizadora e co-autora da coletânea de poesia Djidiu a Herança do Ouvido. Autora da radionovela, It takes a village, produzida pela Rádio Deutsche Welle, onde trabalhou durante 5 anos. Autora do livro infantil Uma Visita Inesperada. Realizadora do documentário Nós Não Viemos do Vazio.
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Cátia Terrinca
Formada em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema e pela Real Escuela Superior de Arte Dramático de Madrid. Trabalha como atriz, dramaturgista e encenadora, sobretudo no Alentejo e em Cabo Verde. É diretora do UMCOLETIVO, estrutura de criação artística sediada em Portalegre, no contexto do qual co-programou o Festival A Salto e o ACTO (ambos em Elvas). Interessam-lhe processos de rescrita, que, estando ancorados no passado, interfiram ou possam interferir com o futuro enquanto projeto coletivo. Recebeu os prémios Time Out: melhor espetáculo, melhor interpretação por “Três Irmãs”. É mãe do Jacinto e do Delfim. É deputada municipal em Elvas e vive na Serra de S. Mamede.
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Cláudia Galhós
Escreve sobre cultura em geral, artes performativas e dança em particular para jornais, publicações várias e livros desde 1994. É autora de vários livros de ficção, entre eles Sensualistas (2001); Conto de Verão (2002); O Tempo das Cerejas (2007). É autora dos livros sobre dança e/ou artes: Corpo de Cordas – 10 anos de Companhia Paulo Ribeiro (2006); Pina Bausch – Sentir Mais (2010); 15 anos do Espaço do Tempo (2016) ou Colher para Semear – 25 anos de GDA e 10 anos de Fundação GDA (2021). Foi editora e autora do livro There is nothing that is beyond your imagination (2015).
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Dália Paulo
Dália Paulo (n.1975). Diretora Municipal da Câmara Municipal de Loulé. Presidente da Assembleia Geral da Acesso Cultura. Licenciada em História Variante de Arqueologia pela Universidade de Coimbra. Mestre em História da Arte Portuguesa pela Universidade do Algarve. Doutoranda em Estudos do Património. Foi Diretora Regional de Cultura do Algarve. Foi Diretora do Museu Municipal de Faro, mentora e Diretora da Revista MUSEAL. Foi uma das ideólogas e fundadoras da Rede de Museus do Algarve e da Rede AZUL, de Teatros do Algarve. Assistente convidada da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve.
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Lara Soares
Em 2018 funda a BURILAR – Processos Criativos na Mediação de Públicos com Sandra Barros com quem colabora de forma estreita e cúmplice. A BURILAR vem até hoje dar corpo a uma série de desejos que se criam e transformam entre as práticas artísticas e as educativas, que desenvolve também no doutoramento em Educação Artística na Faculdade de Belas Artes do Porto. Estes projetos, sem tempo definido e de escalas muito diferentes são desenhados a par com os seus parceiros, acreditando que com equipas multidisciplinares se pensa e experimenta melhor. Mãe de duas criaturas maravilhosas, acredita na partilha com os outros e na vida em constante transformação num caminho mais democrático e equitativo.
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Paula Varanda
Doutorada em estudos artísticos pela Middlesex University (Londres) e licenciada pela Escola Superior de Dança (Lisboa), é autora de diversos artigos científicos e de cultura e dos livros: 70 críticas de dança (Caleidoscópio 2020) – escritas para o Jornal Público entre 2004 e 2016, Dançar é Crescer – Aldara Bizarro e o Projeto Respira (Caleidoscópio 2012); e Nu Kre Bai Na Bu Onda(Alkantara, 2010). É Investigadora do Instituto de História da Arte e Professora do Mestrado em Artes Cénicas (FCSH/Universidade Nova de Lisboa).
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Marcus Faustini
Marcus Faustini é um artista crescido na periferia do Rio de Janeiro que cria e implementa metodologias artísticas para impacto sociocultural. O seu trabalho com jovens, engajamento e cultura no Rio de Janeiro foi replicado em várias cidades na Inglaterra durante a última década. Foi também Secretário de Cultura da cidade do Rio de Janeiro e de Nova Iguaçu. É professor do bacharelato em teatro da Faculdade CAL e coordena a Academia Carioca de Arte e Longevidade. É cineasta, escritor e diretor teatral, além de apresentar um programa no Canal Futura (GloboPlay) sobre longevidade e cultura.
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Narcisa Costa
Gestora de projetos de Arte Participativa e Acesso à Cultura, na Fundação Calouste Gulbenkian. Formada pela Escola Superior de Dança (Lisboa) e pela Hogeschool voor the Kunsten/ European Dance Development Center (Arnhem), desenvolveu grande parte da sua atividade profissional como produtora e gestora de projetos artísticos e culturais, tais como: Festival Danças na Cidade, Companhia Re.Al/João Fiadeiro, Espaço do Tempo, Companhia Clara Andermatt, Alkantara Festival, Arena Ensemble, Festival de Música de Setúbal e outros. Nos últimos anos, o seu interesse orientou-se para a promoção da participação e do acesso às artes e cultura, fundamentais para a criação de sociedades mais justas.
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Pedro Penim
Nascido em Lisboa, é encenador, ator e dramaturgo. O seu trabalho estende-se também à programação, às conferências, à tradução e ao ensino, tendo já sido apresentado por todo o território português, bem como em diversos países da Europa, América do Sul, Ásia e Médio Oriente. É licenciado em Teatro pela Escola Superior de Teatro e Cinema, e tem um mestrado em Gestão Cultural pelo ISCTE. Fundou em 1995 o coletivo Teatro Praga, companhia emblemática da criação contemporânea, e em 2013 o espaço cultural Rua das Gaivotas 6. Em novembro de 2021 foi nomeado diretor artístico do Teatro Nacional D. Maria II.
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Rui Catarino
É atualmente presidente do Conselho de Administração do Teatro Nacional D. Maria II, e docente da Escola Superior de Teatro e Cinema. Gestor e produtor cultural trabalhou, ao longo de 25 anos, no São Luiz Teatro Municipal (diretor executivo), OPART (administrador), Fundação de Serralves (assessor da Direção-geral), Guimarães 2012 Capital Europeia da Cultura (equipa de Direção Executiva), Fundação GDA (consultor), entre outros. Foi assessor da vereadora da Cultura da Camara Municipal de Lisboa e do secretario de Estado da Cultura. Estudou no Conservatório Calouste Gulbenkian, em Braga, e licenciado em Economia pelo ISEG, pós-graduado em Gestão Cultural pelo ISCTE e Fellow Alumn do Institute of Arts Management at the Kennedy Center, em Washington.
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Rui Matoso
Rui Matoso é investigador em políticas culturais, docente na ESAD.CR e produtor. É mestre em Práticas Culturais para Municípios (FCSH – UNL), tendo obtido o título de especialista (IPL -Lisboa, 2017). Na ESAD.CR, leciona na licenciatura em Programação e Produção Cultural e no mestrado em Gestão Cultural. Investigou no ZKM | Center for Art and Media (Karlsruhe) e foi research fellow no Arquivo Vilém Flusser (Berlin, Universitat der Kunst). Foi consultor científico da Artemrede para o Plano Estratégico e Operacional 2015-2020.
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Victor Hugo Pontes
É licenciado em Artes Plásticas – Pintura, pela FBAUP, Porto. Em 2001, frequentou a Norwich School of Art & Design, Inglaterra. Tem o curso profissional de Teatro do Balleteatro Escola Profissional e o curso de Pesquisa e Criação Coreográfica do Fórum Dança. Em 2004, fez o curso de Encenação de Teatro na Fundação C. Gulbenkian e, em 2006, o curso do Projet Thierry Salmon – La Nouvelle École des Maîtres, dirigido por Pippo Delbono, na Bélgica e Itália. Como criador, inicia-se em 2003 com o trabalho Puzzle, apresentando as suas criações por todo o país e internacionalmente.
Programa
10:00 / Abertura
10:15 / Cultura com as pessoas para não desistirmos da democracia: Ideias para ativar a participação cultural, cultivar a democracia e ampliar a diversidade na arte
11:45 / Apresentação da publicação Atos – Arte, participação e território
14:30 / Arte participativa: ângulos e tensões de uma identidade
16:30 / A democracia cultural enquanto política pública
18:30 / Alcanço de André Dinis Carrilho
Parceria
A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.