Apps for Good 2019

Na final da quinta edição do concurso, 22 equipas de escolas de todo o país apresentaram soluções tecnológicas para diferentes problemas sociais – do daltonismo ao resgate de animais.
Apps for Good 2019
01 out 2019

Nesta edição do Apps for Good participaram 323 escolas de todo o país, com 836 professores envolvidos. A final do concurso, onde foram atribuídos dez prémios, teve lugar na Fundação Calouste Gulbenkian, a 13 de setembro, e desafiou os alunos finalistas a demonstrar o trabalho que desenvolveram ao longo do programa.

“Color You”, uma aplicação que visa integrar e facilitar o quotidiano das pessoas daltónicas, ganhou o 1.º prémio do ensino secundário. Desenvolvida por cinco alunos do Instituto dos Pupilos do Exército, com 17 e 18 anos, esta aplicação vai permitir ao utilizador identificar uma cor a partir de uma fotografia para reprodução futura, além de conter informações sobre os vários tipos de daltonismo, testes de despiste e ainda um conjunto de curiosidades sobre a forma como os daltónicos veem e interagem com o mundo.

O 1.º prémio no ensino básico foi para a Escola Básica e Secundária do Levante, da Maia, pela “Must Be Green”, uma aplicação para telemóvel que pretende ajudar a encontrar empresas para limpar os terrenos, permitindo comunicar via chat com os responsáveis e pedir orçamentos.

No segundo lugar do secundário e básico ficaram, respetivamente, os criadores da “Coursly”, do Agrupamento de Escolas de Padrão da Légua, uma app que fornece simuladores de médias e testes vocacionais para ajudar os alunos do ensino secundário a escolher o curso superior mais adequado para si; e a “Rescue Pets”, do Agrupamento de Escolas de Saboia, uma plataforma móvel e web para proporcionar ao público em geral um modo prático de intervir em situações de abandono de animais.

No terceiro lugar ficou a “Polumap” (Escola Secundária Serafim Leite), que pretende ser uma app móvel e um sítio web onde todos os utilizadores, em tempo real, identifiquem os locais onde existe poluição, como as lixeiras a céu aberto, de forma a gerar uma atuação sobre esses pontos; e a onlyHEAL (Escola Básica e Secundária do Levante da Maia), uma plataforma digital que estabelece a ligação direta entre utentes e farmacêuticos, para partilha de conselhos, planos de toma de medicamentos, etc.

Foram ainda atribuídos prémios à app SOS Adolescência, que envia dicas e soluções para ajudar adolescentes com problemas de bullying ou outros; ao jogo InvasorasCV, que quer informar e sensibilizar os cidadãos para as espécies de plantas invasoras e os problemas que estas causam; e à plataforma AEEG Alugin, que permitirá gerir o aluguer dos gimnodesportivos do Agrupamento de Escolas Eduardo Gageiro. Rita Polido, da Escola Básica e Secundária do Levante da Maia, ganhou o Prémio Jovem Aluna.PT.

O Apps for Good é um programa educativo tecnológico com origem no Reino Unido, desenvolvido pela CDI Portugal, que desafia alunos e professores a desenvolverem aplicações para smartphones ou tablets, mostrando-lhes o potencial da tecnologia na transformação do mundo e das comunidades onde se inserem. Conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian desde a primeira edição, em 2015.

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