Fanun Ruin

de Zia Soares

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Concebido no âmbito da programação paralela da exposição Europa Oxalá, este espetáculo prolonga reflexões sobre o passado colonial e os seus efeitos no presente, suscitando questões em torno da memória, da identidade e do luto.

FANUN RUIN começa no encontro com os crânios timorenses em Coimbra. Começa no revoltoso timorense desterrado para Angola e na angolana que se desterra. Começa nas perguntas.
Como eram os rostos dos decepados? Onde estão os restos dos corpos dos crânios?
Quando retornam os ossos usurpados? Quem os espera?
Quem ainda se lembra? Quem quer esquecer?
Como encarnar os ossos?
A atriz fala. Põe na voz a vida.

0: Ritos de Lorosae.
1882: Desterramento.
35: Crânios.
1959: Revoltosos.
1959: Desterramento.
1974: Autodesterramento.
2021: Ossos usurpados.
2022: FANUN RUIN

 

 


FICHA TÉCNICA

Autoria, Direção e Interpretação Zia Soares
Direção de arte Neusa Trovoada
Cocriação de vídeos António Castelo
Música Xullaji
Cocriação de movimento Lucília Raimundo
Iluminação Mafalda Oliveira
Elenco de vídeo Agostinho de Araújo, Aoaní Salvaterra, Domingos Soares, Fátima Guterres, Lídia Araújo, Lucília Raimundo, Manuel de Araújo, Priscila Soares
Assistência à cenografia Carlos Trovoada, Nig d’Alva
Técnico de som Luís Moreira
Fotografia António Castelo
Assistência geral Aoaní d’Alva
Cabelos Elizabete Manuel, Zu Pires
Maquilhagem Ana Roma
Produção Fundação Calouste Gulbenkian, SO WING
Apoios Centro Cultural da Malaposta, Polo Cultural Gaivotas Boavista

Zia Soares é uma artista apoiada pela apap – Feminist Futures, um projeto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia

Agradecimentos Domingos Soares e Priscila Soares, Agostinho de Araújo, Ana Alves, António Soares Nunes, Bruno Sena Martins, José Amaral, Luís Costa, Manuel de Araújo

* Originalmente prevista para 15 de julho de 2022, a estreia de Fanun Ruin foi adiada por motivos de saúde, pelo que o espetáculo será apresentado fora do calendário da exposição.


BIOGRAFIAS

Zia Soares é encenadora e atriz. Filha de pai timorense e mãe angolana, nasceu em Angola, reside em Portugal e trabalha regularmente na Guiné-Bissau, em São Tomé e Príncipe e em Portugal.

É diretora artística do Teatro GRIOT, companhia onde encenou LUMINOSO AFOGADO, a partir de Al Berto; O Riso dos Necrófagos, de sua autoria, nomeado para Melhor Espetáculo no âmbito do International Prize of Teresa Pamodoro (Itália) e Uma dança das florestas, de Wole Soyinka.

É cofundadora do projeto artístico SO WING.
O seu trabalho desenvolve-se sempre em estreita colaboração com artistas interdisciplinares como Kiluanji Kia Henda, Mónica de Miranda, Neusa Trovoada ou Xullaji.

Neusa Trovoada é cenógrafa e artista visual. Desenvolve projetos no cruzamento entre as artes visuais e a performance. Nasceu em Angola e vive em Portugal. É formada em Design de Comunicação pela Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos e frequenta o mestrado em Teatro, especialização em Design de Cena, na Escola Superior de Teatro e Cinema.

Foi cofundadora da plataforma AKA – Art.Known.As e do leve-leve coletivo. Colabora com o Teatro GRIOT desde 2018. É cofundadora do projeto artístico SO WING. Apresentou projetos em Angola, São Tomé e Príncipe, Portugal, Espanha, Itália, França, Reino Unido e Canadá.

Apoio

Co-produção

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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