Procuram-se ideias para qualificar os portugueses
A Fundação Calouste Gulbenkian vai apoiar 20 ideias que promovam a aprendizagem ao longo da vida. São as Oficinas do Conhecimento.
Seja em contexto laboral, num ambiente de proximidade e convivialidade, através de mecanismos capazes de chegar a públicos mais resilientes à qualificação e formação ou com recurso a novas tecnologias, as Oficinas de Conhecimento nascem para permitir que população adulta (maiores de 25 anos) e menos qualificada possa continuar a aprender.
A educação não formal generalizou-se nos últimos anos e em 2016 70% da população adulta conhecia pelo menos uma língua estrangeira. Ainda assim, os mais velhos (com idade igual ou superior a 45 anos) e menos escolarizados continuam a registar baixos níveis de participação em aprendizagem que os qualifique para melhor concretizarem a suas aspirações pessoais e as suas responsabilidades na sociedade. É sobretudo a esses que as Oficinas do Conhecimento pretendem chegar. Porque, independentemente dos contextos ou o domínio, a aprendizagem tem efeitos benéficos diretos na cidadania, equidade, participação democrática, saúde e bem-estar, coesão social, empregabilidade, sustentabilidade económica, social, ambiental, migração e demografia.
Assim, e com o intuito de criar e disseminar conhecimento junto desta população e de a preparar para os desafios do futuro, a Fundação Calouste Gulbenkian vai apoiar projetos que promovam competências básicas (literacia), tecnológicas, profissionais, sociais e emocionais. As candidaturas abrem no dia 9 de outubro.