Antero Hoje
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Auditório 3 Fundação Calouste GulbenkianCom Guilherme d’Oliveira Martins, Eduardo Lourenço, Luiz Fagundes Duarte e Nuno Júdice
Depois da realização das jornadas Antero Hoje, na Biblioteca e Arquivo Regional de Ponta Delgada, em novembro passado, a obra e a vida de Antero de Quental são evocadas na Fundação Calouste Gulbenkian dia 12 de dezembro. Nesta ocasião em que se assinala a passagem dos 175 anos sobre o nascimento do poeta, filósofo, pensador e agitador político açoriano, realiza-se uma homenagem na qual participam Guilherme d’Oliveira Martins, Eduardo Lourenço, Luiz Fagundes Duarte e Nuno Júdice.
Antero Tarquínio de Quental (1842-1891) nasceu em Ponta Delgada, no seio de uma família ilustre, descendente dos primeiros povoadores da ilha de São Miguel. Considerado um dos grandes sonetistas da literatura portuguesa, publicou a sua primeira obra, “Sonetos de Antero”, em 1861. Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, fundou A República – Jornal da Democracia Portuguesa, em 1870, e, com os protagonistas da Geração de 70 (que em Lisboa viriam a tomar o nome de grupo Cenáculo), a que pertencia, como Eça de Queirós, Oliveira Martins e Ramalho Ortigão, organizou a série de conferências democráticas do Casino Lisbonense, as chamadas “Conferências do Casino”, que acabaram proibidas após a quinta sessão.