Cátedra de Inovação Social entregue a Pedro Oliveira

O fundador da premiada Associação Patient Innovation assumiu a cátedra Gulbenkian dedicada ao Impacto e Inovação Social na Nova SBE.
07 out 2019

Engenheiro naval de formação e empreendedor por vocação, Pedro Oliveira, que é também mestre em Investigação Operacional e Engenharia de Sistemas e doutor em Gestão de Operações, Tecnologia e Inovação, é o novo responsável pela Gulbenkian Chair of Impact Economy, na Nova SBE (School of Business and Economics). Nas suas novas funções terá, sob a sua responsabilidade, a formação para executivos Paradigm Shift, o mestrado em Inovação Social e a investigação e desenvolvimento de novos conteúdos académicos em áreas como o leadership for impact, entrepreneurial learning ou system change. No fundo, será o responsável por tudo o que é feito no âmbito da parceria entre a Fundação Calouste Gulbenkian e a Nova SBE e que as duas instituições pretendem que contribua, a curto prazo, para a formação de mais talento na área do impacto e do empreendedorismo e, a longo prazo, para a transformação da atitude das organizações.

A viver na Dinamarca desde 2018, Pedro Oliveira passará a dividir-se entre Copenhaga e Lisboa, sempre com a inovação como norte. Entre aviões, respondeu a três perguntas sobre este novo desafio.

 

A cátedra Gulbenkian será um trabalho a tempo inteiro? Muda-se para Lisboa ou mantém-se em Copenhaga?

Sou Professor na Copenhagen Business School (CBS) e tenciono manter a minha ligação à CBS e à Dinamarca. Na CBS coordeno vários projetos na área da inovação – entre os quais um mestrado em Innovation in Health Care e o EIT Health –, trabalho na expansão da Patient Innovation, bem como num novo projeto, o Patient Innovation Bootcamp, que será realizado também no contexto da cátedra da Gulbenkian.

 

O que o levou a Copenhaga, em 2018?

Em 2018 percebi que, para continuar a desenvolver o projeto Patient Innovation e a minha área de investigação, beneficiaria em voltar a sair de Portugal. A decisão foi difícil, mas felizmente tive excelentes ofertas de universidades estrangeiras. Acabei por optar pela CBS, por ter um excelente departamento de inovação (Strategy & Innovation) e por haver, nos países nórdicos, um grande interesse no meu projeto – não apenas na CBS, mas também por parte da indústria e outras organizações.

 

Quais as suas expetativas? Que resultados espera alcançar com esta cátedra em inovação social?

Ao aceitar a cátedra Gulbenkian quero voltar a ter um espaço de atuação em Portugal que, neste caso, será amplificada pela associação a duas instituições nacionais muito prestigiadas e respeitadas, a Fundação Gulbenkian (que apoia o Patient Innovation desde o início) e a Nova SBE. Na minha experiência pessoal, senti que por vezes é mais fácil ter impacto e reconhecimento fora do país. Gostaria de contribuir para que deixe de ser assim. Com a alavanca da cátedra da Gulbenkian e das iniciativas que lhe estão associadas, e com o apoio da Nova SBE e da CBS, espero contribuir para o desenvolvimento e reconhecimento de mais iniciativas de inovação social no nosso país.

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